Era para ser um Star Wars, foi arrasado pela crítica, mas nova versão chega à Netflix na próxima semana
“Rebel Moon”, o filme mais caro de 2023, comparado por vários meios a “Star Wars”, acabou por ser arrasado pela crítica. Porém, isso não foi suficiente para demover a Netflix…
Sumário:
- “Rebel Moon”, a saga de ficção científica de Zack Snyder somou excelentes resultados na Netflix;
- Apesar de a crítica ter desprezado o filme, a verdade é que a resposta dos assinantes da plataforma de streaming foi bastante positiva;
- Tal como previsto no acordo celebrado entre as partes, a Netflix prepara-se para lançar uma versão do realizador, sem cortes.
Foi com grande pompa e circunstância que a Netflix anunciava “Rebel Moon”, um épico de ficção científica de duas partes da autoria de Zack Snyder, cineasta responsável por produções como “300“, “Homem de Aço” e “Exército dos Mortos”. A verdade é que tanto o primeiro como o segundo filme estreou no primeiro lugar dos mais visto da plataforma em todo o mundo e manteve-se no trono durante várias semanas.
A expectativa era tanta que vários órgãos de renome, como o Screen Rant ou o Collider, compararam-no a “Star Wars“. O ‘problema’ é que tanto um como o outro foram arrasados pela crítica. O primeiro filme conseguiu apenas 22% de aprovação no Rotten Tomatoes. A Parte 2 somou apenas 17% entre os críticos. Contudo, tal não parece ter sido um fator de inibição da Netflix que, já no próximo dia 2 de agosto vai lançar uma nova versão do primeiro filme. Vamos ficar a conhecer o que distingue as versões.
O enredo mantém-se
Assim, “Rebel Moon – Parte Um: Versão do Realizador” – também conhecida como “Capítulo Um: Cálice de Sangue” –, tal como a primeira versão intitulada “A Menina do Fogo“, acompanha uma pacífica comunidade numa lua distante do universo que se vê ameaçada pelos exércitos do tirano Regente Balisarius, a esperança de sobrevivência dos habitantes locais é Kora, uma enigmática forasteira que vive entre os colonos.
Assim, encarregada de recrutar guerreiros habilidosos para se unirem à resistência contra o domínio opressor, Kora reúne um pequeno grupo de combatentes. Renegados, insurgentes, camponeses e órfãos de guerra originários de diversos mundos, unidos pela procura de redenção e vingança. Assim, à sombra de um império que paira sobre uma lua improvável, desencadeia-se a batalha pelo destino da galáxia, dando origem a um novo exército de heróis.
Então o que muda em Rebel Moon?
Sofia Boutella (“Kingsman – Serviços Secretos“), Djimon Hounsou (“Gran Turismo“), Charlie Hunnam (“Sons of Anarchy“), Michiel Huisman (“Game of Thrones“) e Anthony Hopkins (“O Pai“) mantém-se como figuras de proa da saga.
“Em termos de tom, a nova versão é bastante diferente. Tem uma hora a mais; em redor das três horas totais. Há toneladas de cenas que não estão na versão inicial. Emocionalmente, é mais como um universo paralelo do que uma versão estendida. Acontecem coisas na versão para maiores que não acontecem na outra. A ordem dos eventos é toda diferente, então é realmente um exercício interessante”, disse Snyder à Entertainment Weekly.
Mas não é só isso que difere. Isto porque o corte foi classificado pela Motion Picture Association para “maiores de idade”. Tudo por culpa da “presença de violência sangrenta e brutal, conteúdo sexual, nudez gráfica e linguagem imprópria”.
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