Cinema ao ar livre marcará presença na edição de 2020 ©IndieLisboa

17º IndieLisboa | 20 filmes a não perder

O IndieLisboa está de regresso para a sua 17ª edição, a acontecer entre os dias 25 de agosto e 5 de setembro. O festival trocou a sua habitual data primaveril por uma mais tardia no âmbito da pandemia de COVID-19, mas regressa em força nesta sua edição de 2020. Os bilhetes estão disponíveis, inclusive online, desde 28 de julho. 

O IndieLisboa – Festival Internacional de cinema regressa à capital já no próximo dia 25 de agosto e decorre até dia 5 de setembro. A sua programação traz-nos mais de 240 filmes, 50 deles nacionais, para esta que será a sua 17ª edição. O Festival reforça a sua importância no panorama cinematográfico lisboeta e nacional ao realizar uma edição física, onde todas as normas de segurança – incluindo a limitação de lugares – serão colocadas em prática. Multiplicam-se também as sessões de cinema ao ar livre no Capitólio, de acordo com as práticas mais comuns e seguras deste verão.

Para além das habituais secções competitivas nacional e internacional, no formato curta e longa metragem, bem como as programações dos ciclos “Silvestre” ou “Boca do Inferno”, há ainda espaço para retrospetivas. Destaque para a homenagem ao trabalho de Ousmane Sembèn, para a comemoração dos 50 anos do Fórum Berlinale ou para o foco no trabalho de uma realizadora emergente – Mati Diop. Diop, atriz e realizadora francesa, venceu o Grande Prémio em Cannes pelo avassalador “Atlantique” – obra que viria inclusive a ser distribuída pela Netflix.

Atlantique Leffest 19
Atlantique (2019) |©Netflix

Há também espaço para o regresso da secção infantil “IndieJúnior”, para a  secção musical com o “IndieMusic”, passando pelo “Director’s Cut”, pelos importantes “Novíssimos”. Regressam também as Talks em colaboração com a Universidade Lusófona, numa altura onde estas se tornam ainda mais urgentes.

Esta comemoração cinematográfica passará, como é habitual, pelo Cinema São Jorge, pela Culturgest, Cinemateca Portuguesa, Cinema Ideal e Capitólio. A abertura acontece no dia 25 de agosto, pelas 19h00, na sala Manoel de Oliveira do Cinema São Jorge. O filme que abre o certame é “La Femme de Mon Frère”, de Monia Chokri, colaboradora de Xavier Dolan que aqui se estreia na realização. Quanto ao encerramento, no dia 5, no Grande Auditório da Culturgest, às 21h30, este faz-se com “Um Animal Amarelo”, de Felipe Bragança, numa co-produção com a “Som e Fúria”.

Percorremos agora a vasta programação do 17º IndieLisboa para identificar apenas alguns dos seus destaques.




“LA FEMME DE MON FRÈRE” DE MONIA CHOKRI 

Iniciamos esta viagem pelo programa do 17º IndieLisboa com o seu filme de abertura, o qual se insere na secção “Silvestre”. Esta obra canadiana vê Monia Chokri, atriz e realizadora, co-protagonista de “Amores Imaginários” (2010) e “Lawrence para Sempre” (2012)  de Xavier Dolan, a estrear-se no  campo da realização de longas-metragens.

“La Femme de Mon Frère” é uma comédia inteligente que explora uma temática rica – é um “coming of age tale” – uma narrativa sobre crescimento e adaptação ao início da vida adulta. A nossa heroína é Sophia, uma recém doutorada com planos poucos específicos para o  futuro e que vive ainda com o seu irmãos mais velho. Espelho e retrato geracional,

O filme valeu a Monia Chokri o prémio “Coup de Coeur”, entregue pelo júri da secção “Un Certain Regard” na edição de 2019 do Festival de Cinema de Cannes. A realizadora volta a figurar na programação do IndieLisboa depois de, em 2014, ter sido exibida no festival a sua curta “Quelqu’un d’extraordinaire”.




