Carey Mulligan em "Mudbound - As Lamas do Mississipi" |©Netflix

Carey Mulligan, 10 prestações essenciais

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Carey Mulligan surgiu na indústria cinematográfica com um primeiro papel numa grande produção de época. A nomeação ao Óscar chegou muito cedo com a sua poderosa interpretação em “Uma Outra Educação”. Desde então, a sua carreira tem vindo a compreender inúmeras produções de referência. Assinalamos o seu 35º aniversário com a recuperação dos seus maiores destaques. 

Carey Hannah Mulligan, nascida em Westminster, Londres, a 28 de maio de 1985, celebra 35 anos de vida. A jovem atriz tem vindo a destacar-se como uma das mais bem-sucedidas da sua geração, representando com frequência personagens melancólicas e com fortes componentes dramáticas envolvidas nas suas caracterizações. É uma princesa do género dramático que sonha um dia participar numa grande comédia de Richard Curtis, mas enquanto o seu leque de prestações não diversifica, celebramos o seu aniversário com as grandes performances maioritariamente trágicas às quais nos habituou.

Recuperamos agora as 10 prestações que definem uma carreira que tem ainda muito a mostrar. Revelamos também onde podem estas ser vistas ou revistas.

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ORGULHO E PRECONCEITO DE JOE WRIGHT (2005) 

Carey Mulligan - primeiro papel
Keira Knightley, Jena Malone, Rosamund Pike, Talulah Riley e Carey Mulligan em “Orgulho e Preconceito” (2005) |©Focus Features

A sua paixão pelo cinema, essa descobriu-a durante os tempos escolares, tendo-se apaixonado pela representação durante a encenação da peça “Sweet Charity” e foi em 2005, aos 20 anos, que participou na série da BBC “Bleak House” e que desempenhou Kitty Bennet em “Orgulho e Preconceito” de Joe Wright, uma das irmãs Bennet, curiosamente uma das menos sóbria entre elas.

Para quem desconheça a eterna obra de Jane Austen, as irmãs Bennet, membros da baixa burguesia em aflição sócio-económica, são uma força da natureza não domável pelo seu infortúnio, o de terem nascido mulheres. A adaptação do clássico realizada por Wright é uma das mais contemporâneas, belas e amplamente aceites. Keira Knightley dá vida à protagonista Lizzie Bennet, determinada e obstinada, Rosamund Pike dá vida à contida Jane Bennet, Talulah Riley é Mary Bennet, a mais despercebida das irmãs, Jena Malone é Lydia Bennet e Carey Mulligan é Kitty Bennet, a segunda mais jovem entre as irmãs. Enquanto Lydia é a alavanca de grande parte da acção, devido a um ato romântico impulsivo, Kitty é uma influenciável e pouco ajuizada jovem.

Colocando em perspetiva este papel, é sem dúvida um dos mais livres e menos melancólicos na carreira da atriz. Não obstante o seu carácter de personagem secundária nunca poderíamos esquecer Kitty, e muito menos o seu início numa grande produção nomeada a quatro Óscares e a muitos outros prémios.

Onde ver: A cópia digital pode ser alugada ou comprada na Rakuten TV, Apple TV, Google Play ou Youtube.




UMA OUTRA EDUCAÇÃO DE LONE SCHERFIG (2009) 

An Education Uma Outra Educação
Carey Mulligan e Peter Sarsgaard em “Uma Outra Educação” (2009) |©Kerry Brown/BBC Films
(2009)

Depois de diversas participações em séries televisivas e de ter inclusive voltado a dar vida a uma personagem de Jane Austen no filme para a televisão “Northanger Abbey” (2007),  Carey teve o seu primeiro grande papel de protagonista no cinema com “An Education”, um filme sobre uma adolescente que se envolve com um homem mais velho. Ao invés de ser uma narrativa sobre uma vítima dos ataques mal intencionados de um predador mais velho, “Uma Outra Educação” é um filme inteligente situado numa Inglaterra dos anos 60 onde o foco está antes num movimento de libertação feminina.

A sua Jenny Mellor é uma jovem carismática, uma adolescente numa altura de transição determinantes e muito aprende ao longo desta sua jornada cinematográfica. Carey Mulligan interpretou-a com 23 anos, conseguindo transmitir a ingenuidade que lhe era inerente e imprescindível. Em 2010 a obra foi indicada a Melhor Filme, Melhor Argumento Adaptado e Melhor Atriz nos Óscares, assinalando-se a sua primeira e até agora única nomeação ao prémio máximo de Hollywood. Pela sua Jenny foi também nomeada aos Globos de Ouro, Screen Actor Guild Awards, BAFTA’s e para múltiplos outros prémios. Um início que anunciava a fértil carreira que se tem vindo a confirmar.

Onde ver: DVD disponível para compra na FNAC.




