Noël Czuczor em "The Auschwitz Report" © D.N.A. Production

The Auschwitz Report | Entrevista exclusiva ao ator Noël Czuczor

Falamos com Noël Czuczor, protagonista de “The Auschwitz Report”, drama sobre o Holocausto e representante da Eslováquia nos Óscares 2021. 

“The Auschwitz Report” (ou no título original “Správa”) foi o filme escolhido pela Eslováquia para a representação do país na categoria de Melhor Filme Internacional nos Óscares 2021. Não foi selecionado pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas para o grupo dos finalistas e, infelizmente não esteve na corrida à estatueta dourada – como aconteceu com o representante português “Vitalina Varela“.

De qualquer forma, não quisemos deixar de partilhar contigo esta história tão necessária, sobre duas figuras reais responsáveis por denunciar o genocídio de judeus, ciganos, polacos, comunistas, homossexuais, prisioneiros de guerra, deficientes, gémeos e anões em Auschwitz-Birkenau, onde foram mortos entre um milhão e trezentos mil a três milhões de pessoas.

Desde logo, há que perceber o quanto “The Auschwitz Report” demarca-se dos restantes projetos sobre aquele evento trágico. Aparentemente a temática poderá não ser apelativa para a maioria dos espectadores, familiarizados com o Holocausto aprofundado em obras como “Noite e Neblina” (Alain Resnais, 1956), “Fuga de Sobibor” (Jack Gold, 1987), “A Lista de Schindler” (Steven Spielberg, 1992), “A Vida é Bela” (Roberto Benigni, 1998), “O Pianista” (Roman Polanski, 2002) ou o mais recente “Filho de Saul” (László Nemes, 2015), vencedor do Óscar de Melhor Filme de Língua Inglesa pela Hungria em 2016. A diferença é que “The Auschwitz Report” é um complemento a essas histórias, é um outro ponto de vista sobre dois homens praticamente esquecidos da História, cujos atos foram importantes para a divulgação pública dos horrores ocorridos no campo de concentração mais famoso do mundo.

Baseado no profundo livro “Escape From Hell: The True Story of the Auschwitz Protocol” de Alfred Wetzler (disponível em fnac.pt) e inspirado em factos verídicos, “The Auschwitz Report” é sobre a denúncia das atrocidades alemães por parte de Alfred Wetzler e Rudolf Vrba, dois indivíduos que conseguiriam fugir ao horror a 7 de abril de 1944 e tiveram coragem de denunciar o impensável. Os relatórios Vrba-Wetzler disponíveis no livro para além de denunciarem e contabilizarem as mortes, continham informações precisas sobre as instalações de Auschwitz–Birkenau, dos trabalhos forçados desempenhados pelos homens e da rotina de chacina executada pelos Nazistas.

O trailer de “The Auschwitz Report” pode ser visto abaixo. Nos Estados Unidos, os direitos de distribuição estão a cargo da Samuel Goldwyn Films, uma das principais distribuidoras de filmes estrangeiros naquele país. Em Portugal a estreia está anunciada para depois do verão.

“The Auschwitz Report” | Trailer legendado em inglês

Curiosamente, o relatório Vrba-Wetzler quando publicado pelas entidades mediáticos norte-americanas teve que ser editado, pois muitos pensavam que o público não acreditaria em tamanha maldade e destruição. A publicação foi feita a 15 de junho de 1944 pela BBC e depois em 20 de junho pelo The New York Times, e com a ajuda do Papa Pio XII, da Cruz Vermelha Internacional e dos líderes dos países Aliados, mais de 120 000 indivíduos conseguiram ser salvos em Budapeste da deportação pelo respetivo campo de concentração.

Uma história tão heróica como a de Wetzler e Vrba precisava de ter espaço na MHD e precisa de chegar aos nossos leitores que certamente a desconhecem. Por essa razão e ainda em temporada de prémios 2020/2021, tivemos o prazer de falar com um dos protagonistas desta história Noël Czuczor, o jovem ator eslovaco de 32 anos que dá vida a Alfred Wetzler.

