Estes são os 10 Melhores Filmes de 2024 estreados no cinema ou no streaming
Temos romance e temos terror, cantores e salvadores, um par de divas e um trio de tenistas – tudo se encontra nesta lista dos Melhores Filmes de 2024. Assim celebramos o ano que passou e fazemos um brinde ao seu cinema.
Com o começo de um novo ano, a equipa da Magazine.HD relembra o ano que acabou através de muitas listas e celebrações. O maior de todos os projetos é sempre o top MHD, onde se reúnem os votos dos vários membros da redação para se chegar a um grupo de 10 filmes, representantes do melhor que se viu da sétima arte em Portugal. Estreias em sala e em streaming foram considerados, mas aqueles títulos que só passaram em festivais ficam de fora. Quiçá tenham presença no top MHD referente aos filmes de 2025. Logo veremos, daqui a 12 meses. Com estas formalidades despachadas, há umas quantas menções honrosas a apontar.
Várias sequelas ficaram perto, mas aquém, do nosso top 10. Pensemos no “Divertida-Mente 2,” onde a Pixar continuou a história de Riley e suas emoções. Depois, há o caos superpoderoso de “Deadpool & Wolverine,” um dos grandes sucessos de bilheteiras do ano, com Ryan Reynolds e Hugh Jackman em topo de forma. “Alien: Romulus” deu nova vida à saga começada em 1979 por Ridley Scott. Por seu lado, o realizador britânico voltou à Roma Antiga com “Gladiador II,” estrondoso sucesso que ainda há -de levar Denzel Washington à sua próxima nomeação para os Óscares. O mesmo não se pode dizer de “Joker: Loucura a Dois,” cujo impacto na temporada de prémios é nulo.
Outro musical que cativou vários membros da equipa MHD foi “Emilia Pérez,” filme polémico de Jacques Audiard que representa França na corrida para os Óscares. De facto, o cinema gálico é muito amado pela redação, com muitos outros projetos em evidência nas nossas menções honrosas. Dá-se destaque para “A Besta” de Bertrand Bonello, “Vincent Tem de Morrer” de Stéphan Castang, e “O Sabor da Vida” de Trần Anh Hùng. Como muitos filmes nesta lista, esse último título teve estreia mundial em Cannes. Outra obra com honras da Croisette foi “Grand Tour,” filme português que valeu a Miguel Gomes o prémio para Melhor Realizador do festival.
O mesmo não aconteceu com Francis Ford Coppola cujo “Megalopolis” foi um dos filmes mais falados de Cannes e do ano cinematográfico. Quer se ame ou odeie, ninguém fica indiferente. Quiçá se possa dizer a mesma coisa sobre o cinema de Radu Jude, sendo que “Não Esperes Demasiado do Fim do Mundo” nos fez rir como poucos outros filmes em 2024. Por seu lado, o documentário “Filhas” e a adaptação que Zemeckis fez de “Aqui” puxaram pela lágrima. A última menção honrosa vai para “Conclave” de Edward Berger, uma intriga católica que por pouco não entrou no nosso top 10 coletivo.
