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As 10 melhores bandas sonoras de Hans Zimmer para testares a tua aparelhagem

Quando pensamos em bandas sonoras, há um compositor que surge logo na mente, Hans Zimmer. A sua composição eclética permite levares a tua aparelhagem ao máximo!

cinema e a música estão intrinsecamente ligados, são artes que se apoiam mutuamente. Um filme com uma excelente banda sonora consegue distinguir-se facilmente dos outros, como foi o caso de “O Último dos Moicanos”. Trevor Jones fez um trabalho notável, mas visto que foi interrompido devido às mudanças feitas pelo realizador Michael Mann e com a chegada de Randy Edelman, o compositor sul-africano já não estava apto para ser nomeado aos Óscares. Mas há muitos outros compositores de renome e nos tempos mais recentes há um que continua no topo.

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Um lendário compositor que se mantém relevante e já tem o seu lugar na história é Hans Zimmer. Compôs para filmes como “Gladiador”, “Dune”, “A Origem”, “Rei Leão”, “Dunkirk”, “Cavaleiro das Trevas”, entre outros. Como é possível ver pelos filmes acima mencionados, é um colaborador recorrente e de longa data de Christopher Nolan. A teimosia e os hábitos de Christopher Nolan levaram-no a trabalhar sete vezes com Hans Zimmer.

O compositor alemão tem um estilo muito particular, onde em cada banda sonora é possível compreender (e ouvir) os elos que definem as suas composições. Hans Zimmer recorre predominante aos sons metálicos, combinados com coro de vozes. A mistura de sintetizadores com orquestra e melodias simplistas, como é possível confirmar em “Gladiador“, são recorrentes em muitas das suas bandas sonoras.

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O trabalho de Hans Zimmer é perfeito para avaliar e levar ao máximo qualquer aparelhagem, por conta dos vários efeitos e momentos que as suas composições têm. Uma boa aparelhagem não se define apenas por transmitir as músicas em alto e bom som, existem várias nuances que se deve ter em conta.

Por exemplo, a neutralidade ou seja a capacidade do sistema reproduzir fielmente o som gravado (sem efeitos, colorações e distorções), a capacidade de simular o realismo (transmitir a sensação de “lá estar”), a escala do som ou a capacidade de reproduzir o ambiente e dimensões da sala em que foi gravado ou que se pretende reproduza e a extensão de frequência quer nos graves quer nos agudos.

Há outros aspetos ainda mais técnicos, como o PRaT (Pace, Rhythm, and Timming) – a forma de descrever a reprodução do ritmo e ainda o rigor com que o Atack and Decay das notas é reproduzido. Se queres perceber se a tua aparelhagem tem o que é preciso, tens de experimentar com estas 10 épicas bandas sonoras de Hans Zimmer.

BLADE RUNNER 2049

O nosso crítico Miguel Simão destacou o trabalho de Hans Zimmer em “Blade Runner 2049” – “tributo da banda sonora a Vangelis”. O já falecido Vangelis, responsável pelas bandas sonoras de “Chariots of Fire”, “Blade Runner – Perigo Iminente” e “1492: Conquest of Paradise”, recebeu uma homenagem à altura, Hans Zimmer soube aprofundar os estilos usados no primeiro filme sem perder a sua própria essência.

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Os abundantes efeitos sonoros típicos do género ficção científica, em contraste com os belos temas que se sucedem rapidamente, requerem como nunca uma capacidade de reprodução dinâmica impressionante e uma extensão de grave particularmente exigente, em que apenas os grandes sistemas ficam bem na fotografia.



INTERSTELLAR

A forma como criou a música de “Interstellar”, de Christopher Nolan, é impressionante. “Interstellar”, um filme sobre duas histórias que se interligam, da salvação do mundo, e da relação de um pai e uma filha. Ao contrário dos outros filmes, o realizador não contou a história ao compositor, e pediu-lhe que com apenas uma página de informação, compusesse o que lhe viesse à cabeça. E assim foi, e isto tudo num só dia.

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Na folha, só estavam algumas linhas de diálogos e uma ideias gerais, sem revelar a base e a produção do filme, para libertar ao máximo o génio de Hans Zimmer. Num só dia todo o génio do lendário compositor alemão fez magia. Nesta banda sonora em particular a questão da capacidade de simular o realismo vai ser posta em prática. Se não sentires isso (o omnipresente orgão de igreja…) a tua aparelhagem pode não estar ao nível certo.




