Estas 6 minisséries da Netflix são verdadeiras pérolas escondidas
A Netflix tem um excelente lote de minisséries que, por este ou por aquele motivo, não têm o devido reconhecimento.
As minisséries da Netflix têm, a pouco e pouco, conquistado um lugar especial no coração dos assinantes. À medida que ganham cada vez mais adeptos, há muitas produções que passam despercebidas por diversas razões. Porém, há algumas que são verdadeiras pérolas! Este formato é ideal para aqueles que não querem (ou não têm tempo) para assistir a longas temporadas.
Por norma, estas produções têm poucos e curtos episódios o que permite que sejam vistas durante um fim de semana. O ‘encanto’ das minisséries reside precisamente na capacidade de explorar temas complexos, desenvolver personagens de maneira minimamente aprofundada e apresentar histórias inovadoras num formato que não exige um compromisso de longo prazo.
Assim, os espectadores podem mergulhar em narrativas cativantes e impactantes sem precisarem de semanas para concluir a série. Nesse sentido, há algumas produções que recomendamos que dês uma oportunidade. Da comédia ao suspense, passando por dramas de época, esta lista tem minisséries de vários géneros e, como tal, certamente irás encontrar algo que vai ser do teu agrado. Portanto, está na altura de ficares a conhecer as pérolas escondidas que a Netflix tem para oferecer.
SEM DEUS
Esta empolgante produção de faroeste aborda um embate intenso entre dois criminosos. A história desenrola-se numa pequena vila povoada, sobretudo, por mulheres e crianças. A explicação para essa demografia deve-se a uma tragédia: os homens morreram após a mina em que trabalhavam ter explodido.
Jeff Daniels, num dos seus papéis mais memoráveis, lidera o elenco com enorme categoria, proporcionando um desempenho brilhante e carismático. O que torna esta minissérie da Netflix verdadeiramente notável é a exploração de um território pouco comum no género do faroeste. Ao contrapor o ambiente tipicamente masculino e violento do Velho Oeste com uma cidade habitada maioritariamente pelo sexo feminino, a narrativa oferece uma visão única e desafiadora, repleta de reviravoltas emocionantes.
ALIAS GRACE
A história baseia-se num romance de Margaret Atwood, autora do aclamado “The Handmaid’s Tale“. No Rotten Tomatoes tem uma impressionante avaliação de 99% entre os críticos. No entanto, ao contrário da sua obra mais famosa, centrada num futuro distópico e teocêntrico, esta série desenrola-se no turbulento Canadá do século XIX, marcado pelas constantes ondas de imigrantes irlandeses e escoceses.
O enredo centra-se em Grace Marks (interpretada por Sarah Gadon), uma imigrante irlandesa pobre e empregada doméstica no Canadá que, juntamente com o ajudante de estábulo, James McDermott (Kerr Logan), foi condenada pelo homicídio do seu patrão, Thomas Kinnear, e da sua governanta, Nancy Montgomery (Anna Paquin), em 1843.
James foi enforcado, enquanto que Grace foi sentenciada a prisão perpétua. Assim, Grace tornou-se numa das mais notáveis e enigmáticas mulheres da década de 1840 no Canadá. Tudo por culpa do alegado papel no famoso duplo homicídio, acabando por sair em liberdade ao fim de 30 anos de prisão.
BLACK EARTH RISING
Kate Ashby foi resgatada do hediondo genocídio que teve lugar no Ruanda. Foi adotada e criada no Reino Unido por Eve Ashby, uma advogada internacional de renome na área dos direitos humanos. Kate, que há muito luta para escapar à sombra do seu passado, regressa agora ao trabalho como investigadora jurídica no mesmo gabinete de Eve, sob a direção do advogado internacional Michael Ennis.
Porém, a relação de Kate e Eve é extremamente tensa e atinge o ponto de rutura quando Eve assume a acusação de um controverso líder de milícia no Tribunal Penal Internacional. O acusado, que em tempos lutou para travar o genocídio na República Democrática do Congo, é agora acusado de cometer crimes contra a humanidade.
CRASHING
Muito atual! Da criadora da minissérie de comédia “Fleabag” Phoebe Waller-Bridge, esta série de comédia mergulha na rotina peculiar de um grupo de amigos em Inglaterra. Perante os estratosféricos preços pedidos para arrendar uma casa, encontram ‘lar’ num hospital abandonado.
A narrativa segue os dilemas característicos da juventude, desde a procura por um propósito até aos altos e baixos das vidas amorosas. Esta aventura cativante desenrola-se em seis episódios, proporcionando uma experiência divertida e peculiar.
MANIAC
Narra as histórias de Annie Landsberg (interpretada por Emma Stone) e Owen Milgrim (Jonah Hill), dois estranhos que se tornam voluntários nas etapas finais de um misterioso ensaio clínico, movidos por motivações distintas. Annie, descontente e perdida, concentra-se na tentativa de resgatar a relação com a mãe e a irmã. Owen, o quinto filho de um homem rico de Nova Iorque, foi diagnosticado com esquizofrenia logo na infância.
Ambos partilham a desilusão por não terem alcançado as vidas que desejavam. Assim, a perspectiva de um tratamento inovador leva Annie, Owen e outros dez desconhecidos às instalações da Neberdine Pharmaceutical and Biotech. Aí, vão participar num ensaio clínico de três dias que promete resolver permanentemente todos os seus problemas. Isto sem quaisquer efeitos secundários.
KALIFAT
Ainda que seja uma série sobre terrorismo, é a forma como o elemento do fanatismo religioso é introduzido entre os adolescentes dos países europeus que impressiona. A ação decorre em paralelo na Suécia e na Síria. No país europeu, temos uma agente que vai dar o seu melhor para impedir um ataque iminente do ISIS. Para levar a cabo a investigação, terá de confrontar os seus superiores, arriscando a carreira e a própria vida para chegar às pistas necessárias para desmascarar a rede terrorista.
Na Síria, temos a sua confidente. Uma mulher normal, mãe de um bebé e esposa de um talibã, tornar-se-á espia em troca da promessa de fuga do país. Qualquer passo em falso pode custar-lhe a vida. Em “Kalifat” temos duas mulheres unidas, através de uma linha telefónica, que por razões diferentes podem salvar centenas de vidas.
Tens Netflix? És fã de minissérie?