“UM ANIMAL AMARELO” DE FELIPE BRAGANÇA 

IndieLisboa 2020
©IndieLisboa

 

Da abertura viajamos para o encerramento com “Um Animal Amarelo”, do brasileiro Felipe Bragança, programado no âmbito das sessões especiais. Esta co-produção entre Portugal, Brasil e Moçambique assinala a 5ª longa-metragem do realizador e apresenta uma proposta sobre o entendimento da arte perante os fantasmas que assombram a identidade colectiva brasileira.

Em Portugal, a co-produção é assegurada pela “Som e Fúria” e conta com a colaboração de João Nicolau  – realizador, escritor e editor de “Techoboss” (2019) –  no argumento. O filme acompanha Fernando, um cineasta brasileiro falido que embarca numa aventureira viagem. Esta obra ficcional pode ser vista numa sessão única, a 5 de setembro, pelas 21h30, no Grande Auditório da Culturgest.




“FOJOS” DE ANABELA MOREIRA E JOÃO CANIJO

IndieLisboa 17 Canijo Moreira
©IndieLisboa

 

As sessões especiais do 17º IndieLisboa fazem-se também do género documental. Assim é o caso de “Fojos”, obra rodada em Castro Laboreiro, a terra mais a norte de Portugal. O documentário da dupla observa os hábitos de quem vive nesta terra, apelidada de “Buraco do Fim do Mundo”.

Este drama documental de 2020, que conta com produção da MIDAS FILMES, observa um mundo no qual homem e lobo vivem lado a lado. O filme terá uma exibição única no festival, no dia 2 de setembro, pelas 21h50, na sala Manoel de Oliveira do Cinema São Jorge.




“28 ½” DE ADRIANO MENDES

IndieLisboa Sessões Especiais
©ZÊZERE Produções, OPTEC Filmes

Com a sua segunda longa-metragem, o realizador português Adriano Mendes transporta-nos para a Lisboa contemporânea, a Lisboa gentrificada, para nos contar a história de uma jovem.

O filme integra-se na secção de Sessões Especiais do IndieLisboa e apresenta-nos uma narrativa sobre uma jovem e a sua busca pelo amor. Este cinema, que nos ilustra como a vida é ditada por ciclos, chega ao Indie no dia 4 de setembro, pelas 18h45, no Grande Auditório da Culturgest. Aqui terá a sua estreia absoluta.




“DREAMLAND” DE BRUCE MACDONALD 

Indielisboa dreamland
©IndieLisboa

A secção “Boca do Inferno” traz ao 17º IndieLisboa algumas propostas cinematográficas mais arrojadas, nomeadamente situadas no campo do terror. Um dos destaques de programação desta parte do festival é “Dreamland”, uma obra distópica com laivos de humor da autoria do produtor e realizador canadiano Bruce Macdonald.

“Dreamland” marca a terceira passagem do realizador pelo IndieLisboa, depois de ter integrado a programação com filmes como “Pontypool” ou “This Movie is Broken”. Com este seu sonho distorcido, em 2020, apresenta-nos um mundo no qual vampiros modernos convivem com lendas do jazz.

Este conto de fadas moderno e extremamente sangrento, uma co-produção entre o Canadá, Luxemburgo e Bélgica tem exibição marcada para o dia 31 de agosto, pelas 19h00, no Cinema São Jorge.




“BAAMUM NAFI” DE MAMADOU DIA 

©IndieLisboa

O IndieLisboa faz-se, em grande parte, da sua ecléctica variedade de filmes. Essa variedade pressupõe um vasto leque de origens geográficas díspares, em filmes que integram múltiplas secções do certame. Pensamos também numa das secções mais importantes do festival, a Competição Internacional de Longas-Metragens. Aí encontramos “Baamum Nafi”, de Mamadou Dia, um dos grandes destaques de programação.

