Dave Filoni revela possibilidade de regresso muito aguardado à saga Star Wars
A saga de “Star Wars” tem estado em declínio na popularidade e a nova série é um excelente exemplo disso. Dave Filoni fala sobre o potencial regresso de George Lucas.
Sumário:
- Lançado em 1977, “Star Wars” abalou a cultura, o cinema e milhões de espectadores por todo o mundo.
- George Lucas “estabeleceu” os principies do género de ficção científica no cinema com uma saga que é exemplo para muitas outras.
- Já de fora à vários anos, Dave Filoni revela o potencial regresso do criador da saga numa altura muito critica.
Já com nove filmes na história principal, entre outros tantos spin-offs e séries, a saga de “Star Wars” é um feito impressionante. George Lucas “estabeleceu” os principies do género de ficção científica no cinema com uma saga que é exemplo para muitas outras. Desde 1977 a cultura popular nunca mais foi a mesma.
O lançamento de “Star Wars” abalou a cultura, o cinema e milhões de espectadores por todo o mundo. Um dos melhores filmes de ficção científica com um impacto geracional que ainda hoje dura. No entanto parece que a saga está a quebrar o ritmo e a popularidade. O exemplo perfeito dessa quebra é a nova série “Star Wars: The Acolyte”.
No agregador de criticas Rotten Tomatoes, apesar de ter obtido 84% de aprovação por parte dos críticos, a nova série obteve 15% de classificação entre os fãs. Neal Justin, da Minneapolis Star Tribune, escreve, “a visão de um sabre de luz a ganhar vida tornou-se tão emocionante como acender um candeeiro de mesa”. Numa época cinzenta pela qual a saga passa, Dave Filoni, responsável por várias séries do universo como “The Mandalorian” e “Ahsoka“, falou sobre o potencial regresso de George Lucas à saga.
O potencial regresso do criador
No podcast Happy Sad Confused, de Josh Horowitz, o realizador norte-americano, que é visto como o grande sucessor de George Lucas, revelou o futuro da saga, que pode passar por um regresso muito especial – “ele tem um museu para terminar, vai ser uma experiência e um projeto fenomenal para todos verem. Nunca deixo de me surpreender com a forma como George dá sempre tudo, em toda a sua vida. Quer se trate dos empregos que todos vamos ter quando ele morrer, contando histórias numa galáxia que ele criou, quer se trate da construção de um museu para que muitas crianças possam experimentar a arte, a arte narrativa, e inspirar-se nessa arte e talvez um dia contar histórias. Ele está sempre a dar e por isso sou muito cauteloso. Recebi muita orientação dele”. Dave Filoni vê George Lucas como Obi-Wan foi para Anakin, antes de virar para o lado negro da força.
Dave Filoni falou ainda sobre o potencial regresso do criador – “dirias que não? O edifício onde trabalho é alugado ao George, por isso ele tem as chaves todas. Ele pode entrar diretamente, ele tem o código. Digo-vos, tudo o que ele inventasse seria diferente. Ele era sempre o mais surpreendente naquilo que fazia e na forma como levava as coisas para a frente. Mesmo quando se trata de uma coisa simples para as pessoas, como a Ahsoka chamar ao Anakin ‘SkyGuy’ ou ele chamar-lhe ‘Snips’. No início, eu pensava: ‘Não sei, nunca vi isso em Star Wars. Como é que isso funciona?’ E à medida que foi passando, anos mais tarde, começámos a ver: ‘isto é como uma conversa de irmão mais velho e irmã mais nova’. E agora vale a pena para nós, todos estes anos depois”.
A verdadeira razão da saída do criador
Numa entrevista dada durante o Festival de Cannes deste ano, George Lucas explicou porque saiu e vendeu a saga à Disney – “o streaming é realmente poderoso, e é ótimo, fez crescer o negócio do cinema, porque podíamos ver os problemas do negócio do cinema teatral e não era bom. Por isso, toda a gente estava a tentar salvá-lo, mas ninguém sabia que o streaming o faria. Foi então que a Netflix arrancou e, nessa altura, eu disse: ‘Não sei o que vai ser isto, vai haver uma transição gigantesca no negócio, não sei muito sobre isso’, vendi a empresa e reformei-me”.
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