"Stalker" |©Leopardo Filmes

Ficção Científica | Os 15 melhores filmes para os fãs

A ficção científica é um dos mais apreciados géneros fílmicos, tendo originado muitos dos grandes fenómenos de culto que surgiram ao longo da História do Cinema. A Magazine.HD viajou até uma das mais interativas redes sociais dedicadas à 7ª arte, a Letterboxd, e aí descobriu quais os 15 filmes mais populares entre as obras de ficção científica. 

Todos nós conhecemos o IMDB, Internet Movie Data Base, a maior base de dados de cinema no mundo. Todos conhecemos também o site Rotten Tomatoes, que agrega críticas para obter uma classificação geral para cada um dos filmes presentes na plataforma. Hoje, a nossa galeria inspira-se na lista dos 250 filmes mais bem classificados no site Letterboxd. A rede social para amantes de cinema permite aos seus utilizadores partilhar os seus gostos cinematográficos, manter um registo da sua opinião sobre os filmes vistos recentemente e criar inúmeras listas partilháveis.

Visitando esta proposta interessante para cinéfilos seleccionámos, entre os seus filmes mais populares, num universo de 1,5 milhões de votantes, as 15 obras de ficção científica que mais consenso reuniram. Esta galeria baseia-se em dados recolhidos a 11 de maio de 2020. Para definir a ordem dos filmes prevalecem as obras com as avaliações mais altas e não com o maior número de votantes em termos absolutos.

15. METROPOLIS (4.2) – 5 ESTRELAS DE 14.500 UTILIZADORES 

Ficção Científica Metropolis
©Universum Film (UFA)

“Metropolis” é uma das obras mais marcantes do profundamente influente realizador austríaco Fritz Lang. A narrativa de 1927 situa-se numa distópica metrópole futurista. Esta encontra-se dividida em duas: o proletariado vive na miséria e é explorado pelas máquinas antropomórficas. Do lado oposto os políticos que regem a cidade desfrutam de uma bela paisagem idílica. Eis que surge uma história de amor entre os dois extremos da cidade.

Esta distopia tecnológica já conta com 93 anos de existência e, de forma muito surpreendente, não perdeu ainda a atualidade do seu conceito. Um precursor para a ficção científica, para a história das distopias, e para muito do que veio depois, Lang não foi apenas um vulto do cinema alemão num determinado período temporal, mas antes abriu um leque infinito de possibilidades para onde a arte poderia ver-se expandida.

Realizado durante a conturbada república de Weimar, a qual viria a motivar a ascensão do Nazismo, este filme sinaliza alegoricamente o reforçado conflito de classes que se agudizava. Enquadrando os recursos da época é também visualmente intoxicante. Aliás, é impressionante mesmo não considerando essa limitação de recursos. Essencial para qualquer fã do género, assim é “Metropolis”, o primeiro filme incluído no Registo da Memória do mundo curado pela UNESCO.




14. O GIGANTE DE FERRO (4.2)  – 5 ESTRELAS DE 26.030 UTILIZADORES

O Gigante de Ferro
“O Gigante de Ferro” | © 2010 Warner Bros. Ent. All Rights Reserved
Em 14º lugar na nossa lista, com uma classificação de 4.2 entre um universo de perto de 100 000 votantes, encontramos mais um fenómeno de culto. Embora não seja um filme de animação amplamente conhecido do grande público, “The Iron Giant”, no original, é uma influente obra lançada em 1999. O filme realizado por Brad Bird (“Ratatouille”, “Os Incríveis”) venceu inúmeros prémios, inclusive o BAFTA para melhor obra infantil.
Esta aventura familiar pertencente ao reino da ficção científica foi um enorme desastre de bilheteira, como identificado na nossa galeria que assinala grandes filmes que falharam no box office. Não obstante o facto de este “O Gigante de Ferro” ter perdido cerca de 67% do valor investido pela Warner Bros. , podendo estas perdas ser confirmadas no site Box Office Mojo, a verdade é que o passar dos anos devolveu o respeito do público a esta história de amizade entre um rapaz e um robô. Este é o conto de um menino chamado Hogarth Hughes, que se torna amigo de um robô gigante que veio do espaço. O gigante é amável e inofensivo mas quando um agente paranóico do governo dos Estados Unidos decide destruir o robô a qual custo terá de ser o jovem Hogarth a defendê-lo. Uma parábola contra a descriminação.




