Tim Burtom | © Warner Bros / © Twentieth Century Fox

Tim Burton | Os 10 Piores Filmes da sua carreira

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Em mais de 30 anos de carreira, Tim Burton realizou filmes amplamente conhecidos pelo mundo. Entre eles, apresentamos-te aqueles que estiveram aquém das nossas expectativas.

Tim Burton, que completa 61 anos, é reconhecido por desenvolver filmes icónicos, desde o emocionante “Eduardo Mãos de Tesoura” e a melancólica “A Noiva Cadáver” até ao delicioso “Charlie e a Fábrica de Chocolate”. Contudo, há aqueles projetos que não foram tão bem-sucedidos ou que, por diversas razões, não apresentaram o impacto e a destreza que se espera de Burton. A equipa da MHD contabilizou todos os filmes que Burton realizou e elegeu os dez piores filmes da sua carreira (sendo o número 1 o pior). Concordas com a nossa escolha?

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10. A GRANDE AVENTURA DE PEE WEE (1985)

A Grande Aventura de Pee Wee
A Grande Aventura de Pee Wee | © 1985 – Warner Bros. All rights reserved.

O bizarro Pee-Wee é uma criança presa no corpo de um homem, que acaba por embarcar na maior aventura da sua vida em busca do seu bem mais precioso: a sua bicicleta. Ela, que fora roubada em plena luz do dia, desapareceu na imensidão dos Estados Unidos, e Pee-Wee vai percorrer o país para a tentar encontrar. No meio do caminho ele depara-se com pessoas e situações deveras invulgares. Motoqueiros, um camião fantasma, um cowboy, uma empregada de mesa sonhadora e o seu namorado invejoso… Todos eles cruzam o caminho de Pee-Wee, que, no final, descobre o improvável lugar onde estava a sua amada bicicleta.

“A Grande Aventura de Pee Wee” foi a primeira longa metragem que Tim Burton realizou. Embora original e animada, é, talvez, demasiado infantil para cativar o público adulto, carecendo de alguma coerência e consistência. Como a intenção de ser um filme dos 8 aos 80 (e não dos 6 aos 15 anos), tenta ser cómico e é capaz de roubar algumas gargalhadas.

Três estrelas nasceram com “A Grande Aventura de Pee Wee”. Um à frente da câmara (Paul Reubens), outro por trás dela (Tim Burton) e o terceiro na banda sonora (Danny Elfman).




9. PLANETA DOS MACACOS (2001)

Planeta dos Macacos
Planeta dos Macacos | © 2001 – 20th Century Fox – All Rights Reserved

Após sofrer um acidente na nave espacial que comandava, Leo Davidson (Mark Wahlberg) entra num planeta estranho e primitivo, onde os humanos migalham pela subsistência, enquanto são caçados e escravizados por primatas tiranos. Estupefacto com a opressão imposta à raça humana, Leo depressa se verifica uma ameaça ao status quo dos primatas locais, dando início à revolução social do planeta.

“Planeta dos Macacos” é o remake do filme homónimo dos anos setenta, realizado por Franklin J. Schaffner. Contudo, possui um guião ligeiramente diferente e, aqui, reside parte da má reputação deste filme. Na altura em que estreou, o público foi ao cinema vê-lo com a expectativa de ver uma nova versão do original. Queriam rever a história com efeitos visuais e figurinos mais atuais. Ao invés, encontraram um guião original que, ainda que seja cativante, apresenta falhas. A título de exemplo, coloca-se a questão de como os primatas podem ter domado o ser humano do filme, se este ainda apresenta a inteligência, a capacidade para nadar, correr, pensar… De certa forma, Burton trata o público com condescendência. Além disso, a longa metragem foi classificada para maiores de treze anos, devido à violência entre primatas e humanos, o que intensificou as críticas. É algo que, atualmente, já não seria recebido da mesma forma, com a juventude atual acostumada à violência dos videojogos e do cinema.

