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TOP MHD | As Melhores Séries de 2020

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2020 foi um ano em que o pequeno ecrã adquiriu um destaque especial e em que se produziram excelentes conteúdos. De entre eles, a equipa da MHD já elegeu as 10 melhores séries, será que concordas com a nossa votação?

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Apesar da pandemia ter atrasado muitas produções, 2020 não deixou de ser um ano com excelentes propostas televisivas. Como tal, e à semelhança de anos anteriores, a equipa da MHD reuniu-se para eleger as melhores séries.

Foi um dos anos em que provavelmente mais televisão se consumiu, o que em paralelo com a avalanche de conteúdos lançados por cada streamer, torna-se um pouco difícil ver tudo aquilo que desejávamos. Porém, a votação que aqui apresentamos conseguiu reunir algum consenso na equipa, nomeadamente no top 5.

melhores séries unorthodox
Ainda que “Unorthodox” não esteja presente no nosso Top 10, é uma série que merece ser vista por todos | © Netflix

Existem muitas outras séries que gostaríamos de destacar, como por exemplo, “The Boys” da Amazon Prime, “Raised by Wolves” da HBO ou “Bojack Horseman” da Netflix. Também “Unorthodox” e a derradeira temporada do quebra-cabeças alemão, “Dark”, seriam séries que incluiríamos, sem dúvida, numa votação mais extensa deste top. Por agora, conhece aquelas que para nós foram as 10 melhores séries de 2020.




10. WE ARE WHO WE ARE

We Are Who We Are
© HBO Portugal

Depois de “Chama-me pelo Teu Nome“, Luca Guadagnino volta a explorar a adolescência, desta vez no pequeno ecrã, com “We Are Who We Are”. A série estreou quase despercebida em setembro na HBO Portugal e acompanha dois adolescentes americanos que vivem numa base militar dos Estados Unidos da América, em Itália.

Todos os episódios são intitulados “Right Here Right Now”, um espelho das ações da dupla protagonista Fraser Wilson (Jack Dylan Grazer – jovem estrela de “IT“) e Caitlin Poythress (a estreante Jordan Kristine Seamón). Fazer tudo o que queremos, o que nos representa – somos como somos. Fraser é filho de um casal lésbico, que tenta construir-se, mas que acaba numa constante desconstrução de si próprio, muitas vezes por ser verdadeiro demais. Caitlin é a aparentemente ‘filha do papá’, que tenta esconder quem é, até à chegada de Fraser, que a encoraja a ser quem é.

Guadagnino escreve e realiza a série de forma meticulosa, quase como Fraser descreve o porquê de ler poesia a Caitlin, “todas as palavras têm um significado”. Aqui todos os momentos decorrem com o devido compasso, sem pressas. Tudo tem equilíbrio, mesmo as cenas mais intensas. A sexualidade é um tema recorrente, mas acaba por ser um protagonista inocente, em oposição, por exemplo, ao outro drama adolescente da HBO “Euphoria” (igualmente excelente). É uma série que não se importa com o tempo, com a exploração e construção das suas personagens. E é precisamente neste ponto que Guadagnino é mestre: na criação de ligações com o espetador, aqui acompanhadas por um maravilhoso sol italiano.

– Inês Serra




9. MY BRILLIANT FRIEND

A Amiga Genial
© HBO Portugal

A “Amiga Genial” é uma das melhores séries italianas dos últimos tempos, pelo que faz todo o sentido integrar a segunda temporada “Um Novo Nome” no nosso top de 2020. A produção da RAI Fiction, em parceria com a HBO e a TIMVision, segue o amadurecimento de duas jovens na cidade de Nápoles, durante o boom económico do pós-segunda guerra mundial, sendo uma adaptação fidedigna da quadrilogia criada pela autora Elena Ferrante.

