Eurovisão 2024 | De Johnny Logan a Benjamin Ingrosso, as músicas mais marcantes do festival
A Eurovisão 2024 não só celebrou os artistas do presente, como também fez uma viagem ao passado. Vem connosco nesta aventura de redescobertas eurovisivas.
Sumário
- A Eurovisão 2024 homenageou artistas e músicas do passado através de postais introdutórios e apresentações especiais;
- A primeira semifinal apresentou quinze países, incluindo Portugal, e relembrou sucessos como “Fuego” de Eleni Foureira e “Euphoria” de Loreen;
- Um momento especial foi a homenagem a Nicole & Hugo, pioneiros da dança na Eurovisão;
- A segunda semi-final decorre quinta, dia 9, e pode ser vista na RTP, RTP Internacional e RTP Play às 22h39 (Portugal Continental).
Mais do que apenas uma competição musical, a Eurovisão é um símbolo de união e diversidade. Na primeira semifinal do concurso, que aconteceu na Suécia, fomos agraciados com os 15 semifinalistas e que nos permitiu celebrar a música produzida em vários cantos do mundo. Mas, a Eurovisão é também um momento de reavivar memórias e de nos lembrarmos de artistas que passaram pelo festival no passado, muitos dos quais quando ainda não tinha as dimensões de hoje.
Parte desta viagem ao baú de memórias fez-se com a introdução de cada ato, nos icónicos postais onde os artistas se dão a descobrir. Com eles veio também parte do passado dos seus países. Segundos de canções que, de alguma forma, tocaram os nossos corações, os dos nossos pais e até dos nossos avós.
Quem não se lembra dos tempos de ver a Eurovisão em família? O concurso é, de facto, sobre reconhecer o papel fundamental que a música desempenha nas nossas vidas, percebendo que há um legado que persistiu.
Antes de viajarmos para alguns destes atos, celebra connosco todos os cartões-postais de apresentam dos artistas da primeira semifinal por ordem de apresentação: Chipre, Sérvia, Lituânia, Irlanda, Ucrânia, Polónia, Croácia, Islândia, Eslovénia, Finlândia, Moldávia, Azerbaijão, Austrália e Luxemburgo. A eles juntaram-se os artistas já apurados para a final: Reino Unido, Alemanha e Suécia.
Memórias da Eurovisão: que músicas nos marcaram?
Como pudeste ver no vídeo acima, a Eurovisão está repleta de momentos mágicos. Essas músicas são apenas algumas das muitas que nos tocaram ao longo dos anos. Sem fronteiras, sem comentários políticos, queremos celebrar a música como ela é: uma jornada através de sons e melodias que se tornaram parte irrefutável de nossa memória coletiva. Viaja agora do Chipre ao Luxemburgo até aos maiores êxitos deste espetáculo único, onde a música transcende diferenças.
Do Chipre – Iva Amadou – La La Love (2012)
Da Sérvia – Marija Šerifović – Molitva (2007)
Da Lituânia – Donny Montell – Love is Blind (2012)
Da Irlanda – Jedward – Lipstick (2011)
Do Reino Unido – Sam Ryder – SPACEMAN (2022)
Da Ucrânia – Ruslana – Wild Dances (2004)
Da Polónia – Donatan e Cleo – My Słowianie (2014)
Da Croácia – Let3 – Mama ŠČ! (2023)
Da Islândia – Icy – Gleðibankinn (1986)
Da Alemanha – Mekado – Wir geben ne Party (1994)
Da Eslovénia – Nuša Derenda – Energy (2001)
Da Finlândia – CatCat – Bye bye Baby (1994)
Da Moldávia – Sunstroke Project & Olia Tira – Run Away (2010)
Da Suécia – Carola Häggkvist – Främling (1983)
Do Azerbaijão – Aysel and Arash – Always (2009)
Da Austrália – Guy Sebastian – Tonight Again (2015)
De Portugal – Doce – Bem Bom (1982)
Do Luxemburgo – Lara Fabian – Croire (1988)
Mais ainda há mais! A primeira semifinal começou com Eleni Foureira, Eric Saade e Chanel com as suas músicas eurovisivas. Viajemos até esses anos.
Do Chipre – Eleni Foureira – Fuego (2018)
Da Suécia – Eric Saade – Popular (2011)
Da Espanha – Chanel – SloMo (2022)
E quem não se lembra de Johnny Logan, o veterano e vencedor da Eurovisão por três vezes pela Irlanda (duas vezes como intérprete, uma vez como escritor da letra)? Num momento verdadeiramente especial, Logan subiu ao palco da Malmö Arena para cantar “Euphoria“, de Loreen, numa união dos dois países que mais vezes venceram o festival – 7 cada um deles. Vamos reviver esse momento.
Houve ainda tempo para uma homenagem sentida a Nicole & Hugo, os representantes da Bélgica na Eurovisão de 1973 e que fizeram história ao cantarem e dançarem na Eurovisão pela primeira vez, algo até então nunca antes visto. Curiosamente, foram os próprios artistas que criaram o seu guarda-roupa. A Eurovisão é também o palco dos sonhos sem limites.
Novas músicas para o futuro
Por último vale a pena não esquecer que a Eurovisão é também sobre o futuro dos artistas, uma oportunidade de se lançarem no mercado. A vida de Chanel, Eleni Foureira, Eric Saade e Johnny Logan mudou depois da passagem pelo festival.
O mesmo aconteceu com Benjamin Ingrosso, representante da Suécia na Eurovisão 2018, em Lisboa, que regressou ao palco da Eurovisão para apresentar os seus trabalhos para um público global, consolidando sua posição como um dos maiores nomes da jovem música pop sueca. Com canções em inglês e sueco, Ingrosso tem conquistado cada vez mais espaço no panorama musical.
Comparado por alguns a Justin Bieber ou a Justin Timberlake, o artista sueco demonstra um talento excepcional e um potencial enorme para se tornar uma estrela global. Autuou em Malmö num poderosíssimo medley que serviu de interval act. Novas músicas para quem quer continuar a ouvir os artistas da Eurovisão.
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O que pensas da primeira semifinal da Eurovisão 2024? Portugal está na final e nós mal poderemos esperar pelos próximos dias.
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