Em contrapartida, “Planeta dos Macacos” apresenta um elenco notável, onde se distinguem Mark Wahlberg (conhecido por “Jogos de Prazer” e “Todo o Dinheiro do Mundo“) , Tim Roth (“Os Oito Odiados” e “Pulp Fiction“) e Helena Bonham Carter (Harry Potter e “Sweeney Todd: O Terrível Barbeiro de Fleet Street“). As personagens tem convicções definidas e marcantes, que retratam satisfatoriamente certos defeitos da nossa sociedade.

Há ainda que abordar a sociedade de primatas, que é demasiado parecida com a do ser humano. Em parte, o filme exemplifica o nosso modo de vida há cem anos com os primatas, algo nada desejável quando os seres humanos também se encontram na trama. Uma das cenas mais apreciadas é exatamente a que os primatas se assemelham, de facto, a primatas, nomeadamente quando os gorilas perseguem os seres humanos, lutando ferozmente com os quatro membros como se estivessem orgulhosos de serem gorilas (e não uma versão humanizada de primatas).

“Planeta dos Macacos” é um filme agradável para se ver despretensiosamente, contudo, não ostenta o brilho que encontramos em muitas das realizações de Burton.




8. MARTE ATACA! (1996)

Marte Ataca!
Marte Ataca! | © Warner Bros. 1996

Os habitantes de Marte decidem visitar a Terra. Entusiasmados, os terráqueos recebem-nos de braços abertos, acreditando que a vinda dos marcianos será benéfica para o planeta. Contudo, eles têm outros planos… Eles querem destruir o planeta. E tudo por puro divertimento! No meio da confusão, os humanos desesperam por sobreviver. Entre eles, destaca-se um grupo que irá juntar um jornalista e a sua namorada, um cientista de renome (Pierce Brosnan), o Presidente dos EUA e a sua família (Jack Nicholson e Glenn Close), um rapaz originário do Kansas acompanhado pela avó e o cantor Tom Jones.

Este é provavelmente o filme com mais celebridades de Tim Burton. Além das já referidas, conta-se com Natalie Portman, Annette Bening, Martin Short, Sarah Jessica Parker, Michael J. Fox, Rod Steiger, Sylvia Sidney, Lisa Marie e Danny DeVito (entre muitos outros!). Com este preâmbulo, o sucesso está garantido… só que não está. Embora o elenco tenha brilhado com os seus papéis caricatos e divertidos, “Marte Ataca!” sofre de um guião sem lógica. Burton pode ter desejado desenvolver uma longa metragem engraçada e despretensiosa para animar o público, todavia, muitos foram os críticos que admitiram ficar desiludidos por um elenco deste calibre ser desperdiçado num filme tão fácil e com pouca essência. Adicionalmente, o enredo de “Marte Ataca!” é confuso. Aspirava a ser uma mistura harmónica de comédia e ficção científica, mas ficou a meio caminho de ambos. Não há ciência, nem há muito com o que se rir genuinamente.

Em suma, “Marte Ataca!” tem um elenco fenomenal e imperdível, apesar de tudo o resto falhar.




7. A LENDA DO CAVALEIRO SEM CABEÇA (1999)

A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça
A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça | © 1999 Paramount Pictures And Mandly Entertainment All Right Reversed

Em 1799, uma série de crimes envolvendo a decapitação de várias vítimas acontece no pequeno povoação de Sleepy Hollow. Para investigar o caso, é chamado o detetive nova-iorquino Ichabod Crane, um excêntrico e determinado profissional com um jeito avant-garde de solucionar o mistério. Os métodos de investigação de Ichabod serão postos à prova neste caso, envolvendo um ser sobrenatural que pode ser o causador de todos os crimes.

“A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça” apresenta uma realidade gótica e assombrosa. Contém algum mistério, embora este se encontre organizado duma maneira simples, pouco turbulenta e comprometido pela previsibilidade da ação, ao dar a entender de que não há razão para nos preocuparmos com o suspense, pois em breve entenderemos tudo o que está acontecer. Apesar disso, conquistou o Óscar de Melhor Direção Artística, sendo, efetivamente, a sua maior qualidade. O enredo pode falhar e as personagens não são perfeitas, mas os efeitos visuais geram impacto. Tal como em muitos outros filmes de Burton, a prestação tenebrosa de Johnny Depp e a banda sonora notável de Danny Elfman são do melhor que “A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça” tem para oferecer.