“Baamum Nafi” é o primeiro filme do realizador senegalês Mamadou Dia. A obra deixou a sua marca aquando da passagem pelo Festival de Locarno. Por lá venceu o Leopardo de Ouro Cineastas do Presente e  ainda Melhor Primeiro Filme. Este é um filme extremamente pessoal que o realizador gravou na sua cidade natal, Matal, no Senegal. A história acompanha dois irmãos e a sua zanga motivada pelo casamento dos seus filhos.

Esta é uma obra sobre extremismos religiosos e os seus poderosos caminhos inesperados para ver ao ar livre, no Capitólio, a 27 e 29 de agosto, sempre pelas 21h30.




“SHOW ME THE PICTURE: THE STORY OF JIM MARSHALL” DE ALFRED GEORGE BAILEY

IndieMusic
©IndieLisboa

O Indielisboa tem um ritmo muito próprio, habitualmente pautado por inúmeros concertos com o complementar “Indie By Night”. Mudam-se os tempos, impõem-se novas vontades, mas a nova realidade pandémica é incapaz de mitigar a relação clara que existe entre o cinema e as suas artes, nomeadamente entre o cinema e a música.

Este é um festival que nunca esquece a importância da música, e fá-lo uma vez mais com a sua secção “IndieMusic”. Entre a sua programação destaque para “Show Me The Picture: The Story of Jim Marshall”, um mergulho na mitologia musical e contracultura dos anos 60 que se faz através das imagens do fotográfo Jim Marshall.

Marshall capturou diversos momentos icónicos da história da música, momentos da carreira de Bob Marley, dos Rolling Stones, Jimi Hendrix a queimar a sua guitarra, o último concerto dos Beatles, entre tantos outros. Poderemos vê-los neste documentário que exibe a 30 de agosto na sala 3 do Cinema São Jorge, pelas 21h30 e novamente, à mesma hora, no dia 3 de setembro e no Capitólio.




“ANA E MAURIZIO” DE CATARINA MOURÃO 

No IndieLisboa é-nos apresentada uma sólida secção competitiva a nível nacional, quer no reino das curtas quer das longas-metragens. Não podemos pois esquecer a secção nesta breve antevisão.

Recordamos que será exibido, no âmbito da competição nacional de longas, o novo filme de Catarina Mourão (“A Toca do Lobo“), o qual pensa a vida familiar da pintora Ana Marchand e a acompanha numa travessia espiritual que considera as várias vidas que vivemos.




“LAST AND FIRST MAN” DE JÓHANN JÓHANNSSON 

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©IndieLisboa

De regresso às Sessões Especiais para introduzir um outro destaque lá presente. Jóhann Jóhannsson afamado compositor islandês que faleceu tragicamente de overdose em 2018, aos 48 anos, deixou um legado gigante no campo da música. Foi responsável pela banda sonora de quase 50 longas-metragens, muitas delas grandes produções de estúdio como “A Teoria de Tudo” (2014), “Sicário” (2015) ou “O Primeiro Encontro” (2016).

No campo da realização estreou-se com uma curta no formato documentário e em 2017 lançou “Last and First Man”, a sua primeira e única longa-metragem. Este filme experimental, filmado em formato de película de 16 mm e preto e branco, é narrado pela atriz Tilda Swinton e apresenta uma viagem sonora e visual imperdível.




“A METAMORFOSE DOS PÁSSAROS” DE CATARINA VASCONCELOS

A Metamorfose dos Pássaros
A Metamorfose dos Pássaros | ©Primeira Idade

 

Regressamos uma vez mais à Competição Nacional de Longas para assinalar o trabalho de alguns dos grandes vultos do cinema português. Vasconcelos é um novo talento, mas este profundamente pessoal “A Metamorfose dos Pássaros” garantiu já à novata uma boa rota de festivais, mesmo num ano tão excepcional quanto 2020.

o filme estreou originalmente em Berlim, onde foi premiado na secção “Encounters” com o Prémio da Crítica Internacional , tendo sido ainda nomeado ao Prémio de Melhor Documentário. Catarina Vasconcelos parte de um evento traumático, a morte da sua mãe e avó, oportunidade inesperada para criar uma ligação nova com o seu pai e pensar o que é viver livre em constante metamorfose criativa e emocional. Um filme que revela um luto profundo, mas uma vontade de expressão através de imagens belas ainda mais avassaladora.