Por fim, ficam algumas notas sobre a edição deste ano da nossa lista de favoritos. Há muitos empates metidos pelo meio, mas, pela primeira vez na História da MHD, temos paridade de género no que se refere a realizadores. Cinco dos dez filmes foram realizados por mulheres. Também se verificou um certo afeto por alguns atores que aparecem em mais do que um dos títulos honrados. São eles Zendaya, Josh O’Connor e Margaret Qualley. Diga-se de passagem, estes são os reis e rainhas do grande ecrã nos últimos meses, estrelas em ascensão cujo futuro nos parece muito risonho. De facto, no caso de Qualley, nem as suas múltiplas menções nesta lista abrangem todo o trabalho que ela apresentou em 2024. Enfim, sigamos em frente…
10-09. A Quimera, Alice Rohrwacher
Apesar de só ter chegado aos cinemas portugueses em 2024, a jornada de “A Quimera” começou no Festival de Cannes em 2023, onde a obra foi selecionada para a Competição Oficial. Não ganhou nada, mas arrebatou muitos corações e tem vindo a ganhar cada vez mais fama entre as esferas cinéfilas. Aquando da sua estreia mundial no circuito festivaleiro, José Vieira Mendes escreveu:
O filme passa-se na Itália profunda, na Costa do Mar Tirreno e conta a história de Arthur (Josh O’Connor), que está de volta à sua terra natal depois de ter vivido no estrangeiro e que tem, um dom singular para a radiestesia, uma técnica que usa para ajudar com os seus amigos um bando de saqueadores de túmulos etruscos. No entanto, Arthur também carrega consigo o vazio deixado pela memória de Beniamina, um bela mulher e o seu amor perdido. Arthur é um personagem fora do tempo, franzino e sempre de rosto fechado e a sua aventura parece saída de uma velha fantasia do folclore da região. Nesse sentido, ‘La Chimera’ é um filme poético com uma atmosfera singular…
10-09. Priscilla, Sofia Coppola
Depois de ganhar a Taça Volpi para Melhor Atriz no Festival de Veneza de 2023, “Priscilla” depressa caiu no esquecimento. Bem, pelo menos assim pareceu para quem segue os prémios de cinema. Aqui na Magazine HD, contudo, há muita paxão pela cinebiografia que Sofia Coppola assinou. Quando o filme teve ante-estreia nacional no LEFFEST, Cláudio Alves escreveu:
Baseando-se na autobiografia “Elvis & Me”, Coppola vai contra a convenção cinematográfica e ainda rejeita o comercialismo do engenho. Tanto assim foi que o Património de Elvis lhe negou acesso às músicas e tenha, de forma absoluta, renegado a produção. Vendo a fita, dá para perceber a razão. Afinal, longe de se ficar pelo conto-de-fadas, a cineasta disseca a narrativa dos media e vê além das lantejoulas, procurando a escuridão e o transtorno, o terror inerente à lenda, as realidades domésticas que as relações públicas escondem. Não que “Priscilla” transborde moralismo. Muito pelo contrário.
08-07. Duna: Parte II, Denis Villeneuve
Já o primeiro “Dune” tinha marcado presença no Top MHD, pelo que a presença da sua sequela não surpreende ninguém. Dito isso, a falta de surpresa não reflete qualquer falta de qualidade. Este é um épico cinematográfico de rara monumentalidade e com indagações tematicamente profundas, fora do vulgar. Sobre o filme, João Garção Borges disse:
Tremendo e pesado o seu poder, que não obstante não será suficiente para impedir o desenlace de um outro poder entretanto adquirido pelo seu filho, Paul Atreides. Por sua vez, este permanece longos períodos num limbo onde a sua relutância em se apoderar da responsabilidade de ser o eleito, o Messias, esbarra com a visão mais carnal do mundo que lhe vai ser dada por Chani (interpretada pela musa, actriz e cantora da moda, Zendaya), mulher guerrilheira e rebelde que o leva a perceber que a História do Mundo, qualquer que ele seja, passa igualmente pelas relações entre os sexos e, no limite, pelo puro, simples e deveras natural acto físico do amor. Frank Herbert/Denis Villeneuve meets Sigmund Freud. E porque não?
08-07. Desconhecidos, Andrew Haigh
Ao longo dos últimos anos, Andrew Haigh tem-se vindo a afirmar como um dos grandes realizadores no panorama do cinema queer. “Desconhecidos” só consolida esse estatuto, tendo comovido legiões de fãs e rendido muitos aos talentos e prazeres de Andrew Scott e Paul Mescal, para não falar de Claire Foy e Jamie Bell que estão impecáveis em papéis secundários. Quando esta história de fantasmas chegou ao Disney+, Maggie Silva escreveu:
“All of Us Strangers” coloca perguntas difíceis e oferece respostas devastadoras. O que diríamos aos nossos pais se pudéssemos dialogar, já em adultos, com o seu “eu” do passado? Se pudéssemos falar com os nossos progenitores e dizer-lhes, de adulto para adulto, de que forma nos marcaram, pela positiva e pela negativa. De que forma poderíamos manusear o trauma e reconfigurá-lo?