6. CHARLIE E A FÁBRICA DE CHOCOLATE (2005)

Charlie e a Fábrica de Chocolate
Charlie e a Fábrica de Chocolate | © 2005 Warner Bros. Entertainment Inc. All Rights Reserved

Willy Wonka (Johnny Depp) é o excêntrico proprietário de uma fábrica de chocolate, que já não recebe visitas há 15 anos. Wonka decide então promover um concurso mundial para escolher o herdeiro do seu império de chocolate. Cinco crianças, entre as quais Charlie, um rapaz que vive com a família numa casa muito pobre, encontram os Bilhetes Dourados em barras de chocolate e ganham uma visita guiada com o bizarro Wonka à lendária fábrica. Charlie fica imediatamente fascinado pelo mundo do “chocolatier” e pela sua estranha personalidade. “Charlie e a Fábrica de Chocolate” é uma adaptação do clássico homónimo de Roald Dahl, realizada pelo inclassificável Tim Burton, que desde o encantamento de “Eduardo Mãos de Tesoura” e “O Estranho Mundo de Jack” aos delírios de “Marta Ataca” já assinou alguns dos maiores cultos cinematográficos contemporâneos.

Curiosamente, “Charlie e a Fábrica de Chocolate” é uma longa metragem que gera opiniões contraditórias. Por um lado, temos o público mais jovem, que tende a adorar todos os doces, boa disposição e criatividade com que Burton nos presenteia. Por outro lado, temos o público mais maduro, que se dividiu em críticas muito positivas (como a análise de Entertainment Weekly e de Chicago Tribune, com nota máxima) e em críticas somente satisfatórias (como Variety e Time). Parte das opiniões negativas provêm da comparação do filme com o original (a versão do Tim Burton é um remake), por considerarem a imaginação excessiva ou por não sentirem a magia do filme com os mesmos olhos dos mais jovens.

Pela opinião contraditória do público e pelo guião possuir algumas lacunas, “Charlie e a Fábrica de Chocolate” conquistou um lugar no TOP dos Piores Filmes do Tim Burton. Ainda assim, é de destacar que tem de haver filmes para todos os gostos e, apesar de este não agradar a todo o público, conquistou o coração de muitos, como é o caso do autor deste artigo.




5. SWEENEY TODD: O TERRÍVEL BARBEIRO DE FLEET STREET (2007)

Sweeney Todd: O Terrível Barbeiro de Fleet Street
Sweeney Todd: O Terrível Barbeiro de Fleet Street | © Warner Bros. Pictures

Sweeney Todd, um barbeiro apaixonado, é injustamente condenado à prisão, nas galés, por força de um juiz que lhe cobiça a sua bela mulher. Mas Sweeney nunca esquecerá nem nunca perdoará. Quando regressa a Londres para tentar reencontrar a mulher e a filha, descobre o trágico destino que estas tiveram após a sua prisão. Sweeney afia as navalhas que a Senhora Lovett, a mulher que faz as piores empadas de Londres, lhe guardou. Começa, então, a preparar a sua vingança, treinando as suas mãos e fazendo a barba a cavalheiros de que nunca mais se ouve falar… Tudo para vingar a mulher e recuperar a filha das mãos do pérfido juiz Turpin, que agora se quer casar com ela. Ao seu lado, a cúmplice Lovett aproveita para rentabilizar os crimes de Sweeney da forma mais diabólica possível. No final, Sweeney ficará na memória de todos como o Terrível Barbeiro de Fleet Street.