NUNCA ME DEIXES DE MARK ROMANEK (2010) 

Never Let me Go
Carey Mulligan, Keira Knightley, e Andrew Garfield em “Nunca me Deixes” (2010) |©Twentieth Century Fox

Em 2009 começámos a conseguir encontrar Carey Mulligan em produções norte-americanas, nomeadamente em 2009 teve uma breve participação na biografia criminal “Inimigos Públicos”. Em 2010 foi Winnie Gekko no drama de Oliver Stone “Wall Street: O Dinheiro Nunca Dorme”, antes de voltar a brilhar em 2010 nos dramas britânicos com “Never Let Me Go”.

Neste filme Carey foi co-protagonista ao lado da sua amiga Keira Knightley, com quem tinha já contracenado em “Orgulho e Preconceito” e também ao lado de um promissor jovem Andrew Garfield. O triângulo composto pelos três transporta-nos para uma triste e quase desesperante história sobre uma juventude condenada. Este drama romântico com um toque de ficção científica acompanha a vida destas personagens desde os tempos de escola até jovens adultos, momento em que enfrentam a realidade dura do mundo. Contudo, a realidade de Kathy (Mulligan), Tommy (Garfield) e Ruth (Knightley) é um pouco diferente. São clones de pessoas reais, nascidos com o intuito de doarem órgãos a quem pagou para que existissem.

“Never Let Me Go” não é um filme sobre uma fuga  a esta temível realidade mas antes uma triste reflexão filosófica, menos sobre clones e mais sobre o quão frágil é a vida humana. Uma adaptação do belo romance de  Kazuo Ishiguro ( de “Despojos do Dia”) escrita pelo notável Alex Garland (argumentista de “28 Dias Depois” e realizador e escritor de “Ex-Machina”). Andrew Garfield é o claro grande intérprete nesta longa-metragem, tendo o papel mais explosivo. A Kathy de Carey Mulligan é contida mas ainda assim poderosa e mereceu-lhe a nomeação a um Prémio Saturno – atribuídos pela Academia de Cinema de Terror, Fantasia e Ficção Científica dos Estados Unidos e a vitória na categoria de Melhor Atriz nos British Independent Film Awards – entre outros prémios.

Onde ver: Pode ser alugado na Rakuten TV, Apple TV, Google Play e no Youtube. Porque não ler também o livro?




DRIVE – RISCO DUPLO DE NICOLAS WINDING REFN (2011) 

Carey Mulligan Drive
Ryan Gosling e Carey Mulligan em “Drive – Risco Duplo” (2011) |©FilmDistrict

2011 trouxe a sua participação no drama de culto “Drive”, onde interpretou Irene – o interesse romântico do “driver” de Ryan Gosling. O drama criminal de Nicolas Winding Refn (“Só Deus Perdoa”) fez furor em grande parte dos principais festivais de cinema, tais como: Cannes, Los Angeles, Locarno ou Toronto e conseguiu ainda ser consensual ao ponto de apreciar também ao público mais generalizado. Traça-se aqui uma hipnótica homenagem aos filmes de acção na qual Ryan Gosling é um herói do dia-a-dia e Carey Mulligan interpreta o elemento impulsionador da acção – uma empregada de mesa solitária com um filho pequeno e com um marido ausente na prisão.

Gosling interpreta aqui o arquétipo do herói misterioso e silencioso. Um mecânico e duplo em Hollywood acaba por se ver envolvido numa trama perigosa quando tenta ajudar a sua vizinha – a Irene de Mulligan. Esta homenagem aos grandes thrillers dos anos 80 e também ao cinema noir destaca-se pela sua envolvente banda sonora, fotografia e acima de tudo pelo seu tenso clima e atmosfera própria. Mulligan não é quem mais brilha aqui, mas em conjunto com Bryan Cranston, Oscar Isaac ou Christina Hendricks compõe um competente elenco de apoio.

A obra valeu-lhe a nomeação ao BAFTA de Melhor Atriz Secundária em 2012, neste filme vencedor do prémio de Melhor Realizador em Cannes.

Onde ver: Blu-Ray disponível para compra na FNAC.




VERGONHA DE STEVE MCQUEEN (2011) 

Carey Mulligan Shame
©Fox Searchlight Pictures

Numa sucessão de reconhecíveis interpretações de apoio, a “Drive – Risco Duplo” seguiu-se na filmografia de Carey Mulligan, no mesmo ano, o poderoso drama do britânico Steve McQueen  – “Shame”. Michael Fassbender mostra-nos aqui todo o seu potencial no papel de Brandon, um viciado em sexo que mantém a sua vida profundamente privada até ao momento em que a sua irmã chega para uma estadia sem prazo limite definido, o que acaba por virar o seu mundo do avesso.

