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MONSTRA ’21 | Best of 40 Anos Anima Bruxelas, em análise

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A MONSTRA – Festival de Animação de Lisboa regressa à capital entre 21 de julho e 1 de agosto. Este ano o evento está de parabéns! Celebra os seus 20 anos com uma homenagem ao cinema de animação belga e aos seus festivais. Estivemos presentes na sessão “Best of 40 Anos Anima Bruxelas”, testemunhando uma curadoria rica por parte da direção do evento aqui ovacionado. 

A vasta maioria dos festivais de cinema precisou de se adaptar ao “novo normal” para sobreviver. A MONSTRA não foi exceção, oferecendo diversas soluções inteligentes. Em 2020 mudou-se de armas e bagagens para o online com a “MONSTRA EM CASA”. Em 2021, por volta da sua altura habitual de realização, março/abril, presenteou-nos com uma programação de luxo em antecipação do evento físico com a “Monstra na FILMIN”.

Agora, o evento regressa finalmente ao calor das salas de cinema com uma edição comemorativa especial que, para além de trazer de volta as Competições de Curtas, Curtíssimas, Estudantes , Portuguesas e Longas Metragens, apresenta diversas estreias em primeira mão, workshops, programas especiais recorrentes como homenagem ao Japão ou programação erótica “Triple X“. Adicionalmente,  introduz em 2021 a Bélgica como o país convidado.

É precisamente no âmbito desta celebração do país convidado Bélgica que encontramos a sessão “Best of 40 Anos Anima Bruxelas”. A Monstra ’21 arrancou no dia 21, quarta-feira, com uma única sessão, a antestreia de ” Bigfoot em Família”. No dia seguinte o Cinema São Jorge recebeu a cerimónia de abertura e eis que dia 23 de julho, sexta-feira, marcou o primeiro dia de programação completa. Aqui se arranca com a homenagem ao país convidado.

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BEST OF 40 ANOS ANIMA BRUXELAS – 40 ANOS DA MELHOR ANIMAÇÃO INTERNACIONAL 

MONSTRA 21 Anima Brussels
©MONSTRA/ Anima

O primeiro fim de semana, ainda sem exibições competitivas, foca as suas sessões de cinema na homenagem ao país convidado. A 23 de julho escolhemos assistir à sessão “Best of 40 Anos Anima Bruxelas”, a qual celebra não só o cinema deste país mas acima de tudo a tradição cinematográfica que o Anima recebeu ao longo de 40 anos de realização (os quais se assinalaram precisamente em 2021).

O Anima – Brussels Animation Film Festival – procedeu à curadoria de uma sessão bastante completa, procurando, nas palavras da programadora e co-diretoraKarin Vandenrydt, presente para apresentar a sessão, fazer representar os realizadores que mais tocaram o coração e ficaram na memória da organização do Festival. Para Karin seria impossível, em 70 minutos, sumariar 40 anos de exibição fílmica. Na nossa opinião conseguiu fazê-lo com sucesso , nesta sessão que merecia, sem dúvida, ter tido casa cheia. Mais que a história de um Festival, aqui traçou-se uma jornada pela animação dos anos 1980 até agora.

Apresentamos, de seguida, uma breve análise das 10 curtas exibidas! 




ADAM ( REINO UNIDO, 1992, 6′) 

Best of 40 Anos Anima Bruxelas Adam short film
“Adam” (1992) |©MONSTRA

De: Peter Lord

Uma expedição de seis minutos através dos fragmentos do Mito da Criação que o Livro do Génesis não ousou imprimir.

“Adam”, a primeira curta-metragem escolhida pelo ANIMA para este esforço conjunto de curadoria, é uma pequena e encantadora maravilha a plasticina realizada por Peter Lord em 1992. O realizador inglês foi nomeado ao Óscar por esta sua curta-metragem e mais tarde viria a co-realizar um dos filmes de animação mais icónicos de sempre: “Fuga das Galinhas” (2000), também junto do mesmo estúdio, Aardman Animations, fundado em 1972 e indissociável do seu estilo de animação stop-motion em argila e de figuras incontornáveis como Wallace, Gromit ou a Ovelha Choné (Shaun the Sheep).