Os realizadores Saverio Costanzo e Alice Rohrwacher (reconhecida de filmes socialistas e realistas como “Feliz como Lázaro“) exibem com detalhe os dramas de um tempo próprio da Itália, do que significa ser italiano e, por sua vez, ser natural de Nápoles onde se fala predominantemente em dialeto. A cada minuto há uma preocupação em mostrar o quão fascinantes, mas também problemáticos eram os bairros daquela cidade, cujos residentes eram quase todos analfabetos. Para mostrar tudo isso, “A Amiga Genial: Um Novo Nome” evoca alguma tradição da televisão e do cinema italianos com foco em problemas familiares entre pais e filhos, casamentos atribulados e conflitos mafiosos entre classes. Mas o mais importante e inovador acaba por ser a maneira como elabora a amizade entre Elena Greco (Margherita Mazzucco) e Lila Cerullo (Gaia Girace).

As protagonistas vivem aprisionadas de uma ideologia machista, em que à mulher cabia os papéis de esposa, de irmã e de dona de casa. Na verdade, nos inícios dos anos 60 era praticamente impensável aos homens desta cidade ver as mulheres além de objetos de desejo. A historia procura mostrar como Elena e Lila não querem ser escravas dos homens. Infelizmente “A Amiga Genial: Um Novo Nome” é retrato não muito distante dos dias de hoje, que se apropria de um local aparentemente paradisíaco para contar uma história intensa. Esta não é a Nápoles turística das pizzas, mas a Nápoles da emancipação feminina.

Esta é uma história de amizade, talvez a mais bela história de amizade alguma vez contada em televisão. A adaptação televisiva, ao invés de uma potencial adaptação cinematográfica, faz-nos ganhar mais empatia com estas jovens e entender os desafios por elas enfrentados. Estamos ansiosos pela terceira temporada e por descobrir finalmente o paradeiro de Lila, mas enquanto isso não acontece podes rever a primeira e segunda temporadas na HBO Portugal ou ler os livros publicados em Portugal pela Relógio d’Água.

– Virgílio Jesus




8. LA CASA DE PAPEL

Estreias Nacionais Mapa das Séries
©Netflix

Quando achamos que já não existe nenhum plot twist possível para a trama, eis que um simples ursinho de peluche é o protagonista da golpada que dá o mote para o enredo da temporada 4. “Tudo pode dar errado num milésimo de segundo” e Nairobi parece estar em muitos maus lençóis, mas a forma como genialmente consegue, mesmo após ter tido uma experiência de quase morte, continuar a ser a personagem que representa o Girl Power em todo o seu esplendor (ainda que sentada numa cadeira de rodas e de metralhadora na mão) faz com que toda a quarta parte de “La Casa de Papel” entre para o nosso top de melhores séries de 2020.

Apesar do Arturito e da Inspetora Sierra continuarem a fazer das suas e de conseguirem, mais uma vez, quase deitar abaixo os panos do bando, o clima frenético e os cenários de ação que sucedem no Banco de Espanha continuam a fazer-nos pensar que mesmo encurralados, conseguirão levar com a sua missão avante.

O “Plano Paris” que leva Lisboa ao reencontro com os seus colegas e até o final inesperado que deixa El Professor entre a espada e a parede são alguns dos momentos chave da quarta parte de “La Casa de Papel”. E esta série é assim, desde o início que nos surpreende, não só pelo magnífico argumento, como também pelo motivo que une o bando de assaltantes, que nos leva a simpatizar mais com os próprios do que com a Polícia. Uma crítica social escrita no seu melhor, de arma em punho e máscara de Dali na cara para dar início à revolução.

– Filipa Carvalho




7. THE UMBRELLA ACADEMY

netflix em julho umbrella academy t2
© Netflix

Não se tratou de uma novidade num ano onde as atenções se viraram para o streaming, mas foi sem dúvida uma das “sequelas” mais aguardadas deste 2020 que passou. Um verdadeiro êxito da Netflix, “The Umbrella Academy” voltou com uma segunda temporada ainda mais peculiar e muito bem recheada de vários momentos caricatos para os irmãos Hargreeves. Mantendo o elenco original, suplantou a primeira temporada com uma renovada história, novas personagens, um novo apocalipse iminente e um desfecho simplesmente intrigante!