Este papel trouxe inúmeros louvores a Fassbender, inclusive a sua primeira nomeação a um BAFTA e a um Globo de Ouro. Se estivermos a ser justo, deveria ter sido inclusive este o filme a dar-lhe a primeira nomeação ao Óscar, ou quiçá até o traumatizante “Fome” (2089. Não obstante o maravilhoso papel de Fassbender, não é inválido valorizar também Carey Mulligan nesta obra. Ela brilha como a irmã Sissy, especialmente numa cena muito particular e memorável do filme – a famosa cena em que canta melancolicamente no bar. Confirmámos uma vez mais a profundidade emotiva das prestações de Mulligan e também descobrimos os seus notórios dotes vocais. Uma benção nos maravilhosos primeiros filmes do talentoso Steve McQueen.

Onde ver: Disponível para aluguer em SD e HD no VOD da MEO.




O GRANDE GATSBY DE BAZ LUHRMANN (2013) 

The Great Gatsby
©Bazmark Film/ Matt Hart

A versão de Baz Luhrmann da magnífica narrativa redigida pelo norte-americano F. Scott Fitzgerald em 1925 é mais um exemplo da sua paixão por narrar romances de época com recurso a gigantes anacronismos intencionais. Fê-lo em “Romeo + Juliet” (1996), em “Moulin Rouge!” (2001) e certamente repetirá esta característica que o define uma e outra vez. Por vezes resulta, outras vezes nem tanto. A sua adaptação de “The Great Gatsby” não sofre particularmente com o carácter  anacrónico e e muito ganha com a sua arrojada banda-sonora original e fotografia ostensiva. Contudo, Carey Mulligan não é ainda a Daisy Buchanan que o livro descreve, a menina mimada e indiferente, caprichosa, altiva. A nossa aniversariante confere-lhe uma sensibilidade e aparente tristeza excessivas para esta rainha da alegre desconsideração.

A própria atriz parece duvidar da sua prestação, reconhecendo alguma insegurança devido a esta se tratar de uma personagem literária tão famosa numa adaptação cinematográfica de grande escala. Não obstante qual o rumo dado a Daisy esta tornou-se uma das grandes  personagens pelas quais é conhecida e por isso não poderia deixar de figurar nesta galeria.

Onde ver: O filme liderado por Leonardo DiCaprio, Tobey McGuire e Carey Mulligan encontra-se disponível para streaming na Netflix. 




A PROPÓSITO DE LLEWYN DAVIS DE ETHAN E JOEL COEN (2013) 

A Propósito de Llewyn Davis
©Medeia Filmes

Mais uma colaboração de Carey Mulligan com um grande realizador de referência, neste caso uma grande dupla de cineastas. “Inside Llewyn Davis”, dos irmãos Cohen, maravilhou por onde passou na sua longa rota de festivais, tendo começado a sua jornada em Cannes e passado por Nova Iorque, Londres, Chicago, Austin, Amesterdão, Torino ou até pelo português LEFFEST.

A comédia dramática musical acompanha a vida de um jovem cantor – interpretado por Oscar Isaac –  que procura ganhar reconhecimento na cena folk de Greenwich Village, Nova Iorque, de 1961. Ao contrário de muitas das obras escritas e realizadas por Ethan e Joel Coen, este “Inside Llewyn Davis” mune-se de um ritmo menos vertiginoso. Vemos a luta algo inglória de um protagonista cujo esforço teima em não se ver recompensando e como pano de fundo temos uma atmosfera densa que foi criada com mestria.

Diversos intérpretes secundários dão cor ao ecrã neste filme, tais como Justin Timberlake, John Goodman, Garrett Hedlund Adam Driver ou evidentemente Carey Mulligan, que aqui nos mostra uma vez mais os seus dotes musicais como Jean numa obra que tem o dom de ser tão repleta de vida e engraçada quanto melancólica.

Onder ver: DVD disponível na FNAC . É também possível alugar a obra no videoclube da MEO.




AS SUFRAGISTAS DE SARAH GAVRON (2015) 

Carey Mulligan sufragistas
©Focus Features

Mais uma visita aos dramas históricos que têm vindo a marcar a sua carreira, encabeçando agora “As Sufragistas” muito bem acompanhada pelas intérpretes Anne-Marie Duff, Meryl Streep e Helena Bonham Carter. Uma narrativa de época morna mas bem intencionada, na qual Carey Mulligan dá vida a Maud Watts, uma jovem mãe pertencente à classe trabalhadora que se vê envolvida no movimento do sufrágio feminino. A história situa-se no início do século XX, no Reino Unido, e acompanha o movimento iniciado pela União Nacional pelo Sufrágio Feminino.