Esta é a 22ª curta no arsenal dos Aardman, uma narrativa simples e que dispensa a palavra para transmitir a força de toda a sua ironia. Inteligentemente, Lord ensina-nos, em pouco mais de 5 minutos, o que é ser Humano e especula, com pouca seriedade e muita boa disposição, acerca da nossa derradeira origem. A premissa é simples, depois de criar Adão, Deus deixou-o sozinho num pequeno planeta vazio. A esse planeta chamamos agora Terra. Como é que Adão aprendeu a mover-se neste mundo, e como é que batalhou contra a solidão? Finalmente obtemos esta deliciosa resposta…

Caso não tenha sido possível assistir à sessão, a casa Aardman Animations disponibiliza “Adam” aqui. 

Classificação: 80/100




RUBICON (ALEMANHA, 1997, 7′) 

MONSTRA 2021
“Rubicon” (1997) |©MONSTRA

De: Gil Alkabetz

Uma solução para o enigma clássico: como é que se consegue que um lobo, uma ovelha e uma cabeça de repolho atravessem um rio sem que a ovelha coma o repolho e o lobo coma a ovelha?

Uma sucessão deliciosa e um vai-vem imaginativo, “Rubicon” segue um pressuposto bastante elementar e a partir daí esforça-se de forma consistente no sentido de o desconstruir.

Melhor curta no Festival Internacional de Chicago (prata), indicada à Palma de Ouro e até ao “Grande Prémio Cidade de Portimão” no já extinto Algarve International Film Festival, “Rubicon” baseia-se numa adivinha com origens medievais.

Esta curta cómica e surreal tem por ambição dão resposta a um mistério que é colocado ao longo de centenas e centenas de anos, com variações regionais e nacionais. Contudo, rapidamente compreendemos que Alkabetz não irá dar solução ao problema mas antes criar um pandemónio sem fim na forma como os elementos interagem criativamente entre si. Um livre exercício notável de animação, mais uma sólida aposta da programação “Best of 40 Anos Anima Bruxelas”. 

Se falharam a sessão, o realizador  Gil Alkabetz disponibiliza a curta no seu canal de Youtube. Adicionalmente, Alkabetz divulgou também alguns dos sketches deliciosos que deram origem a “Rubicon”.

Classificação: 80/100




RIDE INTO THE ABYSS (SUÍÇA, 1992, 5′) 

Monstra Anima 2021 40 anos
“Ride Into the Abyss” (1992) |©MONSTRA

De: Georges Schwizgebel

Uma exploração musical do mundo e de todos os que nele habitam.

São intensos, sem margem para dúvida, os 5 minutos que compõem esta que é verdadeiramente uma viagem rumo ao abismo.

A para lá de poderosa opera clássica “La Damnation de Faust” – da autoria do compositor Hector Berlioz – conduz a narrativa, funcionando como muito mais do que um mero ornamento. Esta música devastadora conduz a dança da vida e da morte representada por esta pintura animada, uma pintura marcada pelo trágico-cómico e pelo peso do fado que carregamos.

Não obstante a sua brevidade, “Ride Into the Abyss” consegue petrificar o espectador com o seu clímax dramático acentuado. Estas belas pinturas a óleo que se movem, figuras fantasmagóricas na sua vasta maioria, relembram-nos a riqueza do género da animação, bem como as suas infindáveis possibilidades na representação abstrata dos mais negros recantos do medo Humano. Bravíssimo, não fosse esta commumente indicada como uma das melhores obras animadas da História desta Arte!

Parte da filmografia do seu notável realizador pode ser encontrada no canal de Vimeo oficial. 

