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Os Melhores Jogos de 2019 | TOP MHD

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O ano passado foi rico em grandes lançamentos e está na altura de rever aqueles que mais marcaram, aqueles títulos que se ainda não jogaste não podes deixar de experimentar. Deixamos-te os melhores jogos de 2019!

Este pode não ter sido o ano com os melhores lançamentos, quando comparado aos últimos dez anos, contudo, muitos foram os títulos que nos marcaram nestes doze meses. Esperamos que gostem e, claro, deixem os vossos favoritos, lembrando que alguns de vocês já o fizeram recentemente!

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Infelizmente não é possível incluir tudo numa lista dos dez melhores jogos de 2019 e é inevitável abrirmos o artigo com algumas menções honrosas que sentimos serem importantes. Tal como o artigo em si, estes títulos são uma mistura de produções independentes e de jogos editados pelas gigantes da indústria.

MELHORES JOGOS DE 2019 | MENÇÕES HONROSAS

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© Pixabay

KINGDOM HEARTS III

Desenvolvido pela Square Enix, este foi um dos jogos mais aguardados do ano e era impossível não ser aqui mencionado. O seu nascimento aconteceu em 2005 mas os fãs tiveram de esperar mais de uma década para o poder jogar. “Kingdom Hearts III” está disponível desde 29 de janeiro para a PlayStation 4 e a Xbox One.

LUIGI’S MANSION

Outro título que não podes perder é o regresso de “Luigi’s Mansion“, o terceiro capítulo de uma história que começou há quase vinte anos! Desta vez, Luigi terá de ir até um hotel para salvar os seus amigos. Lançado a 31 de outubro, o título pode ser jogado na Nintendo Switch.

MORTAL KOMBAT 11

Violência e muitas, muitas tripas. Isto é o que podes esperar do último “Mortal Kombat“, lançado na Europa a 10 de maio para a Nintendo Switch, PlayStation 4, Xbox One, e PC. Para além do gameplay clássico que os fãs adoram, o título inclui novidades como os Fatal Blows e os Krushing Blows.

THE LEGEND OF ZELDA: LINK’S AWAKENING

Originalmente lançado para os velhinhos Game Boy e Game Boy Color na década de 1990, “The Legend of Zelda: Link’s Awakening” regressa para acender a nostalgia dos Millennials e para apresentar este grande jogo aos gamers mais jovens. Vinte anos depois, “Link’s Awakening” pode ser jogado na Nintendo Switch.

ERICA

Lançado em agosto, este título é um original PlayStation e traz uma novidade bem interessante, o facto de ser na sua essência uma longa-metragem live-action interativa! Erica é a protagonista, uma jovem que tem de desvendar um mistério através de várias escolhas feitas pelo jogador que a levam a locais e a desfechos distintos.

SUPER MARIO MAKER 2

Provavelmente lembras-te da febre de “Super Mario Maker” que começou em 2015. O título permite ao jogador criar níveis malucos e de dificuldades variadas, desafiando pessoas de todo o mundo, ao mesmo tempo que enfrenta os desafios colocados por outros. Inovador e muito divertido, o jogo recebeu uma sequela no dia 28 de junho para a Nintendo Switch.




10. A PLAGE TALE: INNOCENCE

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© Asobo Studio

A Plague Tale: Innocence” é, provavelmente, a maior surpresa do ano. Um título que foi lançado sem grande destaque mas que aos poucos conquistou a crítica. A sua história é negra e a atmosfera é bastante pesada do início ao fim, sendo um jogo capaz de nos mudar o estado de espírito. Para tal, muito se deve à ligação entre as duas personagens principais, que são o centro de um jogo onde o objetivo é sobreviver à Peste Negra. Este é um daqueles jogos com verdadeiros momentos de tensão, principalmente quando temos de fugir dos inimigos, pois este não é um jogo de luta. Com um dos melhores sistemas de luz e sombra que já se viu num videojogo, o ambiente é fantástico, quer seja nas ruas ao luar ou nas grutas onde apenas as chamas de um tocha nos podem guiar. Pelo meio, ratos. Muitos ratos! “A Plague Tale” é um jogo de desespero, de sobrevivência. É um título que nos leva à fragilidade de uma mulher e de uma criança perante a praga, perante inimigos que não deveriam existir. É um jogo que não esquecemos tão cedo.