06. Vidas Passadas, Celine Song
No início de 2023, “Vidas Passadas” passou em Sundance e na Berlinale, sendo logo aclamado pela crítica. Contudo, demorou muito tempo a chegar ao público português, marcando estreia nacional já como um dos favoritos na temporada dos prémios do ano passado. A primeira longa-metragem de Celine Song conquistou nomeações para os Óscares, nas categorias de Melhor Filme e Argumento Adaptado. Maggie Silva escreveu sobre o filme, diretamente dos EUA:
Incrivelmente ameno e espiritual, “Past Lives” apresenta três personagens centrais – a ambiciosa escritora Nora, o seu carinhoso e inseguro esposo Arthur (John Magaro) e o pessimista engenheiro Hae Sung. Um argumento que com facilidade poderia cair no melodrama risível ou nos triângulos românticos mais previsíveis sabe escapar dessas noções com destreza, cimentando-se através de emoções honestas, contraditórias, belas, profundamente humanas, devastadoras na sua quietude.
05-04. Anora, Sean Baker
Depois de décadas a trabalhar nas antípodas do cinema indie Americano, Sean Baker está finalmente na ribalta. “Anora” valeu-lhe a Palma de Ouro no Festival de Cannes de 2024 e, agora, o seu filme é um dos grandes favoritos na temporada dos prémios. Em destaque está o trabalho da sua atriz principal, Mikey Madison, que é, neste momento, a intérprete mais premiada do ano. Aquando da estreia mundial em Cannes, José Vieira Mendes disse:
Para além das qualidades de escrita do argumento, destaque vai para a qualidade da interpretação de Mikey Madison, que desenvolve uma gama impressionante de emoções e registos. Ela é por sua vez objeto de desejo, uma mulher amorosa e independente, mas também é devotada ao seu amor, rebelde e depois, finalmente, frágil e com pés de barro, quando tudo se vira contra si.
05-04. A Substância, Coralie Fargeat
O cinema de terror é capaz de lidar com ideias controvérsias e complexas com uma liberdade muito maior que aquela concedida ao drama corriqueiro. Coralie Fargeat, por exemplo, tem usado as estilizações sanguinárias do género para explorar uma perspetiva feminista. Veja-se “A Substância,” vencedor do prémio de Melhor Argumento” em Cannes e presentemente nomeada a cinco Globos de Ouro. Sobre os seus temas, Patrícia Belo Marques escreveu:
Através de todo o horror nas transições, transformações e degradações do corpo, Fargeat, com pedagogia e bom gosto, deixa-nos uma mensagem importante: não existe nenhuma substância que, por mais atrativa, seja milagrosa. De nada adianta uma cara bonita, um corpo tonificado, a atenção dos homens, uma carreira de sucesso se o que está fraturado não se vê no espelho, mas sente-se na alma. E de uma forma tão inteligente, tão inovadora, a cineasta deixa-nos com estas considerações, que se adensam com camadas satíricas de humor. “A Substância” deixa a descoberto a forma como a beleza é usada contra as mulheres.
03. Challengers, Luca Guadagnino
Em 2009, o cineasta italiano Luca Guadagnino fez “Eu Sou o Amor,” um melodrama operático que viria a representar o primeiro capítulo numa trilogia centrada sobre o tema do desejo e do prazer. Seguiu-se o “Mergulho Profundo” e “Chama-me Pelo Teu Nome” depois disso, trabalhos feitos às margens do Mediterrâneo e prismados através de uma perspetiva singularmente Europeia. O sucesso dessas fitas expandiu os horizontes do realizador que, nos últimos anos, tem também experimentado o género do terror e a proposta periclitante do remake. Dito isso, a carnalidade nunca esvaneceu do seu trabalho, mesmo quando nos aparece abstratizada numa metáfora canibal como em “Ossos e Tudo.”
Em certa medida, 2024 representou uma perpetuação das suas estratégias assim como um regresso marcado à centralidade do desejo nas dramaturgias. Pois “Challengers” pode parecer um drama desportivo, mas são as relações emaranhadas dos três protagonistas que realmente lhe dão forma e fôlego, vibrando de paixão suada, quente, rubra, destrutiva e até milagreira. Desdobrando as muitas permutações de um triângulo romântico ao longo dos anos, Guadagnino filma Zendaya, Josh O’Connor e Mike Faist como jamais foram filmados, tornando-os em estrelas de luxúria tão forte que parece emanar do ecrã, permeando o ar até ao ponto em que lhe sentimos o sabor na ponta da língua. Mas o melhor de tudo nem são os corpos ou as intrigas. Não, o melhor é mesmo a forma cinematográfica deste sonho erótico.