13. OS FILHOS DO HOMEM (4.2) – 5 ESTRELAS DE 41.720 UTILIZADORES 

netflix Os Filhos do Homem
© Netflix
Mais uma tragédia de bilheteira que viria a encontrar uma fiel base de fãs num futuro não muito distante, “Children of Men” – de 2006 – é uma obra que funciona como inegável reflexo do seu tempo. Criada por Alfonso Cuarón – um realizador que se tem vindo a tornar cada vez mais prolífico, com obras celebradas tão díspares quanto um capítulo da saga Harry Potter, “Gravidade” ou “Roma” – esta narrativa futurista venceu não pela história que narra, mas pela intensidade que circunda o seu trato. Encontramo-nos em 2027, e num mundo caótico no qual o ser humano deixou de ser capaz de procriar, onde um antigo ativista aceita transportar uma mulher que está milagrosamente grávida. Leva-a até um santuário junto ao mar, onde este seu parto natural poderá ajudar os cientistas a salvarem a condenada humanidade.
O filme protagonizado por Clive Owen foi nomeado a três Óscares, os quais destacam o seu argumento, fotografia e edição. A distopia estreada no Festival de Cinema de Veneza triunfa na medida em que apresenta um conceito simples mas bem executado e uma viagem complexa, numa estrutura dramática que tanto deve ao género da ficção científica como ao thriller. Uma obra munida de inegável humanidade e com uma pesada carga emotiva.




12. EXTERMINADOR IMPLACÁVEL 2: O DIA DO JULGAMENTO  (4.2) – 5 ESTRELAS DE 41,890 UTILIZADORES

Exterminador Implacável 2: O Dia do Julgamento (1991) | © AMC

“Exterminador Implacável” é um dos mais saudáveis franchises de ficção científica e um dos mais inegáveis fenómenos da cultura popular no seu todo. Arnold Schwarzenegger foi imortalizado como “Terminator” com o seu inconfundível “I’ll Be Back” e há décadas que é imediatamente associado a esta personagem. A história do Exterminador Implacável e de Sarah Connor  iniciou-se com o primeiro capítulo escrito e realizado por James Cameron em 1984, mas é o segundo capítulo da saga, de 1991, também criado por Cameron, que conquista a maior atenção por parte dos fãs.

Ainda sem fim em vista, e embora com menos reconhecimento e sem James Cameron a tomar as rédeas do projeto, o fenómeno continua e teve em 2019 o capítulo “Exterminador Implacável: Destino Sombrio.” Quanto a “Dia do Julgamento” , este continua sempre atual e amado pelos fãs. Prova disso é que em 2017 teve direito a uma nova distribuição em sala com uma versão em 3D. A história sobre um avançado cyborg do futuro explora a resistência humana contra o domínio das máquinas e mergulha o espectador na sua narrativa de viagens temporais. Muito mais do que um thriller de acção, “Dia do Julgamento” é uma narrativa central na longa história do Homem VS Máquina.




11.LARANJA MECÂNICA (4.2) – 5 ESTRELAS DE 61.089 UTILIZADORES 

Ficção
Malcolm McDowell em “Laranja Mecânica” (1971) |©Warner Bros.

Kubrick deixou muitos clássicos entre a sua filmografia, bastante distintos em temas e símbolos. “Laranja Mecânica” ou “A Clockwork Orange” é, sem dúvida, um dos seus mais consensuais marcos. Aqui figura nesta lista dedicada ao género da ficção científica, mas há que reconhecer que o aterrador futuro traçado deve acima de tudo muito à crítica social e política e não tanto à tecnologia do futuro que aqui possa figurar. São antes os métodos empregues, a sua crueza, crueldade e desumanidade, que o espectador guardará incondicionalmente.

Neste futuro, Malcolm McDowell entrega o papel mais marcante da sua longa e prolífica carreira. É Alex, o cabecilha de um temível e irrepreensível gangue sádico que deixa um rasto de impensável violência no seu caminho. Contudo, uma experiência científica de que Alex será cobaia revela uma realidade societária ainda mais perversa. “Laranja Mecânica” projeta um futuro que não é senão a descrente e vigilante visão da realidade que Stanley Kubrick observava quando realizou esta perturbadora obra criminal nos anos 70. Quiçá uma das obras de ficção mais incómodas do cinema britânico/ americano e um retrato de uma depravação coletiva que é reminescente de diferentes tempos e lugares.