por Luis Pinto




9. DEVIL MAY CRY 5

devil may cry 5
© Capcom

Devil May Cry 5” é uma das agradáveis surpresas do ano, porque não se esperava que fosse tão bom. “DMC” regressa ao seu estilo, com uma intensidade de ação que poucos jogos conseguem atingir sem falhar na jogabilidade. Neste título controlamos três personagens, todas elas com estilos, características e poderes diferentes, levando a que o jogo nunca seja monótono. Destaque para uma poderosa e frenética banda sonora que nunca o deixa arrefecer e ainda gráficos com grande design e que, principalmente, não falham no ritmo do jogo, não se sentindo qualquer arrastar num título onde a velocidade é tudo. O enredo está bem conseguido, principalmente pela forma como junta as três personagens, mas é a jogabilidade que torna “Devil May Cry 5” num dos grandes jogos do ano. Preparem-se para um grande desafio num jogo que não vos dá descanso.

por Luis Pinto




8. CONTROL

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© Remedy Entertainment

Control” é um dos jogos mais originais de 2019 em vários aspetos. Em primeiro lugar, temos um enredo complexo, com uma montagem focada em nos deixar sempre confusos e desconfortáveis, mas nunca demasiado perdidos. Depois, temos a sua jogabilidade, com a nossa personagem principal a ter a capacidade de controlar objetos, a ação é constante, intensa, e bastante diferente do que é normal num jogo de ação. Os gráficos não são dos melhores do ano mas o design está muito bom, criando um ambiente de constante tensão e que nos leva a perceber a história pelo que os cenários nos vão contando. A isto junta-se uma boa banda sonora muito focada num tom mais thriller. “Control” tenta quebrar algumas barreira dos jogos de ação e consegue-o numa mistura original entre narrativa e jogabilidade. Não é um título que agrade a todos pelo seu estilo algo diferente, mas a qualidade é inegável.

por Luis Pinto




7. CONCRETE GENIE

concrete genie
© PlayStatiom

Sendo um pequeno grande exclusivo da Playstation 4, “Concrete Genie” causa um impacto emocional como poucos videojogos conseguem hoje em dia. Explorando a pequena e aparentemente abandonada cidade de Denska, o pequeno Ash é conhecido pelos desenhos com que costuma preencher o seu caderno. No entanto, um grupo de bullies rouba-lhe o bloco e espalha as folhas pelas ruas da cidade, o que leva Ash à sua procura onde encontra um pincel que anima a suas criações. Ash vê-se assim encarregue de dar luz, cor e vida às paredes deste local sombrio.

Com um gameplay diferente e dinâmico, a Pixelopus deu-nos um jogo em que é possível dar asas à imaginação, criar pinturas encantadoras e brilhantes que deixam o pequeno Ash cheio de alegria, e desvendar alguns mistérios ao resolver puzzles utilizando a arte. A jogabilidade e criatividade de “Concrete Genie” trouxe-nos grandes momentos de reflexão e serenidade elevando o jogo, que apesar de simples, tem mais do que o direito de chegar ao TOP de Melhores Jogos de 2019.

por João Fernandes




6. BORDERLANDS 3

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© Gearbox Software

É verdade que “Borderlands 3” não possui o gameplay mais inovador desta lista, aliás, é um dos seus pontos fracos, mantendo técnicas presentes nos títulos passados. Contudo, é em certa parte isso que o torna num dos jogos mais adorados de 2019. Este não é um franchise para todos e se ainda não és fã, é possível que não entres a abrir neste novo capítulo mas se o nome Psycho é sinal de felicidade e de momentos bem passados, então não percas este grande lançamento da Gearbox Software, publicado pela 2K Games.

