She-Hulk | Os Easter Eggs da primeira temporada
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“She-Hulk” é a nova série da MCU e está repleta de referências a super-heróis, filmes e até Hulks passados. Estás a apanhar todas as pistas?
“She-Hulk” vai a meio mas se já acompanhaste todos os episódios da nova série Marvel Studios até ao momento sabes que há imensas referências à MCU na história de Jennifer Walters. Por entre aparições de personagens já conhecidas e referências a outros super-heróis e storylines, nós vamos reunir aqui tudo para ti.
Atenção: nós vamos actualizar a cada semana mas caso não tenhas visto os episódios todos, poderás apanhar spoilers.
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A NAVE SAKAARIAN
– episódio 1 –
Durante a viagem de carro de Bruce e Jen eles têm um encontro abrupto com uma nave de outro planeta – o motivo pelo qual têm o acidente e Jen recebe o sangue do seu primeiro, nomeadamente o código génetico de Hulk. No momentâneo vislumbre da nave, os fãs mais atentos poderão ter reparado que se tratava de uma nave Sakaarian. Sakaar é o planeta onde Hulk (Mark Ruffalo) aterrou após os eventos de “Avengers: Age of Ultron” e onde acontece a maior parte da acção de “Thor: Ragnarok“, onde Hulk também marca presença.
Este easter egg é confirmado pelo próprio Hulk no final do episódio quando o próprio Bruce confirma a Jen que era uma nave Sakaarian de Classe Oito. É referido que eles estavam a tentar enviar uma mensagem ao Bruce/Hulk mas o próprio apresenta-se confuso, deixando a cena totalmente em aberto e abrindo a possibilidade de fazer uma ligação com outro projecto futuro da MCU.
A CASA DE PRAIA DE HULK
– episódio 1 –
Após o acidente Jen (Tatiana Maslany) acorda na casa de praia de Bruce, numa remota ilha do México. Pedindo explicações, Bruce explica que aquele local, em particular o laboratório, foi criado para ele por Tony Stark há uns anos atrás – foi inclusive o local onde Bruce esteve durante o Blip para desenvolver um aparelho que o permita ser o Smart Hulk (aka Hulk Inteligente), uma das suas personas.
Esta referência é um voltar atrás até à essência dos Avengers e da relação entre os membros originais do grupo de super-heróis. Para os mais atentos e com melhor memória, é também uma referência directa a “Avengers: Age of Ultron” quando Tony pergunta a Bruce o que ele faria se pudesse estar a beber margaritas numa praia cheia de sol, a bronzear-se em vez de ficar verde, e sem ter de olhar por cima do ombro constantemente. Esta é também a primeira referência ao que Bruce/Hulk andou a fazer durante o Blip.
HOMEM DE FERRO
– episódio 1 –
O Homem de Ferro, ou neste caso Tony Stark, é referido por várias vezes ao longo do primeiro episódio – em particular por Bruce durante as suas explicações. No entanto, o grande easter egg da sua presença é quando Jen acorda após o acidente e vagueia pela casa de Bruce. Nessas cenas é possível ver um dos capacetes do Homem de Ferro, preto e dourado neste caso, mas todo arranhado e parcialmente destruído.
SHE-HULK VÊ A PIXAR
– episódio 1 –
Sim, isso mesmo. A Marvel Studios não resistiu a colocar um easter egg mais ligado à animação e neste caso a um filme dos estúdios da Pixar. Quando Bruce inicia os testes a Jen, para que ela própria descubra mais sobre o seu novo alter-ego, She-Hulk, ele fala sobre estados emocionais que causem algum tipo de stress, e de como precisam de encontrar algo que possa fazer o seu treino avançar.
A própria Jen refere que podem sempre colocar um filme da Pixar e refere a cena de “Divertida-Mente” em que Bing-Bong salta para salvar a Joy de ficar perdida para sempre. É uma referência rápida mas que os fãs poderão apanhar facilmente – e sim, até Bruce reagiu à menção de Bing-Bong e da cena ‘arrasadora’.
HULK vs SHE-HULK
– episódio 1 –
Nos primeiros filmes de Avengers fomos acompanhando o percurso de como Bruce Banner lidava com o seu alter ego Hulk, e de como os outros super-heróis o chamavam à razão também. Dos momentos mais marcantes é quando Natasha (Viúva Negra) o acalma pela voz gentil e com uma mão à frente, como se de um cavalo se tratasse. Nos primeiros instantes em que vemos Jen como uma mulher verde gigante, Bruce faz exactamente o mesmo à sua prima. Mas, como o episódio demonstra, Jen tem um alter-ego muito mais racional que Bruce.
O LEGADO DE CAPITÃO AMÉRICA
– episódio 1 –
“She-Hulk” apresenta-se como a primeira série de comédia da MCU e, ao contrário das outras, tem sempre uma cena pós-créditos capaz de nos fazer rir e o primeiro episódio não é mesmo excepção. Jen procura incansavelmente uma resposta para a teoria sobre se o Capitão América morreu ou não virgem e não desiste enquanto não consegue uma resposta de Bruce. Fingindo-se bebêda, Jen lança a citação “that ass did not deserve to die a virgin”, e que é, por si só, uma clara referência a um dos momentos mais divertidos e icónicos de “Avengers: Endgame“; nesse filme o Homem Formiga diz a Steve Rogers/Capitão America que ele tem “America’s Ass”, traduzido, ele tem o Rabo da América – algo que é novamente introduzido quando ele luta com uma variante dele mesmo.