10. O DESPERTAR DA MENTE (4.2)  – 5 ESTRELAS DE  84.570 UTILIZADORES

Eternal Sunshine of the Spotless Mind
Jim Carrey e Kate Winslet em “O Despertar da Mente” (2004) |© Focus Features

Aqui fica ao primeiro e único romance presente nesta galeria. “Eternal Sunshine of the Spotless Mind” recorre à ficção científica como alavanca narrativa que justifica o seu belo melodrama. Num dos seus melhores papéis Jim Carrey faz par romântico com Kate Winslet, e com eles questionamo-nos sobre o que significa esquecer verdadeiramente uma relação amorosa e com esse esquecimento abandonar o melhor e o pior desse contacto humano.

Este drama sobre o poder da memória apenas toca levemente o género da ficção científica, através de um procedimento clínico capaz de apagar todas as memórias de uma pessoa. Vence pelo seu melancólico surrealismo, e por explorar o final de uma relação com uma outra abordagem distinta e memorável.

Um dos filmes mais populares no Letterboxd, mas também um dos mais apreciados como fenómeno de culto no IMDB, sendo o 95º filme mais bem classificado da plataforma, “O Despertar da Mente” valeu a Charlie Kaufman –  o brilhante escritor de Anomalisa (2015) –  o Óscar de Melhor Argumento Original. É um daqueles dramas que quase todos vimos, mas merece sempre a recomendação.




9. REGRESSO AO FUTURO (4.2)  – 5 ESTRELAS DE 85.953 USUÁRIOS

ficção científica back to the future
Michael J. Fox e Christopher Lloyd em “Regresso ao Futuro” (1985) |©Universal Pictures

“Regresso ao Futuro” é um dos mais incontestáveis fenómenos de ficção científica, especialmente o seu primeiro capítulo lançado em 1985. O filme da autoria de Robert Zemeckis continua a conseguir captar novas bases de fãs ao fim de 35 anos e como narrativa futurista de que se trata, seria expectável que pudesse considerar-se datado por agora. Nada disso, pouco importa que o futuro a que aqui se regressa nada se pareça com a forma como o futuro se parece na realidade. Pouco importa se o retrato de avanços científicos e tecnológicos é dissonante.

A maravilha de “Back to the Future” reside na sua deliciosa comédia e especialmente no duo dinâmico Marty McFly (Michael J.Fox) e Christopher Loyd (Dr.Emmet Brown). Em particular com destaque para a natureza excêntrica do cientista que inventa a peculiar máquina do tempo, a qual o tornou depressa um símbolo da cultura popular. “Regresso ao Futuro” é imaginativo, aventureiro e acima de tudo divertido. Muitas viagens no tempo existiram ao longo da História do Cinema, poucas entretêm como esta.




8.  A ORIGEM (4.2) – 5 ESTRELAS DE 126.036 UTILIZADORES

Inception
© Canal Hollywood

Um sonho dentro de um sonho, dentro de um sonho. O que é real ou não? O que é sonho ou realidade? A ambiguidade narrativa e o final aberto de “Inception”, filme de 2010 escrito e realizado pelo venerado Christopher Nolan, ajudaram a tornar esta longa-metragem um fenómeno de culto quase instantâneo, repleto de símbolos e presságios capazes de ecoar na mente dos espectadores durante anos.

Tudo em “A Origem” se passa nos meandros do volátil e inconstante pensamento humano, e é este o universo fascinante que foi capaz de transformar esta obra tanto num sucesso de bilheteira como junto da crítica e profissionais da indústria. Conta-se a história de Dom Cobb (Leonardo DiCaprio), um ladrão especializado na arte da extração de sonhos: entra na mente das suas vítimas e de lá rouba preciosos segredos corporativos. Os seus atos de espionagem chegam mais longe quando é incumbido da tarefa oposta: plantar uma ideia na mente de um dos seus alvos.




7.  VEIO DO OUTRO MUNDO (4.3) – 5 ESTRELAS DE 48.219 UTILIZADORES 

the thing
Kurt Russell em “Veio do Outro Mundo” (1982) |© JohnCarpenter.com

Com uma classificação de 4.3 em 5 encontramos “Veio do Outro Mundo” ou “The Thing”, no original, obra de 1982 da autoria de John Carpenter, um dos maiores mestres inconfundíveis do terror e que com este seu mistério no gelo influenciou para sempre e de igual modo o género do terror e o da ficção científica.