Um regresso ao louco e cruel mundo que tanto amamos, juntamos-nos numa batalha épica ao lado de personagens novas e de caras que não viamos há alguns anos, incluindo o nosso irritante mas fofo amigo Claptrap, o misterioso Zer0 com que todos queriam jogar, o duo de sobreviventes Brick e Mordecai, o nosso vendedor de armas favorito Marcus, provavelmente a criança mais louca do universo Tina, e até Lilith assim como duas das personagens apresentadas em “Tales from the Borderlands”. Entra na pele de uma das quatro classes disponíveis e viaja por diversos planetas sozinho ou ao lado dos teus amigos.

por Ângela Costa




5. STAR WARS JEDI: FALLEN ORDER

Star Wars: Jedi Fallen Order
© Respawn Entertainment

O melhor que “Star Wars: Jedi Fallen Order” tem para oferecer é a sua história que, apesar de curta, dá-nos a conhecer vários cantos da “galáxia muito distante” de Guerra das Estrelas e explora algumas áreas do canon do universo que muitos fãs podem não conhecer.

Decorrida cinco anos após a Order 66 explorada em “Star Wars: Episódio III – A Vingança dos Sith”, a narrativa do jogo segue os passos de Cal Kestis, um jovem Padawan interpretado por Cameron Monaghan (“Shameless”). O aprendiz vive escondido em Bracca e, após um incidente, é perseguido pelas inquisidoras, Second Sister (Elizabeth Grullon) e Ninth Sister (Misty Lee), vendo-se forçado a salvar-se a si, e a toda a toda a geração seguinte de Jedi.

Explorando linearmente algumas áreas de Kashyyyk, Dathomir e Zeffo, os fãs dos filmes conseguem encontrar alguns aspectos que lhe são familiares, como os Wookiee, os Zabraks (a espécie de Darth Maul) e uma infinita quantidade de Stormtroopers para destruir, mas serão os fãs das séries animadas, livros e banda desenhada que terão mais para apreciar com este jogo.

Contudo, o jogo não conseguiu subir mais no nosso TOP de Melhores Jogos de 2019, muito por deixar um pouco a desejar com os seus gráficos, gameplay repetitivo e por vezes frustrante – apesar dos problemas que tem, “Jedi Fallen Order” surgiu como uma lufada de ar fresco para o franchise após uma série de lançamentos medíocres como os “Star Wars: Battlefront”.

por João Fernandes




4. DAYS GONE

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© Bend Studio

Ainda que não possua um gameplay que se possa considerar inovador, “Days Gone” possui um mapa rico e diversificado que ajuda a contar uma história que, apesar de parecer previsível, consegue facilmente criar uma conexão emocional com o jogador. Essa ligação emotiva deve-se principalmente às personagens que criam amizade com o protagonista e que possuem personalidades distintas e histórias de vida difíceis.

Começando cerca de 700 dias após um apocalipse que deixou a população dizimada, a história acompanha Deacon St. John (Sam Witwer), um ex-militar e motoqueiro que se vê no meio da devastação deixada pela infecção quando descobre evidencias de que a sua esposa, Sarah (Courtnee Draper), pode ter sobrevivido ao cataclismo.

Boozer (Jim Pirri), Rikki Patil (Nishi Munshi) e Addy Walker são algumas das personagens secundárias que dão carisma a este mundo e a vontade de os deixar vivos e em segurança é grande parte do que nos faz continuar a regressar ao jogo. Para além disso, o mapa com gráficos primorosos, as emboscadas constantes e inesperadas, a nossa mota – que bebe combustível como nunca visto – e as hordes – que deixam uma pessoa de coração aos saltos sempre que a música começa – são outros aspectos de grande que justificam a presença de “Days Gone” no TOP de Melhores Jogos de 2019.

por João Fernandes




3. SEKIRO: SHADOWS DIE TWICE

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© FromSoftware

Foi em 2009 que foi lançado “Demon Souls”, o primeiro título que viria a criar um novo género de videojogo, conhecido como souls-like. Este tipo de role-playing game caracterizava-se pela sua dificuldade e desafio elevado, que traziam uma nova forma de encarar um videojogo. Passados 10 anos, e depois de títulos como “Dark Souls” ou “Bloodborne”, chegou aquele que pode ser considerado como um dos expoentes máximos deste novo género: “Sekiro: Shadows Die Twice“.

