TOP Disney Adaptações Live-Action | 7. Alice no País das Maravilhas
Tim Burton reimagina o clássico da Disney de 1951, Alice no País das Maravilhas, com moderado grau de sucesso!
Alice Kingsleigh, tem 19 anos e vive em Londres. Num acontecimento insólito enquanto passa uma tarde nos jardins da sua casa, Alice parte para uma épica aventura quando entra no País das Maravilhas e encontra os seus amigos de infância – o Coelho Branco, Tweedledee e Tweedledum, a Lagarta, o Gato Chesire e o Chapeleiro Louco. Numa fantástica viagem, Alice vai-se envolver com o grupo de amigos para derrotarem a Rainha Vermelha e acabar com o seu reino de terror neste excêntrico mundo que aparentemente apenas Alice conhece.
Baseado na história de Alice do País das Maravilhas, este live action de 2010 foi adaptado ao grande ecrã por Linda Woolverton e marcou a terceira colaboração do cineasta Tim Burton com os estúdios Disney (as primeiras como realizador foram “Vincent” – 1982 – e “Frankenweenie” – 1984). E se por um lado os fãs ficaram de pé atrás quando perceberam que o responsável de “Beetlejuice” seria também o responsável por trazer uma história da Disney aos grandes ecrãs, a verdade é que não desiludiu no produto final.
Num mundo que sempre se apresentou como extraordinário, estava claro que o maior desafio seria fazer um filme com actores reais e que conseguisse incorporar de forma genuína algumas das personagens que nunca seriam humanas – como o Gato de Chesire. O CGI apresentado nao desiludiu e todo o cenário criado superou as expectativas, mesmo de alguns mais cépticos da capacidade de Burton em pegar num clássico da Disney.
Tendo talvez por base o seu trabalho de 2005 de Charlie e a Fábrica do Chocolate, Burton incorporou no filme a cor necessária e a alma de loucura essencial para este tresloucado conto onde partimos numa aventura do imaginário de uma criança que se tornou adulta, mas que não quer esquecer as suas fugas de infância. O elenco foi irrepreensível na forma como interpretaram as inseguranças de cada personagem, em concordância com as suas próprias forças. O que poderá no entanto ter pecado? É que talvez a história não é tão fiel à original quanto seria expectável. Mas com um universo imaginário destes, será assim tão mau adaptar e criar um universo ainda mais excêntrico?