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House of the Dragon | O verdadeiro vilão da popular série da Max não é quem parece

O mundo de Westeros, tanto em “Game of Thrones” como em “House of the Dragon”, é perigoso para as mulheres onde o seu verdadeiro vilão é a misoginia.

O universo criado por George R. R. Martin é baseado na Idade Medieval, com todos os costumes que daí vêm, em especial como as mulheres são vistas na sociedade, tanto as do povo como as da nobreza.

Talvez nas primeiras temporadas de “Game of Thrones” isso fosse mais evidente, em particular no caso de Sansa Stark (Sophie Turner), Daenerys Targaryen (Emilia Clarke) e até com Cersei Lannister (Lena Headey). No entanto, com o decorrer da popular série da Max, estas três mulheres ganharam a sua independência e conseguiram poder que normalmente estava nas mãos dos homens das suas vidas.

Supergirl Milly Alcock House of the Dragon
© HBO Max

Em relação a “House of the Dragon”, esta misoginia está muito presente na vida das mulheres, em particular com Alicent Hightower (Olivia Cooke) e Rhaenyra Targaryen (Emma D’Arcy). Estas duas mulheres têm o mesmo vilão nas suas vidas, Viserys Targaryen (Paddy Considine), pois foi por causa das suas ações e da sua perseguição de um herdeiro que a vida das mulheres à sua volta mudou completamente.

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Começando logo com Aemma Arryn, a primeira esposa do rei, que se viu obrigada a passar por várias gravidezes que não resultaram num herdeiro, ao ponto que a própria disse ao seu marido durante o primeiro episódio de “House of the Dragon” que aquela seria a sua última vez a estar grávida, porque o seu corpo não aguentava mais. No entanto, os desejos de Viserys falaram mais alto, pois após um longo período de espera pelo nascimento, o rei decidiu optar por uma cesariana sem o consentimento da sua esposa resultando na morte de Aemma e do seu filho.


Misoginia e Viserys Targaryen são os verdadeiros vilões das vidas das mulheres de House of the Dragon

Este foi o ato que mudou as vidas de Rhaenyra e Alicent, embora de maneiras diferentes. Alicent cresceu a ter que ouvir os homens da sua vida de forma obediente, e talvez por isso tenha sido tão fácil que fosse usada como um peão nos esquemas políticos do seu pai, Otto Hightower (Rhys Ifans), perdendo a sua própria identidade, mesmo quando o seu filho é coroado.

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Viserys Targaryen em “House of the Dragon” | ©HBO Max

Já sobre Rhaenyra, ela foi sempre desprezada como herdeira por causa dos desejos do seu pai e, também, pelo que aconteceu no conselho de Jaehaerys para escolha do seu herdeiro onde Rhaenys Targaryen (Eve Best) foi posta de lado em favor de Viserys. E só foi nomeada não tanto pelo amor do seu pai, mas também para punir o seu irmão Daemon Targaryen (Matt Smith), embora a relação entre pai e filha melhorasse um pouco, o que revelou um favoritismo para com Rhaenyra em relação aos outros filhos do rei, com Alicent.

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Contudo, nem todo o mundo de Westeros é tão contra as mulheres e acham que não são aptas para reinar, pois em Dorne, no sul do continente e durante “House of the Dragon” não fazem parte do reino, o herdeiro ao principado é o filho mais velho, seja homem ou mulher. E isso continua até “Game of Thrones”, onde nos livros existe uma conspiração para colocar Myrcella Baratheon (Nell Tiger Free), a única filha de Cersei Lannister, no trono em vez dos seus irmãos com a colaboração da Casa Martell, os senhores de Dorne.

A nova temporada de “House of the Dragon” estreia no dia 17 de junho na Max.

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