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Martin Scorsese considera estes 3 filmes os melhores de Stanley Kubrick

Martin Scorsese é um génio da sétima arte. O lendário realizador classificou estes três filmes de Stanley Kubrick como “os melhores” do realizador.

Uma lenda viva do cinema, Martin Scorsese tem uma carreira brilhante na sétima arte graças a filmes como “Tudo Bons Rapazes” (1990), “Taxi Driver” (1976), “O Lobo de Wall Street” (2013), “O Irlandês” (2019), “Shutter Island” (2010), e agora “Assassinos da Lua das Flores” (2023).

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Ao longo dos mais de 50 anos de carreira, Martin Scorsese trabalhou com e, conheceu, alguns dos melhores realizadores de sempre.

um cineasta em particular que o icónico realizador vê como uma grande influência. Assim como para milhares de jovens cineastas, Stanley Kubrick foi uma grande influência para Martin Scorsese. E não é uma influência descabida, tendo em conta alguns dos filmes que realizou – “The Shining”, “A Clockwork Orange”, “De Olhos Bem Fechados”, “Nascido para Matar”, “Dr. Strangelove”, “Spartacus”, “2001: Odisseia no Espaço“, “Lolita”, entre outros.

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No meio de uma filmografia cheia de autênticas obras de arte, Martin Scorsese escolheu os três filmes do realizador que considera os melhores de todos.

BARRY LYNDON (1975)

Este filme dramático é, para muitos, o filme mais formalista de Stanley Kubrick. O primeiro filme após o polémico “A Laranja Mecânica”, conta a história de “um aventureiro oportunista que procura a ascensão social a qualquer custo, pelo sexo, pela guerra e pelo jogo.”

O diretor de fotografia, John Alcott, venceu o Óscar de Melhor Fotografia, graças à criação de uma lente especial para captar a iluminação natural das velas. Apesar de não ser propriamente fã da técnica, Martin Scorsese disse à TIME o que gosta mais do filme – “a lente aplana as imagens até certo ponto à medida que se aproxima para obter mais pormenores, tornando-se numa pintura do século XVIII. Mas o que é ainda mais interessante para mim é, mais uma vez, o ritmo e a consistência do século XVIII dentro do filme”.

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O filme é amplamente aclamado pela crítica. Brian Eggert, da Deep Focus Review, escreve, “o filme que melhor define o intelecto, o retraimento antissocial e a obsessão de Kubrick como cineasta, Barry Lyndon é magistral, tecnicamente preciso e narrativamente complexo.”




2001: ODISSEIA NO ESPAÇO (1968)

Para muitos, a obra prima da ficção científica. “2001: Odisseia no Espaço” revela a potencial interação do ser humano com a Inteligência Artificial, quando a situação é tudo menos amigável.

Com 92% de classificação no Rotten Tomatoes, Charles Champlin, da Los Angeles Times, está rendido ao filme – “2001: Odisseia no Espaço, de Stanley Kubrick, é o filme que os entusiastas da ficção científica de todas as idades e em todos os cantos do mundo rezaram para que a indústria lhes desse um dia.” Ainda nos dias de hoje é um filme bastante acarinhado e utilizado como referência.

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Por exemplo, Greta Gerwig inspirou-se em grande medida neste filme para fazer a abertura de “Barbie“. Num entrevista dada à Sight and Sound, Martin Scorsese só tem elogios a dizer sobre o filme – “é preciso uma audácia, um poder e uma coragem extraordinária para dizer: Vamos parar tudo e levar toda a gente de volta aos tempos pré-históricos”. Foi exatamente o que Stanley Kubrick fez, de uma maneira extraordinária.




THE SHINING (1980)

The Shining” é um filme que tem muito que se lhe diga, desde da opinião vincada de Kubrick até ao “ódio” de Stephen King.

De qualquer das maneiras, este filme protagonizado por Jack Nicholson é um dos melhores filmes de terror da história da sétima arte. Cody Dericks, da Next Best Picture, descreve o filme como “uma interminável montanha-russa de terror que sabe exatamente como entrar debaixo da pele de qualquer pessoa que a veja.”

Martin Scorsese também tem uma opinião muito idêntica, apesar de não ser particularmente fã do género – “um filme majestosamente aterrador“.

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