A segunda temporada mantém-se fiel ao que nos apresentaram inicialmente – as relações dos irmãos ganham uma nova abordagem e são aprofundadas, mas também algumas das questões que mais inquietaram os fãs: quem são os Hargreeves e porque é que foram criados do modo que foram? E tudo isto sempre com uma dose de comédia muito bem medida. Com o regresso de uma personagem que se julgava desaparecida – o pai dos Hargreeves -, “The Umbrella Academy” volta a ter na essência das personagens um dos seus pontos de maior interesse e que a faz parte integrante deste top. Afinal de contas, seja pelo misticismo à volta de Reginald Hargreeves, ou a irreverência de Kate Walsh como uma das principais antagonistas, a verdade é que não faltou carácter a todas as personagens. De Cinco a Klaus, de Diego até à mais recente adição, Lila, a série volta a revelar-se detentora de um casting exímio e determinante para a construção da história.

E no final, no final o que interessa é que “The Umbrella Academy” continuou a prender-nos ao sofá num 2020 que tanta escolha nos deu para longas maratonas. Desde as histórias, até aos episódios mais curtos mas sempre a bom passo e com fluidez na acção, não houve aborrecimentos ou espaço para se debater sobre storylines que levariam a um beco sem saída. E como qualquer boa série, terminou com um final de temporada adequado: impactante quanto baste, cheio de questões e com muito espaço para vermos mais dos Hargreeve num futuro próximo se assim a Netflix desejar!

– Marta Kong Nunes




6. MRS. AMERICA

Mrs America
© HBO Portugal

“Mrs. America” cativou a nossa equipa, quer pelas suas brilhantes prestações, quer pela forma como a história de Phyllis Schlafly foi apresentada pelo criador envolvido em outras magníficas séries como “Mad Men” ou “Halt and Catch Fire”, Dahvi Waller. Waller consegue com a minissérie a proeza de descrever várias formas de ser uma mulher, e de como é essa própria individualidade que impede uma maior união. Não desfazendo o maravilhoso trabalho de Cate Blanchett enquanto Phyllis Schlafly, foi Uzo Aduba e a sua Shirley Chisholm que nos captou a atenção e que levou para casa o Emmy de Melhor Atriz Secundária numa Minissérie na última edição dos prémios, o qual não poderia ter sido melhor entregue

A minissérie decorre entre 1971-80, narrando a história do movimento para legalizar a Emenda da Igualdade de Direitos e a reação inesperada a esse movimento, liderado por uma mulher conservadora, Phyllis Schlafly. Contada pelos olhos das mulheres da época, tanto de Schlafly, como das feministas Gloria Steinem, Betty Friedan, Shirley Chisholm, Bella Abzug e Jill Ruckelshaus, a série explora como um dos campos de batalha mais difíceis da história das guerras culturais da década de 70, ajudou a dar origem à Maioria Moral e mudou para sempre o cenário político.

No fundo, “Mrs. America” acabou por nos relembrar, outra vez, de como as coisas evoluíram, mas que ainda assim temos um longo caminho a percorrer. De igual forma, também é preciso interiorizar que não existe apenas uma forma de ser mulher, uma conduta correta. É definitivamente uma série para digerir lentamente.

– Inês Serra




5. THE GOOD PLACE

The Good Place S01
© Netflix

Quem não se lembra de todas as outras comédias de situação sobre a vida depois da morte, baseadas em premissas filosóficas e povoadas por  reviravoltas sucessivas? Ninguém, pois Michael Schur criou, com “The Good Place”, uma das comédias televisivas mais originais a alguma vez gracejar os ecrãs norte-americanos.