Produzido pela From Software, este título é considerado um dos títulos do ano e com grande razão. Vivido no Japão, durante a época Sengoku, interpretamos o papel de um ninja conhecido como Lobo, numa missão muito peculiar. O combate é rei e senhor e os jogadores são desafiados a melhorarem e a evoluírem para fazer face às várias ameaças que surgem no caminho, sejam soldados ou monstros gigantes. A possibilidade de se esconder dos adversários ou usar cordas para subir a telhados dão uma nova vertente a este jogo, que traz aquilo que é a paixão dos jogos souls-like.

Sekiro” não é um jogo fácil mas dada a oportunidade certa, poderá ser um dos maiores responsáveis por uma sensação de vitória e de conquista, pela derrota de mais um boss ou de um inimigo extremamente difícil. Os cenários são fantásticos e a jogabilidade está melhor do que nunca. Mais que recomendado para os fãs de todos os desafios.

por Diogo Marcelo




2. RESIDENT EVIL 2

resident evil 2
© Capcom

Tudo corre bem até que te deparas com um Licker num corredor apertado. Nada de grave até que os ouves. Passos pesados que sabes virem na tua direção e que imediatamente se faz pausa o jogo e pensar em qual a melhor forma de saires dali vivo apesar da tua pouca vida e da falta de munições. Isto é o melhor do regresso de “Resident Evil 2“. O ambiente sombrio e os inimigos sempre à espreita oferecem momentos de verdadeira tensão, sublinhada por uma escassez razoável de munições e de plantas que te obrigam a calcular bem quando usar o quê.

Lançado originalmente em 99, “RE2” apresenta-te à personagem de Leon S. Kennedy, o mais novo recruta da Raccoon City Police Department que esperava um primeiro dia de trabalho tranquilo mas se deparou com um apocalipse imparável. Em paralelo, Claire Redfield, a irmã da personagem mais amada e odiada pelos fãs, mostra que não é apenas Chris que está preparado para enfrentar qualquer desafio.

Com um design perfeito, uma banda sonora aterrorizante, e um gameplay que mistura o melhor do clássico e dos últimos títulos da saga, “Resident Evil 2” é sem dúvida um dos melhores jogos do ano passado e abre as portas a outros remakes que prometem reavivar a nostalgia dos gamers mais experientes, enquanto introduzem toda uma nova geração ao mundo aterrador de “Biohazard”. Ouves os seus passos?

por Ângela Costa




1. DEATH STRANDING

Death Stranding
Death Stranding © PlayStation

Apresentado como um novo género, um título diferente do que já alguma vez tínhamos visto, “Death Stranding” está longe dos mundos e do gameplay a que Hideo Kojima nos habituou. Depois de uma saída atribulada da Konami, o autor foi convidado a dar asas à sua imaginação e dela nasceu um jogo distinto e que decepcionou alguns fãs da ação de “Metal Gear Solid”. A verdade é que “Death Stranding” introduz o jogador a um objetivo incomum.

O principal não é necessariamente a narrativa, a gestão de carga constante, ou as estratégias para derrotar os vários inimigos. Mais do que isso, o título pede ao jogador que descontraia, relaxe, e aproveite ao máximo a atmosfera melancólica e calma que o rodeia. Sair do mindset de “agora vou terminar isto, depois vou ali terminar aquilo”, e entrar num de contemplação enquanto caminha de settler para settler.

Mergulhado num profundo estado de Mono no Aware, o título termina a confundir quem procura uma experiência já conhecida mas oferece aos mais aventureiros algo único e que dificilmente voltaremos a viver da mesma forma. “Death Stranding” chega assim ao nosso pódio pelas suas qualidades únicas e pela coragem de usar o medium não apenas como um elemento de entretenimento mas como uma fonte de arte sem medo de se expressar ou sem medo de errar.

por Ângela Costa

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Estes foram os nossos melhores jogos de 2019! Se já tiveste a oportunidade de jogar algum deles, deixa-nos a tua opinião nos comentários. Claro, relembramos que gostaríamos de conhecer quais os teus favoritos!

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