GLADIADOR

épico de Ridley Scott misturou personagens inspiradas em pessoas reais com personagens fictícias numa história que demostra como funcionava a Roma Antiga e o combate de gladiadores. Ao longo de quase três horas de filme, seguimos a determinação de Maximus (Russell Crowe) para repor a justiça. Ao mesmo tempo somos guiados por uma banda sonora de levar as lágrimas ao canto do olho, somos assaltados frequentemente pelo conhecido e incontornável efeito “pele de galinha” sempre que a monumental Lisa Gerrard intervém.

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O CAVALEIRO DAS TREVAS

Entre 2005 e 2012, Christopher Nolan trouxe-nos uma das melhores trilogias de sempre, ao lado de uma das melhores adaptações do super-herói da DC. Focada no universo de “Batman”, os filmes juntam cenas incríveis, uma banda sonora épica e performances que ficaram na história, sobretudo de Heath Ledger, que interpretou o papel de Joker.

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Hans Zimmer levou o épico ao extremo com a banda sonora deste filme. Tens de ouvir “I’m Not a Hero” em alto e bom som. Rapidamente vais perceber se a tua aparelhagem está à altura da exigente dinâmica sonora, grave profundo e impactante que marcam esta hiper ambiental e gravação.




A ORIGEM

Mais um parceria entre Christopher Nolan e Hans Zimmer – dois génios só podiam criar inúmeras obras primas. Com 87% de classificação no Rotten Tomatoes, “A Origem” é um dos melhores filmes de Christopher Nolan. Wendy Ide, do Times (UK), escreve: “Nolan está a explorar sonhos e as possibilidades são infinitas, e é por isso que é um pouco decepcionante que grande parte do filme pareça um filme de ação CGI genérico, embora de alta classe”.

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O mundo dos sonhos é infinito e a banda sonora composta por Hans Zimmer transmite isso mesmo. Além das questões técnicas que a banda sonora vai assinalar assim que for posta em prática numa aparelhagem, Hans Zimmer consegue invocar o lado emocional, sempre de uma nova maneira.




O CÓDIGO DA VINCI

Outra banda sonora que é praticamente obrigatória ter capacidade de simular o realismo (transmitir a sensação de “lá estar”), como mencionado no início. Se ouvires esta banda sonora na aparelhagem e não ires diretamente de encontro com Tom Hanks, há algum problema no som da mesma.

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O REI LEÃO

“O Rei Leão” é outro exemplo perfeito do uso do coro de Hans Zimmer nas composições. Ao utilizar o coro dá outra magnitude aos temas e um filme como este é praticamente impossível imaginar sem coro. É de relembrar que algumas das músicas mais famosas do filme, como “Can You Feel the Love Tonight?”, de Elton John, não são da autoria de Hans Zimmer.

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WONDER WOMAN 1984

Se esta é a melhor banda sonora da DC deve-se ao facto de ter sido composta por Hans Zimmer. Mesmo quem não goste do filme, reconhece a magnitude da música, é impossível não ficar preso pela mesma. Os sons metálicos e os coros continuam presentes nesta banda sonora.

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007: SEM TEMPO PARA MORRER

O ator britânico entrou em cinco filmes da saga – “Casino Royale (2006), “Quantum of Solace” (2008), “Skyfall” (2012), “Spectre” (2015) e “Sem Tempo para Morrer” (2021). Daniel Craig teve uma notável performance neste conjunto de filmes que protagonizou e fechou o seu contributo da melhor maneira.

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Uma história tão importante para a saga, o fim de um ciclo, tinha de ter uma banda sonora à altura e Hans Zimmer correspondeu ao pedido. Mistério é a palavra perfeita para descrever este trabalho de Hans Zimmer e é o que aparelhagem vai ter de transmitir se tiver à altura.



BLACK HAWK DOWN

Um filme de guerra que nos prende ao ecrã de início ao fim. Segundo a sinopse oficial, o filme conta a história de “equipa de soldados americanos enviada para a Somália para capturar dois tenentes de um general somali que tem a cabeça a prémio. A operação, que devia ter demorado apenas 30 minutos, transformou-se numa desesperada e sangrenta batalha contra as tropas da Somália, provocando o massacre de 18 americanos (e ferimentos em mais 73) e a morte de mil somalis”.

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Se nos prende do início ao fim é também por causa da banda sonora, a melancolia de certos temas fazem o contraste perfeito com o tema de guerra (que hoje está mais vivo que nunca).

Qual é a tua banda sonora favorita do compositor?

2 thoughts on “As 10 melhores bandas sonoras de Hans Zimmer para testares a tua aparelhagem

  • Porque é que não creditam os co-compositores nas bandas-sonoras de Blade Runner 2949 (Benjamin Wallfisch) e The Dark Knight (James Newton Howard – este é infinitamente mais talentoso que Hans Zimmer)?

  • Olá Pedro,

    O foco do artigo é somente sobre o compositor alemão.

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