Classificação: 100/100




FAST FILM (ÁUSTRIA, ALEMANHA, LUXEMBURGO E FRANÇA, 2003, 14′) 

"Best of 40 Anos Anima Bruxelas"  Virgil Widrich
“Fast Film” (2003) | ©MONSTRA

 

De: Virgil Widrich

Pedaços de filmagens justapostas e diferentes tipos de animação ilustram um cenário clássico de perseguição: uma mulher é raptada e um homem surge em seu socorro, mas durante a fuga acabam por se deparar com a sede secreta do seu inimigo.

A sessão especial “Best of 40 Anos Anima Bruxelas”  prossegue com “Fast Film”, uma obra co-produzida por quatro países do centro da Europa com uma clara pretensão em mente: homenagear o cinema clássico de Hollywood e simultaneamente proceder à sua ágil desconstrução. A partir de cenários familiares edificam-se sucessões invulgares e sequências vertiginosas, não fosse este um “Fast Film”.

Esta obra vencedora de dezenas de prémios, tendo sido recipiente de uma menção honrosa no Festival de Berlim e nomeada à Palma em Cannes, distingue-se não tanto pela destreza ou beleza da sua animação mas, acima de tudo, pela sua inventiva sucessão de planos e imagens. Esta edição exímia honra um princípio fundamental que aprendemos com os russos nos primórdios da arte cinematográfica, há mais de uma centena de anos, a importância transfiguradora da montagem.

Mais, “Fast Film” faz tudo isto e consegue ainda impulsionar o riso e manter a adrenalina sempre presente. São mais de 300 obras cinematográficas em citação direta, as quais se elevam aqui a um novo estatuto. É meta cinema inteligente, (lá está) veloz e tempestuoso. É paródia e homenagem, é humor e solene técnica. É imperdível.

O realizador disponibiliza um making of deste seu feito técnico para lá de ousado (mais de 65.000 imagens foram impressas, incorporadas em objetos de papel e posteriormente filmadas).

Classificação: 89/100




GIRLS NIGHT OUT (REINO UNIDO, 1988, 6′) 

Joanna Quinn short film
©MONSTRA

De: Joanna Quinn 

Quando as amigas de uma dona de casa a levam a um clube de strip masculino pelo seu aniversário, ela traz consigo mais do que recordações.

Baseada numa clara lógica de “girls just wanna have fun”, Joanna Quinn cria aqui uma pequena curta-metragem brindada com muita folia e até alguma forte ironia latente. A figura da dona de casa é problematizada e múltiplos estereótipos recebem um tratamento humorístico nitidamente britânico.

Não obstante a honrosa natureza dos esforços, em particular se contextualizarmos a narrativa em 1988, “Girls Night Out” não prima por uma animação deslumbrante e é extremamente audível. Capaz de se tornar estridente em certas (quase todas as) partes, este filme não consegue escapar dos lugares-comuns com os quais tenta brincar. Talvez 6 minutos sejam insuficientes mas, ao fim de contas, esta história nada tem de memorável e o bando de amigas é mesmo estridente para lá do razoável…

É a sua energia contagiante ou exasperante? Depende do olhar do observador. Ao fim de contas, esta obra foi altamente premiada no importantíssimo festival de animação Annecy Animation Festival. Para tirar as teimas, e caso tenham perdido a sessão, aqui fica o link para a curta.

Classificação: 55/100




HISTÓRIA TRÁGICA COM FINAL FELIZ (PORTUGAL, FRANÇA, CANADÁ, 2005, 8′) 

"Best of 40 Anos Anima Bruxelas" Regina Pessoa
“História Trágica Com Final Feliz” | ©MONSTRA

De: Regina Pessoa

Há pessoas que são diferentes. E tudo o que desejam é serem iguais aos outros, misturarem-se deliciosamente na multidão. Há quem passe o resto da vida lutando para conseguir isso, negando ou tentando abafar essa diferença. Outros assumem-na e dessa forma elevam-se, conseguindo assim um lugar… no coração.

Por esta particular obra escolhida pelo festival belga Anima é difícil não sentir orgulho. Regina Pessoa é uma das mais prolíficas realizadoras portuguesas. Não só o seu estilo de animação é perfeitamente demarcado e característico, como as temáticas das suas obras têm uma clara intenção narrativa. A sinopse deste belo “História Trágica com Final Feliz” diz-nos tudo acerca da intencionalidade do seu gesto artístico.