O diretor de fotografia Sayombhu Mukdeeprom teve um ano excelente – também conta com o “Queer” de Guadagnino, a “Armadilha” de Shyamalan e a “Grand Tour” de Miguel Gomes – mas nenhuma das suas façanhas foi tão criativa como “Challengers.” Ele arranja maneira de tornar a tela numa janela para possibilidades infinitas, com movimentos endoidecidos a torto e a direito. A música de Trent Reznor e Atticus Ross é uma injeção de adrenalina na veia de todo o espetador, enquanto a montagem de Marco Costa consegue tornar a partida de ténis numa cena de sexo e uma discussão matrimonial numa batalha digna de uma modalidade Olímpica. Trata-se de cinema puro numa linha populista que nos demonstra como o mainstream pode oferecer grande entretenimento sem sacrificar a arte ou a audácia do artista.
02. Pobres Criaturas, Yorgos Lanthimos
Em Veneza, Yorgos Lanthimos sagrou-se campeão do Leão de Ouro e, depois, veio a ver o seu filme tornar-se num dos grandes titãs da temporada dos prémios. Chegada a noite dos Óscares, “Pobres Criaturas” conquistou estatuetas para Melhor Cenografia, Figurinos, Maquilhagem e Atriz, consagrando Emma Stone como a maior estrela da sua geração. Às margens do Lido, José Vieira Mendes escreveu:
O filme é uma releitura feminina do clássico tema de Frankenstein e baseado no romance ‘Poor Things’ do autor escocês Alasdair Gray. Mas parte também da ideia de ‘uma mulher que viveu duas vezes’, de um recomeço fora das normas: uma bela criatura, quer recomeçar a viver, com o seu belo corpo — e não monstruoso — e experimentar tudo e todas as sensações, como se fosse a primeira vez. Tentando a mesmo tempo entender e aprofundar a sua sexualidade, o seu poder de escolha e sobretudo a sua capacidade de decidir e viver de acordo com suas próprias regras e não com as que a sociedade lhe impõe.
01. Anatomia de uma Queda, Justine Triet
Tal como o júri de Cannes em 2023, também a redação da Magazine HD se rendeu de amores à obra-prima de Justine Triet. Esta joia do cinema francês correu o mundo em festivais, conquistou popularidade imensa no circuito comercial e até ganhou o Óscar para Melhor Argumento Original – uma enorme raridade para cinema feito além das fronteiras linguísticas da anglofonia. Quando “Anatomia de Uma Queda” chegou às salas portuguesas, Maggie Silva escreveu:
A verdade não é objectiva, mas antes uma construção meticulosamente criada a partir de vários pontos de vista. Não existe um absoluto, nem tão pouco existem certezas. Em ‘Anatomie d’une Chute’, Justine Triet e Arthur Harari co-escrevem um argumento astuto e provocador, que examina o género ‘true crime’ à luz de uma lupa que nada perdoa. Denso e dramático, mas também povoado por momentos de profundo humor e ironia, “Anatomia de uma Queda” é uma tragédia do mais alto nível. Mordaz e subtil, sabe colocar o holofote sobre as instituições de justiça criminal sem as desacreditar e julgar veemente o circo público que comumente se gera em torno de casos de homicídio polémicos.
Tops Individuais MHD
Por fim, ficam aqui os tops individuais dos vários membros da nossa equipa que votaram nesta iniciativa, criando a lista que já vos mostrámos. Como sempre, prezamos a variedade de opiniões e gostos cinematográficos.
