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Mortal Kombat 1, o brutal regresso da saga, a Crítica

Um dos jogos mais esperados do ano já está finalmente disponível! Será que “Mortal Kombat 1” vai saciar a sede sanguinária dos fãs da saga? 

Quando pensamos em jogos de lutas existem algumas sagas que surgem logo na mente – “Tekken”, “Street Fighter”, “Virtua Fighter”, “Soulcalibur”, entre outros. Mas dentro deste género, há um que se destaca facilmente dos demais, pela sua violência explícita.

“Mortal Kombat”, uma saga iniciada em 1992, gerou imensa discussão, numa altura em que o mundo dos videojogos estava longe de ser o que é hoje. A sua violência extrema cativou os jogadores, mas ao mesmo tempo, não foi muito bem visto, muito por culpa das Fatalities. Ainda assim, é considerada uma das melhores sagas de luta de sempre. 

Depois de “Mortal Kombat 11”, de 2019, e a vitória de Liu Kang sobre a Guardiã do Tempo, Kronika, “Mortal Kombat 1” segue a nova história (e linha do tempo) que Liu Kang criou. No entanto, nem tudo correu como planeado, e é aí que entramos para ajudar, e é aqui o primeiro ponto que vamos abordar.

A Nova (história) linha temporal

Mortal Kombat 1
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Quando falamos em historia singleplayer, espera-se sempre alguma liberdade para o jogador, com várias tarefas para realizar. Num jogo de luta, o principal foco é isso mesmo, o combate, e não há muito mais que se possa fazer. Se isso acontecer, o género acaba por fugir ao seu propósito, como aconteceu numa das entradas de “Tekken“, que tinha um modo livre, longe do habitual jogo de luta. Nesse sentido, em “Mortal Kombat 1”, o modo de história é uma autêntica espada de dois gumes, ou seja, poderá agradar a muitos, mas também vai aborrecer outros tantos, dependendo da forma como jogam.

A história tem cerca de cinco horas, e os únicos momentos em que, de facto, jogamos, são nos momentos de luta, como é de esperar. Mas a história (sem entrar em spoilers) está bem construída, num bom ritmo, que acaba por “agarrar” a nossa atenção. Mas com isto, vem o lado mau. Numa visão mais pessimista (ou realista), o modo história mais parece um autêntico filme, e se decidirem saltar as partes cinematográficas, o modo de história será apenas umas várias dezenas de lutas sem sentido e conexão entre elas.

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Mesmo para quem ache esta inevitável parte aborrecida, valerá cada segundo. Por isso aconselho passarem o modo história, sobretudo para quem é fã de longa data. E já que estamos a falar dos combates, aproveito para abordar os mecanismos de jogo. Os mesmos não fogem muito da linha das clássicas combinações deste género, mas “Mortal Kombat 1” suavizou o processo, a fluidez dos ataques é muito bem-vinda, sobretudo para os jogadores mais inexperientes. Contudo, se jogaram o último, sentiram uma certa diferença, onde os mecânicos eram mais agressivos.

Mortal Kombat 1
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E os gráficos?

Outra parte importante do jogo são os gráficos. E aqui, a plataforma que escolherem irá ter um forte impacto na visualidade. Por exemplo, circulam imagens dos gráficos (quase) rudimentares da Nintendo Switch, mas tendo em conta a potência da consola, em comparação à da PlayStation 5, era difícil igualar.

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Esta análise foi feita na PlayStation 5, por isso, tivemos os melhores gráficos que o jogo podia oferecer, mas que na nossa opinião, podiam ser ainda melhor. Em certos momentos, as personagens parecem mesmo reais, carne e osso, mas noutros já deixa um pouco a desejar.

Mas apesar disso, estão fluidos e limpos, e é isso que se quer. Podem melhorar um pouco os mesmos, com certas definições da consola e da própria televisão. 




Os outros Modos

Voltando aos modos de jogo, existem outros dois para experimentarem, as invasões e as torres. As invasões, é na nossa opinião, o melhor modo do jogo, divertido, interativo, com umas nuances de RPG, e uma disposição a relembrar os mapas de “Super Mario”. O modo é feito por Seasons, por isso, a cada 45 dias, há uma nova, e todo o progresso que tínhamos feito até então volta do início.

A duração deste modo varia entre 6 a 8 horas, por três mundos diferentes. Em cada um deles vamos ter adversários diferentes, com lutas secretas, emboscadas, boss’s variados e muita diversão violenta como a saga nos habitou. Ao colocarem Seasons neste modo, convida os jogadores a regressar de tempos em tempos, sempre com um difícil e diferente boss final.

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As altas Torres

No outro modo, as torres, a própria palavra explica o conceito. São torres compostas por várias duplas que temos de derrotar. Existe uma torre de 6, 8, infinita e infinita sem recuperar a vida. Um divertido modo para praticar. Mas no final, pode acabar por ser repetitivo, mas conforme a personagem que utilizemos, temos um final diferente em cada torre.

Mortal Kombat X PS Plus
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E claro, para o fim, o modo online. Infelizmente, para jogarem o modo online de “Mortal Kombat 1” terão de ter a PlayStation Plus, e com alguns troféus online, também será preciso a mesma para conseguirem platinar. Um problema para os caçadores de troféus.

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Mas caso tenham o serviço da Sony ativo, é um modo a ter em conta, ideal para levar as nossas capacidades mais além. Mas é basicamente isso, treinar, porque no final não passa disso, é dentro da linha dos modos online dos outros jogos. No final, as invasões acabam por ser o melhor modo do “Mortal Kombat 1”.

Passados quatro anos da última entrada, “Mortal Mombat 1” não perdeu a sua mística, a violência brutal que nos têm habituado. Podia ter sido muito melhor do que acabou por ser, tendo em conta que era um dos lançamentos mais esperados do ano. Ainda assim, é um sólida entrada na saga que irá proporcionar centenas de horas de luta aos seus fãs.

TRAILER | MORTAL KOMBAT 1, A ENTRADA MAIS RECENTE DE UMA DAS MELHORES SAGAS DE SEMPRE

Reservaste o jogo? Já experimentaste? 

  • JOGABILIDADE - 90
  • GRÁFICOS - 85
  • SOM - 70
  • HISTÓRIA - 80
81

Conclusão:

Passados quatro anos da última entrada, “Mortal Mombat 1” não perdeu a sua mística, a violência brutal que nos têm habituado. Podia ter sido muito melhor do que acabou por ser, tendo em conta que era um dos lançamentos mais esperados do ano. Ainda assim, é um sólida entrada na saga que irá proporcionar centenas de horas de luta aos seus fãs.

Pros

  • Uma história bem conseguida sobre os eventos seguintes ao último jogo;
  • Jogabilidade fluída;
  • Modos divertidos;

Cons

  • Modo Criação: Ficou a faltar um modo para criar o próprio guerreiro;
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