Pessoa cria mundos animados acerca de “pessoas simples que já conheceu”. Interessam-lhe os anónimos, os que vivem atrás dos holofotes e, em particular, o historial da sua filmografia com obras capazes de nos desarmar emocionalmente como “Kali, O Pequeno Vampiro” ou o recentemente premiado na MONSTRA “Tio Tomás, a Contabilidade dos Dias”, diz-nos que o seu fascínio prende-se muito com quem existe para lá dos moldes comportamentais aceites pela sociedade. Tal qual o seu invulgar Tio Tomás, tal qual esta menina-pássaro com um coração veloz de mais que aqui é imaginada com tanta dignidade.

Tal como explicado no site da Ciclope Filmes, Regina Pessoa precisou de criar uma técnica de gravura especial para os propósitos desta deslumbrante obra. Para saber mais acerca dos procedimentos técnicos que compõem a arte ilustre de Regina em “História Trágica Com Final Feliz” , é possível ler mais sobre a temática na primeira pessoa (passa a redundância) aqui.

Classificação: 95/100




PAI E FILHA (HOLANDA, REINO UNIDO, 2000, 9′) 

Father and Daugher De Wit
“Pai e Filha” (2000) |©MONSTRA

De: Michael Dudok de Wit 

Um pai diz adeus à sua filha. O tempo passa e a filha cresce, mas no seu íntimo há sempre uma profunda ânsia pelo reencontro.

Michael Dudok de Witte esteve recentemente representado na MONSTRA com a sua longa-metragem “A Tartaruga Vermelha” (2016), obra co-produzida pelo Estúdio Ghibli na sequência de Isao Takahata (“O Conto da Princesa Kaguya”) ter sido deslumbrado pela curta “Pai e Filha”.

“Father and Daughter”, filme produzido, escrito e realizado por de Wit, incluiu-se na antevisão “MONSTRA na Filmin” e vimos a obra por essa ocasião. Agora, com a distância de alguns meses, voltamos a ver este pequeno tesouro de 9 minutos e a constatar: esta curta, vencedora do Óscar em 2001, é provavelmente uma das mais icónicas criações dentro deste formato.

Numa sala de cinema é difícil tentar conter as emoções que afloram no final da exibição desta jóia tenra, carinhosa, que personifica o amor, dedicação e força da memória. As memórias que uma filha retém do seu pai, a sua resistência em libertar-se da sua presença, a busca por um momento que ficou perdido no tempo. “Pai e Filha” confronta alguns dos nossos mais profundos horrores enquanto seres cientes – o sentimento de perda.

Sem palavras, sem quaisquer palavras, sentimos profunda empatia para com estas personagens. A nossa protagonista não tem nome mas sabemos que viveu uma vida plena, sem nunca esquecer um evento que para si foi formativo. Um evento que moldou as suas relações humanas, que a acompanhou à medida que as estações evoluíram e entrou em diversas fases da sua existência. De Wit cria em 8 minutos um mundo tão amplo, tão cheio de hipóteses para os seus protagonistas.

Tão profundamente emotivo e belo na sua simplicidade. A música embala-nos, hipnotiza e ajuda a entrar a 200% no centro da narrativa. Já a própria animação é muito simples, sem grandes detalhes que, de modo inesperado, parecem acessórios. Em tons terra e linhas retas elementares, “Pai e Filha” é perfeito tal qual como está.

A magnífica animação pode ser vista aqui. Imperdível não é suficiente para descrever o imperativo de contactar com esta tenra personificação da saudade.