Schur, um dos produtores e argumentistas da versão americana de “The Office”, co-criador de “Parks and Recreation” e ” Brooklyn 9-9″, tinha já deixado uma marca fortíssima no universo das chamadas “workplace comedies” ( sub-género de comédia situada em ambiente de trabalho). Com esta série, deitou fora as suas regras sobre o que é fazer comédia, tal como o criador de “The Office”, Greg Daniels,  lhe havia ensinado  – comédia acontece quando colocamos personagem extraordinárias num local rotineiro e aborrecido. Aqui, comédia acontece no mais bizarro dos locais, com as mais inesperadas consequências e ramificações, e com personagem tão fortes quanto as que tinha criado antes.

“The Good Place” baseia a sua premissa largamente num livro de ética de T.M Scanlon chamado “What We Owe To Each Other”, uma obra sobre o que  é ou não uma ação moralmente correta ou errada. Entre aulas de filosofia e dilemas morais ilustrados de forma hilariante, “The Good Place” procurou mostrar ao longo de quatro temporadas  coerentes de que fibra são feitos os seres humanos, e de como forma se definem ou não pelos seus atos (e se esses mesmos atos serão redimíveis).

Tornar esta temática complexa divertida e leve, e pelo caminho “resolver” o problema da vida depois da morte, não é tarefa fácil. Em janeiro de 2020, “The Good Place” terminou em chave-de-ouro com um belíssimo episódio (“Whenever You’re Ready”), tanto do ponto de vista estético como narrativo, capaz de fazer rir e chorar em igual medida. Não poderia, por isso, deixar a nossa lista de melhores séries de 2020.

Esta série original do canal do pavão, a NBC, poderá ser vista ou revista na versão portuguesa da Netflix. E claro, não se esqueçam…”Take it sleazy”!

– Maggie Silva




4. THE CROWN

The Crown
© Netflix

De regresso à Netflix para a sua quarta temporada, 2020 marca o último ano em que veremos a extraordinária Olivia Colman como Rainha Elizabeth, bem como Tobias Menzies e Helena Bonham Carter como Duque de Edinburgh e Princesa Margaret – respectivamente.

Este quarto capítulo da plataforma de streaming deu-nos a conhecer um pouco mais a história que marcou a família real britânica durante a década de 70 e 80. Cheia de performances magníficas, como a série já nos tinha habituado em anos anteriores, é importante dar destaque a Emma Corrin, como Diana Spencer; e Gillian Anderson como Margaret Thatcher – ambas chegaram ao projecto com esta temporada e presentearam-nos com grandes interpretações destes eternos ícones que marcam a nossa história.

Ano após ano, “The Crown” continua a surpreender com o seu elevado olho para o detalhe, não só nos sets, mas também nas suas personagens. Este ano que passou foi recheado de incríveis séries novas, e esta obra da Netflix não se deixa embaraçar pelas novatas, justificando a sua presença no nosso Top.

– João Fernandes




3. QUEEN’S GAMBIT

melhores séries Anya Taylor-Joy
© Netflix

Queen’s Gambit” foi provavelmente o sucesso mais inesperado de 2020 da Netflix. A série estreou no final de outubro e, em pouco menos de um mês, a plataforma partilhou que já era a mais vista pelos seus utilizadores – 62 milhões de contas -, tendo atingido o nº1 dos tops de mais de 60 países. Mas com a Netflix nunca temos um termo de comparação propriamente dito, uma vez que são raras as vezes em que a mesma partilha dados…

Mais curioso foi que o ‘boom’ não ficou por ai. Um pouco por todo o mundo, lojas que comercializam tabuleiros de xadrez reportaram um aumento de vendas, algumas na ordem dos 1.000%. Isto para não falar dos milhares de novos utilizadores que o site Chess.com registou. Voltando à série propriamente dita, “Queen’s Gambit” ou “Gambito de Damas”, segue a jovem órfã prodígio do xadrez Beth Harmon, que partiu do nada e acabou por se tornar na campeã da modalidade. A mesma é baseada no livro do mesmo nome lançado em 1983 por Walter Tevis, que, curiosamente, só agora começou a ter sucesso.