MEGA FÃ DO CAPITÃO AMÉRICA
– episódio 2 –
Sim, o super-herói volta a aparecer no episódio 2 e novamente pelos olhos de Jen. Na cena em que a advogada recebe uma mensagem da mãe sobre o jantar, é visível que o seu screensaver do telemóvel é um close up do Capitão América… mas das suas costas e rabo em grande destaque. Quem não vir a sua teoria do primeiro episódio, não irá certamente perceber do que falamos.
OS RECASTINGS DE HULK
– episódio 2 –
Sabendo que Hulk é uma das personagens que mais mudou nos últimos anos do cinema, “She-Hulk” não tem medo de fazer essa menção, ainda que não de forma directa mas o suficiente para os fãs mais atentos perceberem quando o faz. Antes de aceitar o caso de Blonsky (Abomination), Jen telefona a Bruce para lhe pedir aprovação, uma vez que ambos lutaram no passado e Blonsky tentou mesmo matar Bruce/Hulk. Durante a conversa Bruce diz que não tem problema e que inclusive ele é “uma pessoa completamente diferente agora. Literalmente”. Esta referência não é por acaso – quando Blonsky apareceu pela primeira vez na MCU (já pelo talento de Tim Roth) foi em “The Incredible Hulk”, onde o super-herói verde foi na verdade interpretado por Edward Norton. Mark Ruffalo apenas pegou na personagem em 2012, em “Avengers”, sendo por isso uma clara alusão à mudança de actores e de pessoa no papel.
ABOMINATION, WONG E SHANG-CHI
– episódio 2 e 3 –
Revelando um pouco mais sobre algo que aconteceu em “Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis” e que ficou por explicar, “She-Hulk” abre as portas a Wong e dá um novo vislumbre sobre a timeline da MCU. Blonsky, enquanto julgado como Abomination, desaparece da prisão, colocando em risco o seu caso. A manobra é afinal culpa de Wong, o Feiticeiro Supremo, que o vai buscar para levar até às lutas e criar algo para potenciar Shang-Chi – algo que apenas se percebe agora nesta nova série da MCU.
Esta é uma das referências que posiciona a série em termos de timeline, depois das referências de Hulk e Saakar e sabendo que estará a decorrer sensivelmente ao mesmo tempo que Shang-Chi descobre os seus poderes.
A MEMÓRIA DO HOMEM-ARANHA
– episódio 3 –
Depois de “Doutor Estranho e o Multiverso da Loucura”, “She-Hulk” é o primeiro projecto da MCU a fazer algum tipo de menção aos acontecimentos de “Homem-Aranha: Sem Volta a Casa“. Ainda que não seja algo directo, é perceptível no discurso de Wong. Quando Wong fala com Jen, ela refere que o vídeo é incriminatório e que por essa razão Blonsky não conseguirá ser libertado – Wong, o feiticeiro supremo, não entende o que ela quer mas prontamente diz que não irá apagar as mentes de ninguém porque é um processo demasiado complicado e ‘messy’ – exactamente o que aconteceu entre o Doutor Estranho e Peter Parker/Homem-Aranha.
OS DISCURSOS DE THOR
– episódio 3 –
Numa das histórias relativamente paralelas aos casos de Jen em tribunal, a série apresenta o caso de Dennis Bukowski (Drew Matthews), um ex-colega de Jen que está a processar a ex-namorada por frauda. A ex-namorada é na verdade Runa (Peg O’Keef), uma Light Elf shapeshifter de New Asgard que se faz parte pela artista Megan Thee Stalion. Durante o julgamento, Runa procura defender-se com um discurso onde utiliza “Asgard is not a place, it’s a people” (Asgard não é um lugar, é as pessoas). Esta é uma clara referência aos discurso de Thor e até o próprio juiz reconhece declarando que quaisquer discursos inspiracionais de Thor não são admissíveis em tribunal.
A (RE)INTRODUÇÃO DE DAREDEVIL
– episódio 8 –
Reconheças pelo nome Daredevil, ou Demolidor, há algo que não deixa margem para dúvidas: a personagem está de volta aos ecrãs e desta vez dentro da MCU. Depois de ter feito sucesso na série a solo na Netflix, o advogado cego que ganha habilidades que o transformam num vigilante da sua cidade, ele é agora integrado no universo da MCU e é a sua primeira aparição, antevendo a série a solo que já está anunciada. E para os fãs foi uma agradável surpresa, já que Charlie Cox, um favorito, regressou ao papel de Matt Murdoch.
UMA ODE À PRIMEIRA SÉRIE DE HULK
– episódio 9 –
A intro do último episódio, com música e alguém a narrar sobre quem é Jennifer Walters, é na verdade uma homenagem a um clássico da TV. Para os mais atentos, é uma sequência que tem a mesma música e elementos da abertura de “The Incredible Hulk TV Show”, do final dos anos 70.
KEVIN FEIGE É O ROBOT DA MARVEL
– episódio 9 –
Depois de M.O.D.O.K., a Marvel aposta num novo acrónimo – K.E.V.I.N., que significa “Knowledge enhanced visual interconnectivity nexus” (trad. livre: Nexo de interconectividade visual aprimorado por conhecimento). Ele é apresentado como o robot esquisito que faz filmes da Marvel quase perfeitos. Mas, se não percebeste a referência, fica a dica: Kevin Feige é o presidente da Marvel Studios e o responsável pela MCU.
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Qual foi a referência que mais gostaste de ver integrada na história de She-Hulk?
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