“The Thing” recupera uma expedição à Antártica, onde o grupo de cientistas se vê atacado por uma entidade alienígena capaz de assumir a aparência das suas vítimas e que rapidamente instaura o medo, desconfiança e discórdia no seio deste grupo. É uma premissa suficientemente genérica que foi já reciclada de inúmeras formas, no cinema e na televisão, e que continua a encontrar neste filme uma das suas mais fortes manifestações.




6.  ALIEN: O OITAVO PASSAGEIRO (4.3) – 5 ESTRELAS DE 80.285 UTILIZADORES 

Ripley em Alien - Heroínas
Sigourney Weaver em “Alien” (1979) |©Twentieth Century Fox

“Alien” é uma referência transversal no terror, ficção científica e a esta criação se atribui um outro importante atributo. Tornou a Ripley de Sigourney Weaver uma figura central na cultura pop e um dos maiores ícones femininos do cinema. “Alien” é um prolífico franchise, que desde este primeiro capítulo inaugural em 1979 contou com três sequelas, duas prequelas  – de qualidade discutivelmente inferior – e até com curtas-metragens, uma web série, uma peça e videojogos.

Como seria de esperar, nenhum capítulo foi capaz de suplantar o primeiro, com diversas das suas imagens mais poderosas a serem mimetizadas em capítulos subsequentes. Entre elas o intenso “parto” de Ripley ou alguns dos planos mais icónicos que marcam o encontro entre homem e besta nesta aterradora aventura espacial. A obra criada por Ridley Scott explora uma missão espacial na qual um estranho passageiro se hospedou no corpo de um dos tripulantes à passagem por um planeta desconhecido. Este alien vai matando a tribulação da nave até apenas sobrarem os protagonistas do duelo final.




5.  2001: ODISSEIA NO ESPAÇO (4.3)  – 5 ESTRELAS DE 93.200 UTILIZADORES

2001: A Space Odyssey (1968)
“2001: Odisseia no Espaço” (1968) |©Metro-Goldwyn-Mayer (MGM)

Realizador repetente nesta lista , Stanley Kubrick é um autor transversal a diversos géneros e que aqui criou um épico de larga escala. Em 2001 traça-se uma monumental viagem, desde o passado pré-histórico dos antepassados humanos, quando um grupo de macacos encontra um misterioso monólito que permite obter conhecimento necessário para a evolução da raça humana até à colonização do espaço pelo Ser Humano no ano 2001.

Um clássico que não só marca como ajuda a redefinir um género. O filme não foi desde logo consensual, dividiu os escritores de ficção científica e afirmou-se como um enorme risco para o estúdio. Não sendo portanto um clássico instantâneo esta obra cresceu com o passar dos anos, em especial devido ao rigor metódico empregue pelo génio exaustivo de Kubrick e devido à preocupação com a consultoria e exatidão científica. Aqui a metafísica e o mito unem-se à preocupação com a noção de real, o que permite criar um objeto fílmico verdadeiramente influente e envolvente.




4. STAR WARS: EPISÓDIO IV – UMA NOVA ESPERANÇA (4.3) – 5 ESTRELAS DE 100.595 UTILIZADORES

star wars
“A Guerra das Estrelas: Episódio IV – Uma Nova Esperança” ©Lucasfilm

O capítulo fundador daquele que é talvez o maior fenómeno de ficção científica e de cultura cinematográfica teria de constar sempre desta lista. Esta primeira aventura criada por George Lucas lançou o mote para bem mais do que uma saga de ficção, criou parte integrante do tecido cultural que define este nosso mundo global. O filme, vencedor de seis Óscares, alcançou sucesso imediato que só parece mais exacerbado com as monstruosas campanhas publicitárias da Disney, as quais revitalizaram a popularidade dos capítulos iniciais com o intuito de promover as atuais continuações.

Uma space opera  – ópera espacial – que ajudou a forjar o próprio conceito e que criou personagens inesquecíveis como Luke Skywalker, a Princesa Leia ou Darth Vader. A sua terminologia própria e frases de referência são conhecidas até para quem não é fã, tal é a transversalidade desta aventura fantástica. A Saga Skywalker terminou em 2019, dividindo a receção do público, ao fim de 9 filmes. Muito mais se pode ainda esperar de “Star Wars” no futuro.