Mas mais do que o xadrez em si, esta é uma história de perseverança, de luta, de empoderamento e crescimento. Com altos e baixos, como é a vida, ou não fosse o sucesso crescente de Beth acompanhado por uma dose igualmente crescente de drogas e álcool. A força e atitude da jovem prodígio enquanto mulher na década de 60 é notável e maravilhoso de ver, ainda que esse ‘detalhe’ seja, por vezes, o pano de fundo. Lógico que a fantástica prestação de Anya Taylor-Joy em muito contribuiu para toda esta admiração e para o sucesso da própria série. Arriscamo-nos a dizer se não foi graças à atriz de 24 anos que “Queen’s Gambit” ganhou o seu destaque. Independentemente disso, não deixa de ser uma das melhores séries de 2020.

– Inês Serra

 




2. SMALL AXE

filmes na tv
© HBO Portugal

Há anos que o realizador Steve McQueen estava a tentar concretizar a magnum opus que é “Small Axe“. O seu objetivo era conceber cinco filmes interligados por um tema comum, a representação da comunidade caribe na Londres da segunda metade do século XX. Pegando em histórias verídicas e outras invenções do foro fictício, McQueen assim edificou um épico de observação sociopolítica, uma celebração daqueles que vivem às margens da sociedade inglesa e um grito de fúria contra a injustiça. Tamanho é o monumento cinematográfico que foi preciso McQueen ganhar prémios pelo mundo fora. Incluindo o Óscar, até ter financiamento garantido para o projeto. Com o apoio da BBC e da Amazon Prime nasceu “Small Axe”, uma das melhores séries de 2020.

O primeiro filme, ou primeiro episódio, aborda o caso dos cinco de “Mangrove”. A narrativa de duas horas assim se desenrola como um docudrama histórico, primeiro estabelecendo a Notting Hill do final dos anos 60 até que a violência rebenta e a fita se transforma num drama de tribunal. O pessoal é político e o político é pessoal, quer isto se manifeste num serão festivo com dança na rua ou na luta contra o racismo institucional das forças policiais. Tão forte é este capítulo inicial que o seu seguimento funciona como um suspiro de alívio, uma pausa para restabelecer forças e recordar que a experiência da comunidade preta britânica não é só suplício. “Lovers Rock” é um êxtase de cor e música, uma festa noturna que nos embebeda de luxúria, que nos hipnotiza como só a grande arte consegue.

“Red, White and Blue” é o terceiro filme e aquele que nos retorna ao mundo da biografia e da história real. Trata-se de um retrato de um polícia preto que tenta mudar a instituição policial desde o seu cerne. O melhor da hora é a conclusão ambivalente, um pesado momento entre pai e filho, gerações unidas pela dor e pela convicção, pela vontade de viver. Segue-se “Alex Wheatle”, outra biografia filmada, desta vez passada dentro da prisão ao invés da esquadra. “Education” é o mais curto dos capítulos e aquele que encerra o quinteto dramático. Fá-lo com gentileza e muita humanidade, cantando um hino de homenagem à importância da escola, de revolta contra sistemas injustos, e de confrontação com as várias permutações do amor materno. Formalmente exímio, atuado com ardor e realizado com paixão, “Small Axe” é daqueles feitos que redefine padrões e nos lembra das possibilidades mais inspiradoras da expressão audiovisual. Uma salva de palmas!

– Cláudio Alves




1. THE MANDALORIAN

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©2020 Lucasfilm Ltd. & TM. All Rights Reserved.

Jon Favreau é realmente um homem de muitos talentos. Não são todas as séries que conseguem a proeza de apresentar uma segunda temporada melhor do que a primeira. Isto com o desafio acrescido de se tratar de um spin-off de um universo tão amado como é o de “Star Wars” e de ser a primeira série live-action do mesmo.

