Martin Scorsese sente que a verdadeira cultura do cinema está a morrer
São décadas de experiências e vivências numa das maiores indústrias do mundo. O lendário Martin Scorsese lamenta o estado do cinema.
Martin Scorsese, de 80 anos de idade, já conta com uma longa carreira no cinema, com mais de 50 anos. Desde do final dos anos 60 até aos dias de hoje, realizou dezenas de filmes – “Tudo Bons Rapazes” (1990), “Taxi Driver” (1976), “Shutter Island” (2010), “O Lobo de Wall Street” (2013), “Raging Bull” (1980), “Caminhos Perigosos” (1972), “The Departed” (2006), “Hugo” (2012), “Gangs of New York” (2022), entre muitos outros.
Além disso, trabalhou também com alguns dos melhores atores e atrizes de sempre, como Leonardo DiCaprio, Robert De Niro, Harvey Keitel, Ellen Burstyn e Joe Pesci.
Os vários anos de carreira traduzem-se em experiência, e uma opinião firme sobre o cinema. Com isso em mente, Martin Scorsese falou sobre o atual estado do cinema.
Um dos Melhores de Sempre
Numa entrevista concedida à revista Time, o realizador de “Killers of the Flower Moon“, lamenta sobre o atual estado da cultura do cinema – “Devia ser uma única cultura cinematográfica, sabias? Mas neste momento está tudo fragmentado e partido.”
Igualmente, relembra os anos antigos, em que os espectadores iam ao cinema, pelo cinema, ao dizer, “nem todos gostavam de musicais, nem todos gostavam de westerns, nem todos gostavam de filmes de gangsters. Mas nesse tempo, iamos apenas ao cinema.”
Além disso, Martin Scorsese também não é fã dos filmes de super-heróis – “eu tentei, sabes? Mas isso não é cinema.” É de relembrar que os filmes deste género, sobretudo da Marvel, têm sofrido fortes quebras nas bilheteiras.
TRAILER | KILLERS OF THE FLOWER MOON, PRÓXIMO FILME DE MARTIN SCORSESE, ESTREIA MUNDIALMENTE EM OUTUBRO
Já viste quantos filmes do realizador? Também concordas com a sua opinião? Qual é o grande problema do cinema? Costumas ir ao cinema com frequência?