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Martin Scorsese elegeu o seu “Top 10 widescreens films”

O lendário realizador Martin Scorsese está novamente em grande depois do lançamento de “Assassinos da Lua das Flores”. O cineasta revelou os seus “widescreen films” favoritos.

É difícil de não reconhecer a genialidade e o enorme talento de Martin Scorsese. Com uma carreira com mais de 50 anos, o realizador tem uma filmografia cheia de grandes êxitos – “Tudo Bons Rapazes” (1990), “Taxi Driver” (1976), “O Lobo de Wall Street” (2013), “O Irlandês” (2019), “Shutter Island” (2010), e agora “Assassinos da Lua das Flores” (2023).

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Filmes que se traduziram em várias nomeações aos Óscares mas por mais incrível que pareça só se traduziu numa vitória na categoria de Melhor Realizador com “The Departed – Entre Inimigos”. De qualquer das maneiras é indiscutivelmente um dos melhores realizadores de sempre e sabe o que é o cinema.

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Depois de revelar os filmes que todos deviam ver, o seu ator favorito do cinema clássico americano, Martin Scorsese revela o seu top 10 “widescreen films” através do sua conta Letterboxd.

2001: A SPACE ODYSSEY (1968)

Enquanto realizador que é, Martin Scorsese tinha obrigatoriamente de incluir este filme nesta lista. A obra prima de Stanley Kubrick foi um marco na ficção científica. Numa misteriosa missão espacial os astronautas escolhidos começam a notar um diferente comportamento no computador da nave.

Aos poucos começa a ganhar consciência e a criar um confronto entre o Homem e a Máquina. O filme tem algumas das cenas mais marcantes da história do cinema. Qualquer cineasta e cinéfilo tem de conhecer a icónica abertura com os primatas. Ainda hoje é relevante, inclusive, Greta Gerwig inspirou-se nessa mesma cena para abrir “Barbie”. O filme alcançou uns impressionantes 92% em 100% no agregador de críticas Rotten Tomatoes. Para Roger Moore da Movie Nation, o filme é “um marco do cinema de ficção científica, um artefacto pitoresco dos anos 60 e, inegavelmente, um dos mais belos e majestosos filmes de todos os tempos.”




EAST OF EDEN (1955)

Outro filme que tinha de estar obrigatoriamente nesta lista. Um dos melhores filmes da curta carreira de James Dean cuja sua performance rendeu-lhe a primeira nomeação nos Óscares a título póstumo. Da autoria de Elia Kazan, o formato “widescreen” deste filme eleva ainda mais a majestosa história criada por John Steinbeck. Acompanhamos Carl Trask (James Dean) que se sente renegado pelo pai, dando toda a sua atenção ao irmão. Numa tentativa de captar a sua atenção envolve-se em vários problemas.




HIGH AND LOW (1963)

Do cinema norte-americano vamos até ao mestre nipónico, o lendário Akira Kurosawa. Um policial que podia ter sido como um outro qualquer mas graças à mestria do realizador japonês ficou marcado na história da sétima arte. As composições e tempos das cenas elevam o filme ao Olimpo.

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LAST YEAR AT MARIENBAD (1961)

“Last Year at Marienbad”, de Alain Resnais, contém, provavelmente, o plano geral mais reconhecido da história do cinema. Um plano geral cheio de camadas que parece que pertence a uma tela, uma autêntica obra prima feita de aguarela. Este filme francês conseguiu uma melhor classificação que “2001: Odisseia no Espaço”, com 93%. Tim Brayton, da Alternate Ending, descreve na perfeição este filme – “é extraordinário como nada parece estar fora do lugar, como parece extrair uma forma de significado artístico da sua falta de sentido.”




LAWRENCE OF ARABIA (1962)

Palavras para que? Até mesmo quem não segue a sétima arte, certamente já ouviu falar de “Lawrence da Arábia”. Um épico histórico biográfico de David Lean venceu sete Óscares incluindo de Melhor Filme e Melhor Realizador. As cenas no campo de batalha ainda ecoam nas memórias dos cinéfilos.




LOLA MONTÈS (1955)

Baseado na polémica vida social da irlandesa Eliza Rosanna Gilbert, mais conhecida por Lola Montès, o filme segue a história da bailarina erótica que cai na graça de homens ricos e poderosos. Com quase 70 anos de existência o filme de Max Ophüls continua a ser um grande espetáculo visual.




ONCE UPON A TIME IN THE WEST (1968)

Sergio Leone dispensa introduções. O lendário realizador traz o filme com melhor qualificação desta lista, com 96% em 100%, nota quase perfeita no Rotten Tomatoes. Para Brian Eggert, da Deep Focus Review, o realizador mostra estar “consciente de si próprio em todos os aspectos, desde o enquadramento dinâmico aos confrontos prolongados, o estilo meticuloso de Leone pode afastar alguns espectadores de estabelecerem uma ligação emocional com o seu trabalho, mas atingir acordes dramáticos não é a sua principal intenção.” O filme é protagonizado por Henry Fonda, Charls Bronson, Claudia Cardinale, entre outros.

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THE ROUND-UP (1966)

Miklós Jancsó mostrou um retrato negro de uma importante época da história do que é hoje a Hungria. Sara Boslaugh, da The ArtsStl, toca no tópico que fez Martin Scorsese escolher este filme para esta lista – “Jancsó evita a resposta emocional do público, criando em vez disso composições abstractas a preto e branco em ecrã panorâmico, muitas vezes filmadas à distância com cinematografia de Tamás Somló.”




SOME CAME RUNNING (1958)

Frank Sinatra, Dean Martin e Shirley MacLaine juntos num único filme. Só estes três nomes já deviam ser a razão da escolha deste filme. Vincente Minnelli explora problemas familiares através do panorâmico, elevando ainda mais o sentimento ao espectador.




ZULU (1964)

O filme de Cy Endfield retrata a Batalha de Rorke’s Drift na Guerra Anglo-Zulu, no final do século XIX. O exército britânico comandado por Lt. Gonville Bromhead (Michael Caine) luta bravamente contra os Zulu. Este reino pré-colonial africano já não existe mas situava-se na atual área oriental da África do Sul.

Concordas com a lista feita pelo realizador?

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