Se a primeira temporada serviu para conhecermos as personagens e para nos ambientarmos a uma versão ‘western’ do mundo criado por George Lucas, a segunda foi uma carta de amor. Escrita e realizada não só para os fãs, como também para aqueles não tão familiarizados com a saga Skywalker, “The Mandalorian” é quase um passar de testemunho às novas gerações, enchendo o coração das anteriores. É desejarmos que os episódios fossem de 1 hora – como agora tantas séries o são -, mas termos de nos contentar com 30 minutos. Foi, de facto, uma das melhores séries de 2020.

Ainda que o primeiro episódio seja semelhante aos da primeira temporada (nada contra), os restantes arrancam à velocidade da luz, aguçando cada vez mais a curiosidade. Esta temporada foi, sem sombra de dúvida, memorável, quer pela integração de personagens do universo queridas por todos os fãs, quer pela mestria de Favreau em ligar todos os pontos. Descobrimos o verdadeiro nome de Baby Yoda, ainda que Favreau diga que lhe possamos continuar a chamar assim. Tivemos direito à versão carne e osso de Ahsoka Tano, interpretada por Rosario Dawson e ainda o regresso de Luke Skywalker, que mais podemos pedir?

Ah que Jon Favreau se mantenha neste universo (e no da Marvel) e que não faça mais experiências como “O Rei Leão”…

– Inês Serra




TOPS INDIVIDUAIS DA EQUIPA MHD

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“Dark” é uma das séries que irá deixar saudades | © Netflix

Ana Inês Carvalho

  1. The Crown
  2. This is Us
  3. La Casa de Papel
  4. Queen’s Gambit
  5. The Umbrella Academy

Cláudio Alves

  1. Small Axe
  2. Normal People
  3. Mrs. America
  4. The Good Place
  5. Unorthodox
  6. We Are who we are
  7. The Haunting: Bly Manor
  8. I May Destroy You
  9. Ozark
  10. The Great

Daniel Rodrigues

  1. Small Axe
  2. Mrs. America
  3. We Are who we are
  4. Queen’s Gambit
  5. I May Destroy You
  6. The Crown
  7. Lovecraft Country
  8. Sex Education
  9. I’m not Okay with this
  10. The Undoing

Filipa Carvalho

  1. La Casa de Papel
  2. The Mandalorian
  3. The Boys
  4. The Umbrella Academy
  5. The Good Place
  6. Sex Education
  7. Queen’s Gambit
  8. Ozark
  9. The Crown
  10. The Undoing

Inês Serra

  1. The Mandalorian
  2. My Brilliant Friend
  3. Dark
  4. The Good Place
  5. Unorthodox
  6. The Great
  7. Zoey’s Extraordinary Playlist
  8. This is Us
  9. Alienist, Angel of Darkness
  10. The Comey Rule

João Fernandes

  1. Queen’s Gambit
  2. The Boys
  3. Ted Lasso
  4. The Crown
  5. The Umbrella Academy
  6. We Are who we are
  7. Lovecraft Country
  8. La Casa de Papel
  9. The Mandalorian
  10. Upload

Maggie Silva

  1. Bojack Horseman
  2. The Good Place
  3. Rick and Morty
  4. Small Axe
  5. Killing Eve
  6. The Haunting: Bly Manor
  7. Upload
  8. Zoey’s Extraordinary Playlist
  9. The Flight Attendant
  10. Stateless

Marta Kong Nunes

  1. The Mandalorian
  2. The Umbrella Academy
  3. The Flight Attendant
  4. Queen’s Gambit
  5. Raised by Wolves
  6. La Casa de Papel
  7. Space Force
  8. Sex Education
  9. Brave New World
  10. DEVS

Miguel Simão

  1. Segurança Nacional
  2. The Mandalorian
  3. The Crown
  4. Raised by Wolves
  5. Queen’s Gambit
  6. DEVS
  7. Westworld
  8. The Third Day
  9. The Good Lord Bird
  10. Lovecraft Country

Virgílio Jesus

  1. My Brilliant Friend
  2. Small Axe
  3. Mrs. America
  4. The Crown
  5. We Are who we are
  6. Raised by Wolves
  7. The Mandalorian
  8. Unorthodox
  9. Dark
  10. The Great

 

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