Estes são os 10 melhores filmes de sempre para Martin Scorsese
Os melhores realizadores do mundo também sabem quais são os melhores filmes. Estas são as escolhas de Martin Scorsese.
Com mais de 50 anos de carreira, Martin Scorsese é um génio do cinema. Das suas mão saíram alguns dos melhores filmes da história da sétima arte – “Tudo Bons Rapazes” (1990), “Taxi Driver” (1976), “Shutter Island” (2010), “O Lobo de Wall Street” (2013), “Raging Bull” (1980), “Caminhos Perigosos” (1972), “The Departed” (2006), “Hugo” (2012), “Gangs of New York” (2022), entre muitos outros.
Dessa forma, também colaborou com os maiores e melhores atores e atrizes da indústria como Leonardo DiCaprio, Robert De Niro, Harvey Keitel, Ellen Burstyn e Joe Pesci. Com isso em mente, o realizador norte-americano sabe o que é cinema, e o que isso representa. Com uma opinião vincada, fala que a verdadeira cultura do cinema está a morrer.
Numa entrevista dada à revista Time, o realizador de “Killers of the Flower Moon“, que estreia na próxima semana, lamenta sobre o atual estado da cultura do cinema – “Devia ser uma única cultura cinematográfica, sabias? Mas neste momento está tudo fragmentado e partido.” Além disso, não é fã dos filmes de super-heróis – “eu tentei, sabes? Mas isso não é cinema.”
Com isso em mente, e antes da grande estreia de “Killers of the Flower Moon“, vamos dizer-te os 10 filmes que Martin Scorsese considera serem os melhores de sempre.
OS SAPATINHOS VERMELHOS (1948)
Uma jovem bailarina está num dilema – ou vive o seu interesse amoroso ou entrega-se com dedicação à dança. O filme de Michael Powell e Emeric Pressburger inspirou o realizador em “Raging Bull” (1980).
PAISÀ (1946)
De um tema que diz muito a Martin Scorsese, “Paisà” mostra a relação entre os italianos libertados e os norte-americanos no final da Segunda Guerra Mundial. Ou seja, um retrato de uma época que foi vivida pelos familiares de Scorsese, filho de imigrantes sicilianos.
A PALAVRA (1955)
Um filme dinamarquês que venceu Leão de Ouro do Festival de Veneza, em que encontramos uma discussão familiar sobre a fé.
O LEOPARDO (1963)
Mais um filme que retrata as origens do realizador. Um aristocrata que esteve perante a unificação dos Estados que agora compõem a Itália. O filme de Luchino Visconti venceu a Palma de Ouro no Festival Internacional de Cinema de Cannes.
VIVER (1952)
De um dos maiores realizadores de sempre, chega “Viver”, do nipónico Akira Kurosawa. Um funcionário público trabalha há 30 anos no mesmo departamento. Certo dia descobre que tem cancro, e com isso, muda por completo a sua vida monótona.
DIÁRIO DE UM PADRE (1951)
Um jovem padre chega a uma pequena aldeia francesa, mas a ira dos locais faz questionar a sua própria fé.
CITIZEN KANE (1941)
Impossível este filme não estar em todas as listas. “Citizen Kane”, de Orson Welles, foi um autêntico marco no cinema, com técnicas inovadoras. Nesse sentido, a história segue um milionário que fez tudo para ser amado mas que acabou por morrer sozinho.
CINZAS E DIAMANTES (1958)
Um jovem soldado polaco recebe ordens para matar um líder da resistência. No entanto, no seu caminho, conhece uma jovem pela qual se apaixona. No final, acaba por questionar a própria missão que lhe foi dada.
OITO E MEIO (1963)
Um filme sobre como se faz um filme. O génio italiano venceu o Óscar de Melhor Filme Estrangeiro. Apesar disso, neste caso é mesmo melhor ver do que ler uma sinopse.
2001: UMA ODISSEIA NO ESPAÇO (1968)
Para muitos, a obra prima de Stanley Kubrick. “2001: Uma Odisseia no Espaço” foi outro marco no cinema, que ainda hoje inspira os novos filmes. No mais recente êxito da indústria, “Barbie” começa com uma cena inspirada neste filme. Além disso, é uma grande entrada da Inteligência Artificial no cinema.
Já viste quantos filmes da lista?