“GIMME SHELTER” DE ALBERT MAYSLES, CHARLOTTE ZWERIN E DAVID MAYSLES

© 1970 – Maysles Films

 

“Gimme Shelter” é um clássico incontornável do cinema documental, obra assinada pelos irmãos Maysles, que anos depois da sua morte (David faleceu em 1987) continuam a ser recordados em festivais de cinema e ciclos mundo fora.

A dupla norte-americana deixou um grande legado e este ano o IndieLisboa recupera um dos seus marcos na secção IndieMusic. Assinalam-se 50 anos desde o lançamento de “Gimme Shelter”, documento importante para compreender o que foi o movimento do cinema direto mas também consensualmente considerado um dos melhores documentários musicais da história do cinema.

O filme acompanha as últimas semanas de uma tour dos Rolling Stones em 1969 e segue ainda os eventos trágicos que levaram à morte de um fã no último concerto da digressão. Para ver no dia 4 de setembro, pelas 21h00, no Grande Auditório da Culturgest. 




“TODOS OS MORTOS” DE CAETANO GOTARDO E MARCO DUTRA 

IndieLisboa Silvestre
©IndieLisboa

Encontramos, na secção Silvestre, uma obra complexa e importante. Chega-nos pela mão da dupla que apresentou já no IndieLisboa, em edições prévias, os filmes “Seus Ossos e Seus Olhos” e “As Boas Maneiras”.

“Todos os Mortos” é a história de duas famílias assombradas pela memória da escravatura. É esta uma viagem por São Paulo, Brasil, na viragem do século XIX para o século XX.  O filme retrata uma época de forte transformação e pensa a estrutura de classes ainda existente.

O filme será exibido por duas vezes, a primeira na Sala 3 do Cinema São Jorge, a 26 de agosto às 21h30. A segunda exibição acontece no mesmo cinema, no dia 31 de agosto, desta vez na Sala Manoel de Oliveira e pelas 21h45.




“STATE FUNERAL” DE SERGEI LOZNITSA 

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©IndieLisboa

Continuamos a explorar a secção Silvestre, onde encontramos um poderoso retrato de um mundo que nos permanece algo oculto. Estamos em março de 1953 e a URSS está chocada e em luto. A morte de Josef Stalin acabou de ser anunciada e preparam-se as suas avassaladoras cerimónias fúnebres.

O filme faz-se, em grande parte, de imagens de arquivo inéditas, com um poder de testemunho inegável. Aqui, o preto e o branco são intercalados pela cor e em especial pelo vermelho – cor do regime comunista. Traça-se o estudo do culto do líder.




“A FEBRE” DE MAYA DA-RIN 

 

“A Febre” ou “The Fever”, no original, uma co-produção entre Brasil, França e Alemanha, encontra-se na Competição Internacional de Longas. O filme pode ser visto às 19h30 de 27 de agosto no Cinema Ideal ou no dia 30 às 21h45, dessa vez no Pequeno Auditório da Culturgest. 

Este filme venceu, em 2019, o Prémio da Crítica no Festival de Locarno, bem como o Prémio de Melhor Ator. “A Febre”, um thriller dramático,  é a primeira incursão na ficção por parte da realizadora brasileira e oferece-nos um retrato sobre as formas de pressão da vida moderna urbana.