Ana Carvalho
- Divertida-Mente 2, Kelsey Mann
- Deadpool & Wolverine, Shawn Levy
- Vincent Tem De Morrer, Stéphan Castang
Cláudio Alves
- Grand Tour, Miguel Gomes
- Não Esperes Demasiado Do Fim Do Mundo, Radu Jude
- O Sabor Da Vida, Trần Anh Hùng
- Tudo O Que Imaginamos Como Luz, Payal Kapadia
- O Auge Do Humano 3, Eduardo Williams
- Culpado – Inocente – Monstro, Hirokazu Kore-Eda
- No Interior Do Casulo Amarelo, Phạm Thiên Ân
- Priscilla, Sofia Coppola
- Babygirl, Halina Reijn
- Aqui, Bas Devos
João Fernandes
- Conclave, Edward Berger
- Challengers, Luca Guadagnino
- Desconhecidos, Andrew Haigh
- Pobres Criaturas, Yorgos Lanthimos
- Alien: Romulus, Fede Álvarez
- Babygirl, Halina Reijn
- Deadpool & Wolverine, Shawn Levy
- Juror #2, Clint Eastwood
- Anora, Sean Baker
- Duna: Parte II, Denis Villeneuve
José Vieira Mendes
- Anatomia De Uma Queda, Justine Triet
- Anora, Sean Baker
- Emilia Pérez, Jacques Audiard
- Eu Não Sou Tudo O Quero Ser, Klára Tasovská
- Joker: Loucura A Dois, Todd Phillips
- Mataram O Pianista, Fernando Trueba & Javier Mariscal
- O Ouro E O Mundo, Ico Costa
- The Apprentice – A História De Trump, Ali Abbasi
- Tudo O Que Imaginamos Como Luz, Payal Kapadia
- A Doce Costa Leste, Sean Price Williams
Maggie Silva
- Vidas Passadas, Celine Song
- Desconhecidos, Andrew Haigh
- Pobres Criaturas, Yorgos Lanthimos
- A Substância, Coralie Fargeat
- Anatomia De Uma Queda, Justine Triet
- Challengers, Luca Guadagnino
- A Besta, Bertand Bonello
- No Other Land, Basel Adra, Hamdan Ballal, Rachel Szor & Yuval Abraham
- Anora, Sean Baker
- Megalopolis, Francis Ford Coppola
Matilde Sousa
- Gladiador Ii, Ridley Scott
- Challengers, Luca Guadagnino
- Aqui, Robert Zemeckis
- Conclave, Edward Berger
- Lee Miller: Na Linha Da Frente, Ellen Kuras
- Um Lugar Silencioso: Dia Um, Michael Sarnoski
- Profissão: Perigo, David Leitch
- Anatomia De Uma Queda, Justine Triet
- Um Sinal Secreto, Zoë Kravitz
- Desconhecidos, Andrew Haigh
Pedro Serafim
- Challengers, Luca Guadagnino
- A Besta, Bertrand Bonello
- A Quimera, Alice Rohrwacher
- Não Esperes Demasiado Do Fim Do Mundo, Radu Jude
- Anatomia De Uma Queda, Justine Triet
- O Mal Não Existe, Ryusuke Hamaguchi
- O Quarto Ao Lado, Pedro Almodóvar
- Megalopolis, Francis Ford Coppola
- Sorri 2, Parker Finn
- Iron Claw, Sean Durkin
Patrícia Marques
- Vidas Passadas, Celine Song
- A Quimera, Alice Rohrwacher
- A Substância, Coralie Fargeat
- Conclave, Edward Berger
- Iron Claw, Sean Durkin
- Anora, Sean Baker
- Pobres Criaturas, Yorgos Lanthimos
- Challengers, Luca Guadagnino
- Priscilla, Sofia Coppola
Rui Ribeiro
- Duna: Parte II, Denis Villeneuve
- Pobres Criaturas, Yorgos Lanthimos
- Gladiador II, Ridley Scott
- Vidas Passadas, Celine Song
- Challengers, Luca Guadagnino
- Joker: Loucura A Dois, Todd Phillips
- Alien: Romulus, Fede Álvarez
- Priscilla, Sofia Coppola
- Megalopolis, Francis Ford Coppola
- Anora, Sean Baker
Tomás Cascão
- Anatomia De Uma Queda, Justine Triet
- Duna: Parte II, Denis Villeneuve
- Filhas, Angela Patton & Natalie Rae
- Guerra Civil, Alex Garland
- Megalopolis, Francis Ford Coppola
- O Reino Do Planeta Dos Macacos, Wes Ball
- Poolman: Ativista Sonhador, Chris Pine
- Priscilla, Sofia Coppola
- Uma Ideia De Ti, Michael Showalter
- A Cor Púrpura, Blitz Bazawule
Vítor Carvalho
- Pobres Criaturas, Yorgos Lanthimos
- Anora, Sean Baker
- A Substância, Coralie Fargeat
- Anatomia De Uma Queda, Justine Triet
- Divertida-Mente 2, Kelsey Mann
- Duna: Parte II, Denis Villeneuve
- Mataram O Pianista, Fernando Trueba & Javier Mariscal
- Robot Selvagem, Chris Sanders
- Sonic 3: O Filme, Jeff Fowler
- Transformers: O Início, Josh Cooley
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