Conhecido do público português pela sua participação na obra britânica “Ofélia” (Claire McCarthy, 2018) – o seu único projeto estreado em solo nacional -, Noël Czuczor apresenta-nos uma prestação honesta de um homem que não perdeu a fé para expor a verdade. Para Noël foi um trabalho complexo física e psicologicamente, que lhe deixou praticamente sem chão após o término das filmagens. Sentimos isso ao ter acesso exclusivo ao filme que ainda não chegou a Portugal (os cinemas de Portugal Continental acabam de reabrir com bons números) e que promete uma sessão como um verdadeiro murro no estômago.

O ator sabe bem o peso que a obra quer ter e por isso entregou-se de alma e coração nesta colaboração com o realizador Peter Bebjak, com quem já havia colaborado em “Cistic” (2015), a sua estreia no grande ecrã como o qual arrecadou o IGRIC Award de Melhor Ator Principal, prémio mais importante de cinema da Eslováquia.

The Auschwitz Report
Peter Ondrejička e Noël Czuczor em “The Auschwitz Report” © D.N.A. Production

The Auschwitz Report” mantém-se firme ao longo dos seus 93 minutos de duração e argumenta como o anti-semitismo em Auschwitz–Birkenau poderia ser evitado, caso tivessem sido tomadas as devidas precauções pelos Aliados. Segundo a longa-metragem, alguns dos residentes do campo esperavam o bombardeamento do local por helicópteros, algo que nunca aconteceu. Hoje, Auschwitz–Birkenau mantém-se incontável, sendo um dos museus europeus de memória da Segunda Guerra Mundial, além de Património Mundial da Humanidade e local de reflexão sobre os eventos mais chocantes do último século.

Para o talentoso e promissor Noël Czuczor, o seu filme mantém um diálogo com os dias de hoje, onde muitos políticos de extrema-direita continuam a defender o ataque às minorias étnicas, através do uso da violência e genocídio e insultam qualquer pessoa de filosofia, religião ou sexualidade diferente. “The Auschwitz Report” é um filme político, mas antes de ser político é um filme humano, sobre a busca da humanidade e bondade que deveria existir em cada um de nós. No final da sessão percebemos que “The Auschwitz Report” é um filme que transmite esperança.

No elenco de “The Auschwitz Report” encontram-se os nomes de Peter Ondrejička, Kamil Nozynski e Wojciech Mecwaldowski de “11 Minutos” (Jerzy Skolimowski, 2015) grande vencedor do LEFFEST em 2015. Conta ainda com a participação do ator britânico John Hannah, o desastrado tio Jonathan da trilogia original “A Múmia” (1999-2008) e nomeado aos BAFTA de Melhor Ator Secundário por “Quatro Casamentos E Um Funeral” (Mike Newell, 1994). Depois de contextualizarmos a trama deste filme, e feitas as respetivas introduções passemos finalmente a palavra a Noël Czuczor.

The Auschwitz Report
Peter Bebjak em “The Auschwitz Report” © D.N.A. Production

MHD: Olá Noël, muito obrigado por esta oportunidade única e em exclusivo para a MHD. Esta será a primeira vez que muitos espectadores portugueses conhecerão o teu filme “The Auschwitz Report” e até as suas personagens na qual a obra se inspira. Poderás contar-nos um pouco mais sobre Alfred Wetzler e Rudolf Vrba, heróis praticamente desconhecidos?

Noël Czuczor: O filme é sobre estes dois homens, pessoas reais que em 1944 conseguiram escapar ao campo de concentração de Auschwitz-Birkenau. Eles realmente caminharam até à Eslováquia para exibir este relatório onde relatavam detalhadamente o que estava a acontecer nos campos. “The Auschwitz Report” é basicamente a história da sua fuga, desde o momento em que se escondem até ao momento em que escapam e tentam persuadir homens importantes a acreditar neles. Era uma época muito estranha e nem todas as pessoas acreditaram naquilo que aconteceu.