A Maud de Carey Mulligan está entre um grupo de operárias que se justam à progressiva Emmeline Pankhurst (Streep). Embora seja uma personagem fictícia, Maud Watts representa muitas mulheres reais, os “peões” deste movimento que à custa de muito sacrifício pessoal procuraram fazer avançar a causa da igualdade de direitos. A obra realizada por Sarah Gavron (“Brick Lane”) recupera um momento muito importante da história do século XX, um dos movimentos mais importantes para a progressão dos direitos das mulheres. Muitas foram as mártires com ou sem rosto deste movimento em prole do direito ao voto feminino, e Mulligan faz um bom trabalho como peça central desta narrativa escrita, realizada e maioritariamente representada por mulheres.

Onde ver: O DVD pode ser adquirido na FNAC e está também disponível nos Videoclubes das operadoras de televisão por cabo.




MUDBOUND  – AS LAMAS DO MISSISSIPPI DE DEE REES (2017) 

Carey Mulligan Mudbound
©Netflix

Em 2017 Carrey Mulligan, que foi já vocal em relação à falta de mulheres atrás das câmaras, trabalhou com uma das grandes realizadoras a operar em Hollywood neste momento como co-protagonista do filme “Mudbound”. “Mudbound” foi uma das primeiras produções da Netflix a merecer reconhecimento crítico na temporada de prémios e uma importante obra no âmbito das transformações que têm vindo a ser operadas na indústria cinematográfica norte-americana.

A Laura McAllan de Carey Mulligan é aqui uma parte de um todo maior e mais significativo, numa notável obra sobre tensões raciais nos EUA dos anos 40. “Mudbound” agitou águas nos Óscares de 2018, com Mary J.Blige a ser nomeada ao Óscar de Melhor Atriz Secundária pela sua prestação como feroz matriarca e ainda ao Óscar de Melhor Canção Original pela bela música “Mighty River”, tornando-se nesta noite a primeira afro-americana a receber múltiplas nomeações numa noite e a primeira pessoa a ser nomeada na categoria musical e de representação no mesmo ano. Apesar de, lamentavelmente, ter falhado a nomeação a Melhor Filme e Melhor Realizador(a), Dee Rees foi nomeada pelo seu Argumento Adaptado e tornou-se a primeira mulher afro-americana indicada na categoria. Por fim Rachel Morrison foi nomeada pela fotografia do filme, tornando-se a primeira mulher a ser distinguida neste importante departamento cinematográfico.

Quanto a Carey, foi uma boa adição a um talentoso elenco – num verdadeiro filme de elenco numa densa narrativa familiar – que se destaca pelas fortes prestações de nomes como Jonathan Banks, Garrett Hedlund, Jason Clarke, Jason Mitchell ou Rob Morgan.

Onde ver: Por estranho que pareça “Mudbound” não se encontra de momento disponível no catálogo da Netflix. A obra foi em Portugal distribuída em sala pela Pris Audiovisuais e ainda lançada em DVD, o qual pode ser adquirido na FNAC.




WILDLIFE DE PAUL DANO (2018) 

oscares 2019 wildlife
©GEM Entertainment

“Wildlife” marca a estreia do talentoso ator  – e não suficientemente valorizado – Paul Dano (“Ruby Sparks”, “Uma Família à Beira de Um Ataque de Nervos”) no campo da realização. A obra, escrita por si e pela sua talentosa parceira Zoe Kazan (“Ruby Sparks”, “Amor de Improviso”), estreou no início de 2018 no Sundance Film Festival, onde foi um caso de sucesso. A longa-metragem é protagonizada por Carey Mulligan e Jake Gyllenhaal e marca o regresso da atriz a um registo mais indie. Tão indie é a obra que, infelizmente, nunca se viu estreada em sala em Portugal, não obstante ter sido responsável pela abertura da Semana da Crítica de Cannes em 2018.

Apesar da não estreia em Portugal teríamos sempre que assinalar este papel tão elogiado de Mulligan. Recordamos que a obra esteve inclusive na calha como uma potencial candidata aos Óscares em 2019, tendo acabado esquecida. No filme, Carey e Jake são os pais de um jovem adolescente que vê o seu lar colocado em causa quando o pai aceita um trabalho perigoso.

Já que estamos a terminar esta galeria comemorativa do 35º aniversário de Carey Mulligan aproveito para fechar em chave de ouro, recordando a obra que a atriz promove de momento, “Promising Young Woman”, de  Emerald Fennell (produtora e argumentista de “Killing Eve”). A comédia criminal parece ver Mulligan sair finalmente da caixinha melancólica onde foi colocada – em parte devido à sua clara aptidão para o género. Neste filme dá vida a Cassandra Thomas, uma jovem mulher que procura vingar-se dos que a traumatizaram no passado. Esta longa-metragem estreará ainda em 2020 e apresenta-nos uma Carey bem diferente.

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Desse lado, são fãs da carreira da atriz? 

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