Classificação: 100/100




LOVE AND THEFT (ALEMANHA, 2010, 7 MINUTOS) 

"Best of 40 Anos Anima Bruxelas" curtas metragens
“Love and Theft” |©MONSTRA

De: Andreas Hykade

‘And I’m still carrying the gift you gave, It’s a part of me now, it’s been cherished and saved, It’ll be with me unto the grave And then unto eternity’ – Bob Dylan

“Love and Theft” é um esforço interessante no que toca à expansão dos limites da animação. Prova também que a programação “Best of 40 Anos Anima Bruxelas” prima pela versatilidade, apresentando aqui então uma obra com um cunho narrativo menos preponderante. Este é um esforço criativo puro e duro.

Não existe um enredo, uma vez que “Love and Theft” se faz compor a partir de uma forma que evolui com rapidez e de modo disruptivo, aludindo aqui e ali a inúmeros fenómenos de cultura pop, mas sem nunca assumir uma linha narrativa clara. Personagens icónicas como Hello Kitty, Betty Boop, o Rato Mickey e muitas outras fundem-se entre si e alimentam uma animação que vence pelo seu caráter estético. Contudo, a sua resistência em transmitir sentido acabam por tornar esta curta menos recordável quando comparada com diversas outras do “arsenal” desta curadoria.

“Love and Theft” encontra-se disponível no Youtube, partilhada pela sua produtora, e por lá conta com mais de 4 milhões de visualizações.

Classificação: 75/100




HOW TO KISS (ESTADOS UNIDOS, 1988, 7′) 

Bill Plympton 1988 short film
©MONSTRA

De: Bill Plympton

Enquanto um casal destemido procede à ilustração, o narrador utiliza citações, exemplos e conselhos para nos ajudar a alcançar os mais elevados conhecimentos acerca da arte de beijar.

Bill Plympton é um mestre da animação e um dos autores a que a MONSTRA tem vindo a prestar atenção ao longo dos seus 20 anos de história. “How to Kiss”, selecionada nesta sessão pelo Anima de Bruxelas, é uma curta cómica acerca da arte de beijar. Este pequeno filme é invulgar, a roçar o bizarro e deveras audaz na sua abordagem excêntrica e sarcástica à muy nobre arte de ensinar o impensável…a arte de bem beijar.

Com um sentido de humor muito característico, Plympton assume nesta curta uma singularidade nítida. Um bom alívio cómico (embora por vezes incómodo) depois de duas curtas emocionalmente pesadas em exibição nesta sessão. Esta é uma boa introdução à sua longa e prolífica filmografia, a qual conta já com 86 créditos na realização.

Classificação: 70/100




BOB’S BIRTHDAY (CANADÁ, 1993, 12′) 

Monstra '21 bélgica país convidado
©MONSTRA

De: Alison Snowden e David Fine

Uma dona de casa dedicada organiza uma festa surpresa por ocasião do 40º aniversário do seu marido, sem saber que este está a passar por uma súbita crise de meia-idade.

A sessão “Best of 40 Anos Anima Bruxelas” fecha com “Bob’s Birthday”, uma problematização cómica daquilo que imaginamos representar a temível “crise de meia idade”. Curiosamente, este hilariante filme providencia também, como bem-vindo complemento, algumas soluções eficazes para mitigar a confusão identitária inevitável.

“Bob’s Birthday” joga com o infortúnio das situações e desmonta habilmente o cenário da “festa surpresa”, tornando-a um pesadelo palpável e ao mesmo tempo delicioso.

Tal foi o sucesso, no seu tempo, deste pedaço de história da animação, que a curta viria a vencer o Óscar de Melhor Filme de Animação (Curta) e ainda a ser adaptada para uma sitcom televisiva, “Bob and Margaret”, a qual esteve no ar, no Canadá e no Reino Unido, entre 1998 e 2001.

Na altura, em 1993, a curta inspirou-se nas próprias experiências dos criadores Alison Snowden e David Fine, que entraram ao mesmo tempo na casa dos 30.

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A MONSTRA decorre até dia 1 de agosto em espaços como o Cinema São Jorge , Cinema City de Alvalade, Cinemateca Júnior ou Cinema Ideal. Acompanhem a nossa cobertura e, se estiverem por Lisboa, não deixem de descobrir o mundo lato da animação para lá das estreias comerciais. 

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