“Sweeney Todd: O Terrível Barbeiro de Fleet Street” é um musical negro intrigante, um filme de sensações, que peca, primeiramente, pelo incapacidade de cantar de alguns membros do elenco (algo que pode enquadrar bem com o humor ‘repugnante’ da trama). Sweeney Todd não é um mau filme, como, aliás, nenhum dos piores filmes de Tim Burton, e conta com uma dupla de atores renomeada, Helena Bonham Carter e Johnny Depp (nomeado para o Óscar de Melhor Ator), que trazem uma realidade horrenda e chocante que culmina num desfecho sem qualquer moralidade. Contudo, apresenta algumas imperfeições, com uma melodia de uma só nota de Depp, que conota vingança obscura, vingança macabra e… há, sim, vingança. O que acontecerá depois de ele obter o que procura?

Tal como o “A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça”, conquistou o Óscar de Melhor Direção Artística e é notável como Depp e Burton se apropriaram tão eloquentemente duma dos mitos mais evidentes de Londres e o apresentam como seu. Atualmente, Sweeney Todd já não é só uma murmuro passado de geração em geração, mas uma história sangrenta e tocada por uma das duplas mais famosa da sétima arte. Agora, todos sabemos o perigo do terrível barbeiro de Fleet Street. E, lembra-te, se ele te matar, muito provavelmente terás a oportunidade de conhecer a dona-de-casa de rosto pálido, a Sra. Lovett, para que ela te possa cozinhar numa torta de carne.




4. A CASA DA SENHORA PEREGRINE PARA CRIANÇAS PECULIARES (2016)

A Casa da Senhora Peregrine para Crianças Peculiares
A Casa da Senhora Peregrine para Crianças Peculiares | Jay Maidment – © 2016 – Twentieth Century Fox Film Corporation.

Quando o avô de Jake lhe deixa um conjunto de pistas sobre um mistério que se estende por diferentes mundos e tempos, ele encontra um lugar mágico conhecido como “A Casa da Senhora Peregrine para Crianças Peculiares”. Mas o mistério e o perigo aprofundam-se à medida que conhece os moradores e se apercebe dos seus poderes especiais… e dos seus poderosos inimigos. Jake acaba por descobrir que só a sua “peculiaridade” pode salvar os seus novos amigos.

“A Casa da Senhora Peregrine para Crianças Peculiares” podia ter sido um dos filmes mais bem-sucedidos de Tim Burton. Logo nos primeiros minutos conquista o público com o seu ambiente soturno, misterioso e fantasioso. Contudo, peca por não o conseguir manter até ao final, terminando com uma ação completamente comercial, com as crianças a combater as criaturas que fazem de vilão. Parece um desfecho simples, que cativaria os mais novos. Infelizmente, acaba por não agradar totalmente a ninguém por também tentar atrair os adultos. O macabro, a ação e a inocência juvenil misturam-se e, o final que podia ser épico, culmina numa banalidade. Contudo, o maior defeito deste filme reside na demora da ação, que se desenvolve vagarosamente ao longo da primeira hora do filme.




3. DUMBO (2019)

tim burton disney dumbo critica
Dumbo | © NOS Audiovisuais

O dono do circo, Max Medici convoca a ex-estrela, Holt Farrier e os seus filhos, Milly e Joe, para cuidarem de um elefante recém-nascido, cujas orelhas enormes fazem dele motivo de piada, num circo já em declínio. Mas, quando descobrem que Dumbo consegue voar, o circo volta à ribalta, atraindo o persuasivo empresário V.A. Vandevere, que recruta o peculiar ser para o seu mais recente parque de diversão, o Dreamland. Dumbo eleva-se para novos voos ao lado da encantadora e espetacular artista aérea, Colette Marchant, até Holt descobrir que atrás de todo o brilho, a Dreamland está repleta de segredos sombrios.

Após nos trazer a versão live-action de “Alice no País das Maravilhas”, Burton presenteia-nos com o live-action de Dumbo, o elefante mais adorado da Disney. É um filme cheio de magia, emoção e beleza cénica e visual, todavia, parece carecer da criatividade que tanto apreciamos em muitos outros projetos de Burton. Um defeito incontornável deste remake é o pequeno Dumbo perder o destaque. Em vez disso, temos um guião contaminado com um dos defeitos mais corriqueiros e retratados do ser humano, a ganância. Esta ideia pode parecer demasiado simples, não fosse complicada pelos adereços, efeitos e pormenores exacerbados que acompanham a ação. Filmes como “A Noiva-Cadáver” (também realizado por Burton) podem beneficiar da estética ao pormenor de cada movimento das personagens e do ambiente que as rodeia, contudo, neste caso só parece desviar ainda mais a história do seu protagonista original, o pequeno Dumbo. Apesar de tudo, é de salientar a banda sonora envolvente, a prestação apaixonante de Eva Green e os momentos mais genuínos e dinâmicos, como o momento tocante em que Green começa a voar com Dumbo.




2. ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS (2010)

Mia Wasikowska é Alice | © NOS Audiovisuais

Alice, agora com 19 anos, persegue um pequeno coelho e, tal como há dez anos, entra na magia do País das Maravilhas. Aí, ela vai reencontrar os seus velhos amigos: o Coelho Branco, Tweedledee e Tweedledum, a Lagarta Absolem, o Gato Cheshire e o extravagante e dedicado Chapeleiro Louco. Mas o reencontro não é totalmente feliz: desde a sua partida, o pequeno lugar tem vivido dias sombrios sob o jugo da Rainha Vermelha que, contra a vontade de todos, se apoderou do trono. O regresso de Alice parece um último reduto de esperança para todos. E, agora, ela e os seus companheiros terão de seguir o seu destino e travar uma guerra jamais imaginada. Será Alice capaz de devolver a alegria à terra de todas as maravilhas?

“Alice no País das Maravilhas” é uma das belas colaborações entre Tim Burton e Johnny Depp. Este é um mundo à partida extraordinário, amalucado e onde tudo é possível. A cor e a extravagância também são uma constante, com um elenco irrepreensível, que conseguiu retratar os traços, as fraquezas e os medos das personagens. O guião fugiu parcialmente à versão original, talvez partilhando o problema de “A Casa da Senhora Peregrine para Crianças Peculiares” no que diz respeito ao final, demasiado comercial, frouxo e previsível.

Como referiu Todd McCarthy, da Variety, “Alice no País das Maravilhas” é um filme da Disney ilustrado por Burton, quando devia ser um filme de Burton que calhou pertencer aos estúdios Disney.




1. Sombras da Escuridão (2012)

Sombras da Escuridão
Sombras da Escuridão | © Warner Bros. Pictures

Nos finais do séc. XVIII, Barnabas Collings era um jovem aristocrata rico e atraente que julgava ter o mundo aos seus pés. Até conhecer Angelique e desprezar o seu amor. É então que os poderes ocultos da rapariga se revelarão fatais. Ela, que não é mais do que uma poderosa feiticeira negra, transforma-o num vampiro e enterra-o vivo. Duzentos anos volvidos, ele é inesperadamente libertado do seu túmulo, acordando na mansão familiar, no espantoso mundo do séc. XX. Agora, vai conhecer a sua excêntrica linhagem e reaprender a lidar com o génio de Angelique que, ao reencontrá-lo, ressuscita o seu amor obsessivo.

“Sombras da Escuridão” domina este TOP, não por apresentar um mundo bizarro, estranho e cómico, mas sim por ficar a meio caminho disso tudo. Não só o guião parece incompleto e vago, como também as personagens ficam por uma comédia mediana, em vez de serem realmente distorcidas e sui generis. Tem humor? Algum, mas não é aquele humor negro que aspirava a ter sido. O elenco esteve todo bastante bem, proporcionando uma dose generosa de boa disposição, risos fáceis e fantasia quando não caía nos buracos vergonhosos do enredo.

Tal como a maioria dos filmes de Burton, “Sombras da Escuridão” conta com um elenco formidável, um guarda-roupa notável e uma maquilhagem cuidada, porém, não traz nada de novo e apresenta um guião invulgarmente débil. Parece que há um grande vazio, apenas parcialmente escondido pela boa prestação do elenco e pelo retrato garboso das personagens e dos cenários circundantes.

Concordas com o nosso TOP de Piores Filmes de Tim Burton, ou tens uma ordem diferente?

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One thought on “Tim Burton | Os 10 Piores Filmes da sua carreira

  • grande realizador

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