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Noël Czuczor em “The Auschwitz Report” © D.N.A. Production

MHD: Como é que o trabalho do cineasta Peter Bebjak oferece um nova perspetiva sobre o livro “Escape From Hell: The True Story of the Auschwitz Protocol”? 

Noël Czuczor: Essa é uma boa pergunta. Eu li o “Escape From Hell: The True Story of the Auschwitz Protocol” inúmeras vezes. Quero dizer, essa foi a minha incursão naquele mundo. Quando me preparei para este papel era a única ferramenta que tinha, uma vez que não tive a experiência de vida da minha personagem, o Alfred Wetzler. Essa era a parte mais complicada para mim e, portanto, o livro tornou-se a minha Bíblia. Claro que o livro quando transformado em filme é sempre muito diferente, afinal são medias distintos.

Diria que com o filme temos uma autêntica jornada cinematográfica, uma jornada dos sentidos como lhe gosto de chamar. Tens o som, os atores, a direção de arte, a fotografia e tantas outras ociosas. O Peter Bebjak como realizador e argumentista conseguiu aproximar-se o mais possível àquilo que o livro comunicava. Tirou o peso das palavras e transformou-as em silêncio, pois muitas vezes a minha personagem passa bastante tempo tácita.

MHD: Agora que nos falas sobre a tua personagem e sobre este processo de preparação gostaríamos de saber quanto peso perdeste para o filme? Será que nos poderias falar das transformações físicas que ultrapassaste durante a produção de “The Auschwitz Report”? 

The Auschwitz Report
Noël Czuczor em “The Auschwitz Report” © D.N.A. Production

Noël Czuczor: Certo. Eu lembro-me que antes da rodagem tive mais ou menos entre seis a sete meses para me preparar. Tive muito tempo e portanto as transformações pelas quais passei não foram assim tão rápidas. Eu comecei a preocupar-me com o peso, porque teria de o fazer. Para “The Auschwitz Report” perdi 18 quilos. Além disso, estava muito nervoso para este filme, pois como disse antes, gosto de aproveitar parte da minha experiência para as minhas personagens e isso não aconteceu aqui.

O aspecto físico da preparação não foi fácil, sobretudo ao início. Não foi muito bom passar por tudo isto, porque eu estava com uma dieta restrita e, basicamente, treinava todos os dias durante oito meses. Com o decurso do tempo, eu percebi onde queria chegar e obviamente percebi que era viável para a história. Sinto então que a parte mais díficil na procura pela personagem esteve relacionada com a experiência, com o meu íntimo. Depois disso, consegui ir em frente com a mudança exigida para o meu corpo.

Não posso deixar de mencionar o quanto algumas sequências foram difíceis para todos os envolvidos nas filmagens de “The Auschwitz Report“. Não só para os atores ou para os duplos, como também para toda a equipa técnica. Filmámos muitas das sequências em condições de frio extremo. Hoje quando olho para os restantes trabalhos que fiz penso ‘este dia não foi nada fácil’. Neste filme foi diferente. Todos os dias foram complicados e exigentes, mas não me importei. Quer quando estive pendurado com uma corda ao pescoço e chovia imenso ou quando estava totalmente mergulhado em água gelada. Passei por uma série de coisas das quais nunca mais me vou esquecer. Física e emocionalmente foi muito difícil.

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Noël Czuczor em “The Auschwitz Report” © D.N.A. Production

MHD: Como é que um ator que trabalha num filme sobre o Holocausto lida com esse acontecimento decorrido num passado não muito distante? 

Noël Czuczor: Meu Deus, eu acho que não existe uma maneira de lidar com isso, percebes? Mesmo que não tenha passado pelo Holocausto, pois vivo agora e não consigo ter a experiência pela quais passaram aquelas pessoas, só de pensar nisso e de ler todas as informações possíveis e imagináveis sobre esse tempo pareceu-me apavorante.