Acompanhamos Justino (Regis Myrupu), um pai de meia idade, de origem indígena, que quando a sua filha o informa do plano de estudar enfermagem em Brasília se vê atacado por uma estranha e súbita febre…




“BREAKFAST IN KISUMU” DE REBECCA BUSHELL 

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©IndieLisboa

Na Competição Internacional encontramos um curto mas fascinante documentário fruto de uma parceria entre o Reino Unido, Quénia e África do Sul. O filme de 37 minutos recupera a vida do ativista e professor queniano Rok Ajulu e apresenta-nos a sua luta contra o apartheid. A homenagem parte da sua filha e faz-se utilizando a película de 16mm e o VHS para filmar os heróis que lutaram pela liberdade destes povos.

Um retrato honesto de uma relação familiar imperfeita e incompleta (qual delas não o é?) e um documento vivo sobre a história de África.




“OVERSEAS” DE SUNG-A-YOON 

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©IndieLisboa

“Overseas” é um documentário marcante, da autoria de Sung-a Yoon.  Passa-se numa escola filipina, onde alunas aprendem a fazer tarefas domésticas e cuidar de crianças com o intuito de serem contratadas para trabalho de doméstica no estrangeiro. O filme toca em temáticas complicadas como a agressão verbal, o assédio sexual e a galopante escravatura moderna.

Para ver no IndieLisboa a 2 de setembro, no Capitólio, pelas 21h30.




“LA NOIRE DE…” DE OUSMANE SEMBÈNE 

 

Com os olhos colocados no continente africano, assim está este 17º IndieLisboa. Para além de se dedicar uma retrospetiva a Mati Diop, realizadora de origem senegalesa, recupera-se também o trabalho de Ousmane Sembène.

Recomendamos atenção redobrada a esta retrospetiva, destacando contudo um inaugural “La Noire de…”, ou “The Black Girl”, obra de 1966. Este filme é tido como o primeiro realizador na África Subsariana a receber atenção internacional, destacando-se como um marco para todo o continente.  A longa acompanha a vida de Diouana, uma jovem senegalesa que é contratada como babysitter por um casal francês. Acompanhamos a sua jornada, dos sonhos de uma vida melhor à realidade da inevitável exploração.




“VIVARIUM” DE LORCAN FINNEGAN 

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©IndieLisboa

“Vivarium“, thriller inserido na secção “Boca do Inferno”, passa na Sala Manoel de Oliveira do Cinema São Jorge no dia 1 de setembro pelas 19h00.

O filme de ficção científica, uma co-produção entre Irlanda, Dinamarca, Bélgica, Irlanda e Estados Unidos traz-nos algumas caras conhecidas do star system – Jesse Eisenberg (“A Rede Social”) e Imogen Poots (“Green Room”). O filme apresenta-nos um casal preso no pesadelo de um aparente perfeito e uniforme bairro de subúrbio.

Esta narrativa criativa propõe uma outra forma de encarar aquela que é uma casa e um “lar” perfeitos.




THE BOOKSELLERS” DE D.W.YOUNG 

©IndieLisboa

Aproveitamos para fechar esta apresentação da 17ª edição do IndieLisboa com o destaque de uma nova secção do certame. Surge “Cinema e 5L”, um ciclo programado em colaboração com o “Lisboa 5L”, o novo festival literário promovido pela Câmara Municipal de Lisboa e que procura consagrar língua, literatura, livros, livrarias e leitura.

Neste ciclo apresentam-se 5 filmes que mostram de que forma o cinema tem uma acção performativa sobre estes 5 “l’s”. Escolhemos “The Booksellers”, documentário vindo dos Estados Unidos da América e que será apresentado, no dia 5 de setembro, pelas 21h45, por Rosa Azevedo, na Sala Manoel de Oliveira do Cinema São Jorge. Antes disso terá exibição no dia 3, pelas 19h30, no Ideal.

O filme retrata o negócio de livros raros em Nova Iorque, uma cidade na qual existiram em tempos (nos anos 50) cerca de quatro centenas de livrarias, hoje reduzidas a menos de 100. O realizador acompanha das lojas antigas às mais modernas e descobre quais as suas artimanhas para sobreviver.

Prontos para mais uma edição do IndieLisboa? 

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