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Há 8 minisséries que são autênticas pérolas escondidas do Streaming

Estas são oito minisséries que passaram despercebidas no streaming e que merecem todo o teu tempo.

Com tanta ficção a ser produzida, nem sempre sabemos ao que é que devemos dar prioridade e acabamos por deixar escapar autênticas pérolas escondidas. Nos últimos anos, as minisséries têm vindo a ganhar um elevado prestígio, como é o caso de “Chernobyl”, “Watchmen” ou “The Queen’s Gambit”, mas ainda há por aí muitas delas subestimadas que merecem ser vistas.

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É difícil classificar o que é que se caracteriza como subestimado quando falamos de televisão, já que devido ao aparecimento de tantas plataformas de streaming e canais, há certas séries que podem ter passado fora do radar para uns, mas ter sido um grande sucesso na bolha de outros.

Para organizar esta lista, foi selecionado um critério que exclui qualquer nomeada na categoria principal nos prémios Emmy e deu-se primazia a séries que não se ouve muito falar nem pelo público nem pela crítica.

Estas são as oito minisséries que são autênticas pérolas escondidas do streaming:




THE UNDOING

© HBO Portugal

Esta grande aposta da HBO que reunia a dupla David E. Kelley e Nicole Kidman que nos trouxe “Big Little Lies”, uma das grandes séries dos últimos anos, tinha ambições semelhantes à adaptação de Liane Moriarty, mas nunca conseguiu alcançar essas expetativas. Ora, em vez de esperarmos de “The Undoing” uma minissérie de prestígio ao nível de outras da HBO, devemos interpretá-la como a opção ideal para uma maratona descomprometida de uma história altamente cativante, mas com algumas lacunas em termos de argumento, contada em seis episódios muito bem ritmados.

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Adaptado da obra homónima de Jean Hanff Korelitz, esta é a história de Grace (Kidman), uma terapeuta, cuja vida se desmorona quando o seu marido Jonathan (Hugh Grant) é suspeito de ter assassinado a amante.
Para todos os fãs de Hugh Grant, o menino bonito das comédias românticas, “The Undoing” é também de visionamento obrigatório, já que continua a mostrar que o ator é muito mais do que isso e consegue usar o seu inigualável charme para efeitos profundamente inquietantes.




SELF MADE: INSPIRED BY THE LIFE OF MADAM C.J. WALKER

© Amanda Matlovich/Netflix

Dividida em quatro capítulos disponíveis na Netflix, esta minissérie é uma ótima opção para uma maratona de fim de semana. Funcionando como um bom retrato dos inícios do século XX, esta é uma história que nos narra a jornada inspiradora de Madam C.J. Walker  que construiu um império para o cuidado do cabelo das mulheres negras, tornando-se na primeira mulher milionária dos Estados Unidos. Na pele de C.J Walker está Octavia Spencer que nos presenteia com uma das suas melhores interpretações. A oscarizada atriz surge empática e confiante, ao mesmo tempo que balança o lado mais ingénuo e trágico da vida da personagem. Além de Spencer, o elenco traz ainda nomes como Tiffany Haddish, Blair Underwood, Carmen Ejogo e Garrett Morris em ótimas prestações.




TINY BEAUTIFUL THINGS

ELISA BUITRAGO – © 2023 Hulu

Esta minissérie de oito episódios com menos de meia hora cada, “Tiny Beautiful Things” segue a vida de Clare Pierce (Kathryn Hahn) que, relutantemente, aceita tornar-se numa conselheira anónima na internet que acaba por conquistar o coração das pessoa, mesmo quando a sua vida se está a desmoronar.

Seguindo uma fórmula muito semelhante a “This is Us”, mas focando-se apenas na vida de uma personagem, a série mergulha na vida de Clare na linha cronológica atual e no passado, onde é interpretada por Sarah Pidgeon, quando vivia com a mãe Frankie Pierce (Merrit Wever) e o irmão Lucas (Owen Painter). Neste vaivém temporal, a série vai desenhando muito bem quem é Clare e porque é que a sua vida chegou ao estado em que está.
Com um elenco uniformemente brilhante e uma premissa tão vívida, preparem os lencinhos para esta série disponível no Disney+!