Acredita em mim quando eu digo que realmente li vários livros e vi vários filmes e documentários sobre o assunto. Foi algo estranho e agora que penso nisso sinto-me bastante emocionado. Peço desculpa.

MHD: Toma o teu tempo. Temos a noção que esta é uma temática bastante comovedora. 

Noël Czuczor: Quando penso sobre o assunto, emociono-me. Portanto eu não sei mesmo como lidar com essas situações. Como ator durante a filmagem tive as minhas maneiras. No set de rodagem eu tinha um caderno de notas e aproveitava para tirar os meus apontamentos enquanto filmámos. Aquilo serviu-me de terapia, foi o meu diário para expor a minha perspetiva. Escrevia coisas bastante inquietantes.

Como é que o ser humano consegue fazer tanto mal aos outros? É completamente inacreditável. Eu comecei a me envolver no projeto e no final da rodagem de “The Auschwitz Report”, senti-me muito esgotado. Eu cresci muito, mas as coisas pelas quais passei depois foram relativamente estranhas. Muitos dirão que foi apenas um filme, contudo para mim foi uma experiência muito, muito difícil.

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John Hannah, Peter Ondrejička e Noël Czuczor (de costas) em “The Auschwitz Report” © D.N.A. Production

MHD: Sim, todos nos sabemos que é apenas um filme, mas os filmes têm um dever para com os espectadores, têm uma mensagem a transportar. Acreditas, no entanto, que há algumas pessoas hoje em dia que não acreditam no Holocausto?

Noël Czuczor: Certamente que existem. Aqui na Eslováquia temos um partido político [diz referindo-se ao partido racista e xenófobo Kotlebists – People’s Party Our Slovakia] que acredita e defende a ideologia Nazi. Por vezes surgem em público e defendem que o Holocausto nunca aconteceu. Essa ideia está por todo o lado neste mundo. É por isso que “The Auschwitz Report” é um filme importante.

Algumas pessoas referem que o tema do Holocausto está gasto em termos cinematográficos e que já foi trabalhado imensas vezes. Existem sim muitos filmes sobre o Holocausto, mas cada um deles é distinto, oferece uma visão diferente e são feitos em momentos distintos. Considero relevante a produção de filmes e livros sobre esse período específico, porque em breve não teremos estes sobreviventes entre nós a falarem sobre o assunto. Além disso, a História altera-se, mas os genocídios continuam a acontecer. O Holocausto não foi o primeiro, nem foi o último.

The Auschwitz Report
Lars Rudolph em “The Auschwitz Report” © D.N.A. Production

MHD: Que marca acreditas que “The Auschwitz Report” poderá deixar nos espectadores mais novos, sobretudo aqueles que estão a aprender mais sobre a História e conhecem pouco ou nada sobre o Holocausto? 

Noël Czuczor: Acho que deverão entender o quanto a liberdade consegue ser retirada com tanta facilidade. Não quero ser piegas, mas para mim a liberdade pode não ser dada como algo certo, como um bem adquirido. “The Auschwitz Report” fala-nos sobre isso.

Temos a sorte de hoje em dia sermos capazes de tomar as nossas próprias decisões e isso é ótimo. Podemos entrar no telemóvel, navegar na internet e passar por uma série de notícias e conseguimos aceder a todas as informações. Através disso, deparamo-nos com histórias de pessoas que estão a ser privadas da sua liberdade. Isso enfurece-me. Depois de fazer este filme comecei a estar ainda mais atento para essas situações e a estar mais consciente sobre aquilo que acontece em alguns países.

MHD: Agora que já falámos o suficiente sobre “The Auschwitz Report” será que nos podes dizer quais são os teus planos para o futuro? 

Noël Czuczor: Rodei “The Auschwitz Report“, depois terminei uma série de projetos e o meu último filme foi uma comédia intitulada “Láska hory prenáša” [na tradução literal para português quer dizer ‘A montanha carrega o amor’], de Jakub Machala. Serviu-me para variar um pouco e fugir à minha zona de conforto. Estava tão entusiasmado por participar numa comédia por ser um género bastante diferente. Dou a vida a um narcotraficante e alcóolico nessa comédia e senti-me mais aliviado, por ser uma experiência mais leve e divertida. Foi ótimo.

