© Stanley Kubrick via Wikimedia Commons (public domain)

Stanley Kubrick considera este polémico realizador “O melhor de sempre”

O visionário realizador, Stanley Kubrick, elegeu este polémico realizador como “o melhor de sempre”. 

Quando pensamos nos melhores realizadores de sempre, existem vários nomes que surgem-nos na mente – Steven Spielberg, Christopher Nolan, Ridley Scott, David Fincher, Francis Ford Coppola, Quentin Tarantino, Alfred Hitchcock, entre muitos outros.

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No entanto há um que se destaca pelo seu enorme contributo no cinema como matéria de estudo. De um humilde fotógrafo para o Olimpo do Cinema, Stanley Kubrick escreveu várias páginas da história da sétima arte. O realizador norte-americano tem uma filmografia impressionante – “The Shining”, “A Clockwork Orange”, “De Olhos Bem Fechados”, “Nascido para Matar”, “Dr. Strangelove”, “Spartacus”, “2001: Odisseia no Espaço“, “Lolita”, entre outros.

Embora tenha uma incrível filmografia que inspira qualquer aspirante realizador, Stanley Kubrick só venceu um Óscar, na categoria de Melhores Efeitos Especiais com “2001: Odisseia no Espaço”. Ao longo da carreira, o realizador acumulou 13 nomeações nos Óscares.

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Enquanto jovem realizador, Stanley Kubrick inspirou-se num notável realizador, que apesar da sua genialidade, esteve envolvido em várias polémicas, incluído fraude fiscal.




O MELHOR REALIZADOR DE SEMPRE, SEGUNDO KUBRICK

Stanley Kubrick
© MGM

Uma das maiores influências de Stanley Kubrick vem do Velho Continente, mais concretamente da Suécia.

Ingmar Bergman é um dos melhores realizadores da história da sétima arte. Um cineasta conhecido por mostrar a crua condição humana nos seus filmes. No site oficial do realizador sueco, onde está disponível um vasto arquivo, encontra-se uma carta que Stanley Kubrick escreveu para expressar a admiração que nutria pelo realizador sueco.

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Kubrick escreveu “a sua visão da vida comoveu-me profundamente, muito mais profundamente do que alguma vez me comoveram quaisquer filmes. Acredito que é o maior cineasta em atividade atualmente”. Mais adiante na mesma carta, Stanley Kubrick reforça a sua opinião, “para além disso, permita-me que lhe diga que é insuperável na criação da atmosfera, na subtileza da atuação, em evitar o óbvio, na veracidade e completude da caracterização.”

TRAILER | STANLEY KUBRICK ELOGIA INGMAR BERGMAN

Para ti, qual é o melhor realizador de sempre?

3 thoughts on “Stanley Kubrick considera este polémico realizador “O melhor de sempre”

  • Para mim, o melhor realizador de sempre foi, é e será INGMAR BERGMAN. Lamento que a preferência de Stanley vos admire tanto. Nem a eventual juventude de quem escreve é desculpa para tal. Aprecio muito os realizadores americanos que focaram, mas o cinema como Arte também existiu sempre no “Velho” Continente. Pena que, quando se fala em grandes realizadores, não tenham referido os “enormes” do cinema francês (Truffaut, Godard, etc), do cinema italiano ( Fellini, Antonioni, etc, etc), cinema alemão (Fassbinder, Wim Wenders, etc), cinema espanhol (Buñuel, Almodovar). Existe cinema fantástico para além dos que vêm dos States.

  • Boa tarde Maria,

    O cinema europeu está cheio de incríveis realizadores, como os que referiu no seu comentário, muito importantes para a história da sétima arte. Nesse sentido convido-a a explorar a nossa secção de cinema, noutros artigos que publicámos recentemente também falamos desses grandes nomes – Vittorio de Sica, Federico Fellini, Wim Wenders, entre outros.

  • Este artigo é algo triste – que cinéfilo que se preze, conhecendo a obra de Hitchcock, considera Bergman “polémico” ou pouco conhecido? Diga-se de passagem que o parágrafo em que se fala de “grandes realizadores que nos vêm à cabeça” compreende-se numa panóplia de autores que não dá a bota com a perdigota: quantos jovens que conhecem o Nolan e vieram agora a conhecer R. Scott através da sua obra mais recente – medíocre em comparação com o neo-clássico Thelma e Louise, por exemplo – conseguem falar com propriedade sobre grandes cineastas das várias épocas frutíferas da sétima arte? Quantos metidos a cinéfilos desta guarda conseguem ver o “Persona” sem adormecer ou inventar uma razão para o taxar de “chato”? Não é surpreendente de todo: Kubrick é “da velha escola” e, pelo contrário, seria surpreendente se não tivesse Bergman como inspiração. Aguardo com ânsia o artigo sobre o espantoso número de cineastas que viram um filme de Fritz Lang. O cinema está a respirar por aparelhos nos dias de hoje. Enfim.

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