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Mesmo ignorada pela Academia, Greta Gerwig quebra recorde nos Óscares

Mesmo de fora como Melhor Realizadora, Greta Gerwig quebrou um recorde nos Óscares 2024 que nos leva a refletir.

Quando a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas revelou as suas nomeações para as 23 categorias dos Óscares 2024, houve vários motivos e várias surpresas para celebrar. Porém, o assunto que dominou as redes sociais foi as injustiças relacionadas com o desempenho de “Barbie” , tido como um dos favoritos à estatueta.

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Reconhecido em 8 categorias diferentes, “Barbie” ficou aquém das expetativas em termos de nomeações, já que falhou em duas categorias principais: Melhor Atriz para Margot Robbie e Melhor Realizadora para Greta Gerwig.

© Warner Bros.

Presença praticamente constante ao longo dos percursores televisivos, as suas nomeações eram dadas como certas por muitos membros da indústria. Haviam muitos motivos para acreditar que Greta Gerwig, em especial, iria ser reconhecida novamente pela Academia nesta categoria, depois de “Lady Bird” em 2018. No entanto, aquela que se tornou responsável pelo filme comandado por uma mulher mais bem-sucedido da história acabou por ficar de fora da festa.

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Ainda assim, Gerwig está reconhecida na categoria de Melhor Argumento Adaptado, juntamente com o seu marido Noah Baumbach, este é agora o único lugar para prestigiar a cineasta pela sua conquista cinematográfica. Com tanta conversa à volta da exclusão de Gerwig, há um feito que a própria alcançou que foi totalmente esquecido por toda a gente e que merece ser celebrado e até questionado.




GRETA GERWIG: SEM NOMEAÇÃO MAS COM RECORDE NOS ÓSCARES

© Sony Pictures Releasing

Na sua carreira a solo como realizadora, Greta Gerwig já conta com três longas-metragens: “Lady Bird” (2017), “Little Women” (2019) e agora, “Barbie”  (2023). O que é que estes três filmes têm em comum? Os três foram agraciados pela Academia com uma nomeação na categoria de Melhor Filme.

Parece mentira mas isto é a primeira vez que acontece com uma cineasta mulher, ultrapassando Kathryn Bigelow (“Estado de Guerra” e “00:30 A Hora Negra”) e Jane Campion (“O Piano” e “O Poder do Cão”) que até agora tinham conquistado nomeações para dois dos seus filmes. O facto de três filmes da mesma realizadora nomeados para um Óscar constituir qualquer tipo de recorde é algo que deve ser motivo de discussão e reflexão, mostrando mais uma vez que há muito caminho a fazer no reconhecimento de mulheres realizadoras.

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Não é que elas não existem, o problema prende-se com o financiamento, o tipo de projetos que lhes é cedido por um estúdio e até pela forma como muitos destes projetos femininos acabam por ser menosprezados quando comparados com obras mais masculinas. Os Óscares são apenas mais um reflexo da indústria de Hollywood…

E tu, sabias que Greta Gerwig tinha quebrado este recorde nos Óscares?

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