Conseguimos filmar “Láska hory prenáša” por completo em março, além disso continuo a participar numa série de TV aqui na Eslováquia. Eu tenho trabalho e sinto-me grato por isso. No meio deste mundo em que vivemos nada é certo e eu estou muito feliz por estar a trabalhar, por interpretar bons personagens e entregá-los ao público.

The Auschwitz Reportv

MHD: Parabéns por tanto trabalho. Será que nos poderias recomendar filmes que tens visto e que te certamente surpreenderão também os leitores da MHD? 

Noël Czuczor: Eu sou um grande cinéfilo, tu sabes disso. Mas perguntar-me quais são os realizadores ou filmes que me têm surpreendido assim ao calhas é um pouco difícil de responder. Não me vem ninguém à cabeça. Eu tenho os meus filmes preferidos e adoro descobrir novos talentos, como qualquer espectador. Parece que acontece poucas vezes, mas lá de vez em quando, vejo um filme e fico completamente maravilhado.

Vi alguns filmes durante a atual temporada de prémios, como “Ammonite” de Francis Lee com Kate Winslet e Saiorse Ronan. Sinto que o filme não teve o reconhecimento merecido. Foi tão trabalhado em termos das performances das atrizes, como da música e tudo o resto. Claro que também vi “Nomadland – Sobreviver na América” e “Minari”. Já comprei a banda-sonora em vinil do Emile Mosseri, porque estou apaixonado pelos seus sons. Recomendo inclusive “Kajillionaire” da Miranda July com Evan Rachel Wood, com banda sonora também da autoria do Mosseri. Adoro cinema norte-americano e também cinema europeu. Apesar da minha rotina de trabalho gosto sempre de descobrir coisas novas.

ammonite critica

MHD: Aqui na nossa equipa somos todos fãs desses filmes. Não nos poderemos esquecer que o teu filme “The Auschwitz Report” foi a submissão oficial da Eslováquia para os Óscares 2021 na categoria de Melhor Filme Internacional. Parabéns por isso.

Noël Czuczor: Isso foi incrível. Teria sido ainda melhor se tivesse sido nomeado, mas só a submissão para mim foi uma honra extraordinária.

MHD: Esperemos que a nossa entrevista crie interesse na distribuição de “The Auschwitz Report” em Portugal, afinal já passou pelas salas do nosso país vizinho e está disponível no Brasil. 

Noël Czuczor: Sim, muito obrigado pelo teu interesse. A minha única esperança é que as pessoas vejam o filme. Eu sei que não fizemos um filme da Marvel, com inúmeros efeitos visuais, mas espero que o público apareça em sala e veja este maravilhoso filme. É o meu maior sonho este momento. Enfim, espero que consigamos todos aproveitar a nossa liberdade.

MHD: Obrigado novamente e voltaremos a falar em breve! 

The Auschwitz Report” tem estreia anunciada em Portugal para o próximo dia 16 de setembro. Já estreou em Espanha e no Brasil (em plataformas de video on demand). Se queres conhecer mais sobre este período da história recomendamos-te os melhores filmes sobre o conflito armado da II Guerra Mundial, numa seleção feita em exclusivo pela MHD.

Terminamos o nosso artigo de entrevista a Noël Czuczor de “The Auschwitz Report” com o documentário “Auschwitz: The Forgotten Evidence”, do canal de Youtube Reel Truth History Documentaries e onde são expostas fotografias aéreas precisas sobre as instalações e levanta sérias questões sobre a inação dos Aliados perante tudo o que ocorria naquele local de morte.

Na plataforma de streaming e video-on-demand Filmin Portugal conseguirás encontrar “Shoah”, a opus de nove horas de duração sobre o Holocausto.

Abaixo partilhamos contigo o vídeo da entrevista ao ator disponível no nosso YouTube. 

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