3.  STALKER (4.4) – 5 ESTRELAS DE 22.948 UTILIZADORES 

ficção científica Andrei Tarkovsky
“Stalker” (1979) de Andrei Tarkovsky |©Leopardo Filmes

No pódio da ficção científica do Letterboxd encontramos três filmes com a classificação de 4.4/5. Um deles um fenómeno de culto de nicho, outro um grande blockbuster e outro uma obra recente que surge como a mais popular dentro do género de forma inesperada. Começámos com “Stalker”, uma obra da autoria do mestre  Andrey Tarkovsky (“Solaris”).

Este drama de ficção científica de 1979, que só viria a estrear em Portugal em 1984, decorre na chamada “Zona Proibida”. Neste local há rumores de um quarto onde os mais íntimos desejos são concretizados. Um escritor e um professor procuram este quarto enquanto são guiados por um “stalker”, um guia da chamada “Zona”. “Stalker” é um filme complexo, humanista e politizado  – a “Zona” é inspirada por um acidente nuclear que ocorreu na cidade Russa de Chelyabinsk. Uma poesia visual, delicada e cuidada  e oriunda de um visionário.




2.  STAR WARS – O IMPÉRIO CONTRA-ATACA (4.4) – 5 ESTRELAS DE 126.016 UTILIZADORES

star wars empire strikes back o império contra-ataca
© 1980 – Lucasfilm, Ltd.

“O Império Contra-Ataca”, segundo episódio da prolífica saga da “Guerra das Estrelas”, fica assim em segundo lugar deste pódio. Neste capítulo muito mais se descobre acerca da história dos Skywalker. Esta nova aventura situa-se em tempos negros para a Rebelião. Depois de um ataque devastador à sua base em Hoth, os Rebeldes separam-se devido à pressão das perseguições por parte do Império. Luke Skywalker parte em busca do mestre Yoda, entre os pântanos de Dagobah. Assistimos a um duelo inesquecível e a algumas das revelações mais marcantes de toda a saga.

Este enorme sucesso de bilheteira permite-nos ver Mark Hamill a interpretar um Luke mais experiente e maduro. Este capítulo é considerado por muitos o melhor de todos os já lançados, o que se torna evidente ao percorrer esta galeria. “O Império Contra-Ataca” oferece um espetáculo visual imperdível, o qual foi recompensado com um Óscar especial da Academia para Melhores Efeitos Visuais. O seu magnificente trabalho de som foi também reconhecido.




1 . “HOMEM-ARANHA: NO UNIVERSO ARANHA” (4.4) – 5 ESTRELAS DE 148.583 UTILIZADORES

“Homem-Aranha: No Universo Aranha” | © 2018 Sony Pictures Animation Inc. All Rights Reserved.

Sim, é no mínimo surpreendente encontrar “Into the Spider-Verse” como o mais popular título de ficção científica na rede social para cinéfilos Letterboxd. Uma possível explicação prende-se com o facto de este filme ter sido um dos mais bem recebidos de 2018. Sendo o Letterboxd uma plataforma recente, criada apenas em 2011, haverá facilmente uma propensão para filmes mais recentes serem classificados por um número abrangente de utilizadores.

Por outro lado, esta aventura animada tem um pouco de tudo e torna-se consensual com facilidade. Esta é uma história apropriada para toda a família, apelativa do ponto de vista visual, repleta de acção e situada entre o reino da fantasia e da ficção científica. É um “crowd pleaser”, ou seja, um filme que satisfaz as massas. Propõe uma nova forma de apresentação para uma propriedade intelectual da Marvel e fá-lo com sucesso. Nesta história o adolescente Miles Morales torna-se o Homem-Aranha da sua realidade. Na sua jornada cruza-se com diversos homónimos de outras realidades paralelas.

“Homem-Aranha: No Universo Aranha” poderá não vir a ser um clássico da ficção científica mas promete ser uma referência no campo da animação depois de ter vencido os maiores prémios dentro do género no ano de 2019.

Lê Também:   As maiores fontes de poder da ficção científica

Que filmes essenciais dentro do género da ficção científica faltam nesta lista? 

2 thoughts on “Ficção Científica | Os 15 melhores filmes para os fãs

  • Sua seleção é uma salada de frutas que está mais para agradar todas as tribos do que realmente valorizar filmes. Quando emite sua opinião quer vender o seu peixe e tirando comentários desnecessarios a lista é muito fraca.

  • Caro António, a seleção não é da minha autoria, mas sim resultante das classificações no Letterboxd,, como é especificado no texto…

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