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 IT’S A SIN

© RED Production Company _ all3media international

“It’s a sin” está disponível na HBO e narra uma década de vida de quatro amigos nos anos 80 no meio de um período marcado pela crise do VIH (HIV). Esta é uma série de cinco episódios criada por Russell T Davies (“Years and Years”) que funciona como um retrato angustiante da forma como a situação foi lidada pelo governo britânico e o preconceito que impediu as pessoas de viverem a sua verdadeira identidade. No papel de Jill Baxter, Lydia West (“Inside Man”)  é especialmente devastadora e o seu confronto final com a personagem da igualmente brilhante Keeley Hawes é algo que ficará para sempre na nossa mente.




THE THIRD DAY

© HBO Portugal

Esta intrigante história contada em seis episódios traz Jude Law na pele de Sam, um homem que acaba por ficar retido numa ilha da costa britânica onde os seus habitantes fazem de tudo para manter e preservar as tradições. Entre a fantasia e a realidade, “The Third Day” é um aliciante e ambicioso mistério que nos leva por caminhos densos e inesperados. Além de Law estar monstruosamente fantástico, Emily Watson e Paddy Considine roubam a cena na pele do enigmático casal que gere a estalagem da ilha.




VENENO

© HBO Max

Esta série espanhola de oito episódios disponível na HBO é um verdadeiro tesouro do streaming. Numa altura em que a transfobia está tão presente no nosso dia-a-dia, nada melhor do que nos educarmos com uma das mais brutais e duras representações da vivência trans alguma vez mostradas no ecrã. Criada por Javier Ambrossi e Javier Calvo, “Veneno” traz-nos a história da vida e morte de Cristina “La Veneno” Ortiz (Isabel Torres/ Daniela Santiago), uma das figuras LGBTQIA+ mais icónicas de Espanha, seguindo um fio condutor que vai desde o seu complicado crescimento nos anos 60, passando pela ascensão mediática nos anos 90, até chegar à década de 2010 onde acompanhamos a jornada da escritora transgénero Valeria Vegas (Lola Rodríguez), que decide escrever um livro sobre “La Veneno”. Sem pedir desculpa por nada, “Veneno” dá a oportunidade a atores transgénero de representarem a sua própria narrativa e merece muito ser vista.

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BLACK BIRD

© AppleTV

Criada por Dennis Lehane (autor de “Mystic River”), “Black Bird” é a série mais recente da lista e está disponível na AppleTV+. Em “Black Bird”, acompanhamos a missão do charmoso criminoso Jimmy Keane (Taron Egerton) em levar Larry Bird (Paul Walter Hauser), um perigoso serial-killer, a confessar os crimes que cometeu. Se Keane conseguir, ele conseguirá ser perdoado de uma pena de dez anos. Esta é uma verdadeira corrida contra o tempo que funciona como uma história de infiltrado e mergulha na psique de alguém tão perturbado quanto Larry Bird e qual a melhor forma de ganhar a sua confiança. Paralelamente, é-nos mostrado todo o processo investigativo conduzido pelo detetive Brian Miller (um impactante Greg Kinnear) que destaca muito bem a urgência e importância de que aquela missão seja bem-sucedida e Larry não escape ileso.




HOLLYWOOD

© Netflix

Esta minissérie de 9 episódios criada por Ryan Murphy e Ian Brennan não foi o sucesso de público nem de premiação esperado pela Netflix, mas ainda está a tempo de ser redescoberta como o verdadeiro diamante que é. “Hollywood” é um assumido exercício de correção histórica, que imagina o que teria sido da indústria no pós-Segunda Guerra Mundial se questões de raça, sexualidade e género não se sobrepusessem ao talento e as oportunidades fossem igualitárias. Operando mais como um conto de fadas do que um documento histórico, esta é uma série que denuncia a verdadeira Hollywood enquanto celebra o universo que criou. Como já é habitual nos projetos de Murphy, o elenco é irrepreensível, mas é Joe Mantello no papel de Richard Samuels, um executivo de um estúdio de cinema sexualmente reprimido, que cativa o ecrã com a sua atitude confiante que tenta esconder toda a tragédia do seu personagem.

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E tu, já conhecias estas minisséries? Qual é a que vais ver primeiro?

One thought on “Há 8 minisséries que são autênticas pérolas escondidas do Streaming

  • Com certeza tem série que não empolga no começo, ou pelo título e os seus personagens alguns desconhecidos(as) dão aval que ela sera boa, e ai a gente se engana, porque são algumas dessas que dão mais certo na minha vista atualmente, e com certeza se fizerem uma nova série com tema Vings serão bem vindas

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