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Emmys 2021 | A lista dos nomeados pela primeira vez

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Já foram conhecidos os nomeados para os Emmys 2021, mas será que sabes quem são os atores e atrizes que estão pela primeira vez na prestigiada lista?

Os prémios que prestigiam o que de melhor se faz em televisão, acontecem em setembro deste ano mas os nomeados já foram conhecidos. Num evento online, devido à pandemia, tivemos duas séries que, sem surpresas, se destacaram: “The Mandalorian” em exibição no Disney+ e “The Crown” da Netflix lideram a extensa lista, reforçando mais um ano de excelente trabalho que as plataformas de streaming têm feito neste âmbito. Contudo é importante mencionar também algumas produções como “The Boys”, que apesar de não ter sido pela primeira vez indicado, neste ano teve o reconhecimento merecido com 5 nomeações principais, entre elas a concorrida categoria de Melhor Série Dramática. Ainda na mesma linha, o fenómeno “WandaVision”, “Ted Lasso” e a série que trouxe Kate Winslet de volta aos ecrãs, “Mare of Easttown” foram alguns dos nomes que não estando no topo da liderança, mereceram destaque nestas nomeações.

Estas produções, porém, nunca aconteceriam sem os seus atores e atrizes, que interpretam e mais do que isso, dão vida a personagens, vestem-lhes a pele e vivem os seus dramas, os pontos altos e baixos e deixam marcas neste mundo da representação.

Este ano, tivemos muitas novidades neste campo, com mais de 30 nomeados pela primeira vez nesta área. Queres saber quem são?

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MJ RODRIGUEZ POR “POSE” – MELHOR ATRIZ NUMA SÉRIE DRAMÁTICA

MJ Rodriguez Pose
© 2021, FX Networks. All Rights Reserved.

Começamos esta lista com o destaque da noite. MJ Rodriguez, conhecida por dar vida à destemida Blanca Evangelista. Com esta indicação, MJ tornou-se na primeira atriz transgénero a ser nomeada para uma categoria principal, pela terceira e última temporada de “Pose”, garantindo o seu lugar na história dos prémios de televisão. Blanca Evangelista é uma força da natureza. Portadora de VIH e com receio de que não consiga aproveitar tudo o que a vida ainda tem para lhe dar, decide criar a sua própria casa, a House of Evangelista e faz tudo ao seu alcance para proteger aqueles que ama e considera seus filhos. Sem dúvida que a sua interpretação merece esta nomeação.



EMMA CORRIN POR “THE CROWN” – MELHOR ATRIZ NUMA SÉRIE DRAMÁTICA

Emma Corrin The Crown
Des Willie / © Netflix

Emma Corrin pode ter ainda uma carreira curta, contudo com um papel de destaque que com certeza deixará precedentes para o resto da sua vida no mundo da representação. Afinal, não é todos os dias que interpretamos uma das personalidades mais icónicas de sempre, a Princesa Diana, que deixa tantas saudades e continua cheia de segredos por revelar, após a sua trágica e ainda misteriosa morte. Na última temporada de “The Crown”, vimos esta, até então, praticamente desconhecida atriz, a representar na perfeição a pele de Lady Di, merecendo críticas muito positivas e lançando assim num sentido ascendente a sua prematura carreira. A responsabilidade era muita e Emma Corrin conseguiu corresponder e superar a expectativa de todos, reconhecida agora com esta nomeação.



JURNEE SMOLLETT POR “LOVECRAFT COUNTRY” – MELHOR ATRIZ NUMA SÉRIE DRAMÁTICA

Lovecraft Country
Lovecraft Country | © HBO

Apesar de já ter participado em produções de renome como “Underground” ou “Debate Pela Liberdade”, foi em “Lovecraft Country” que encontrou o seu lugar de destaque. Jurnee Smollett é Leti, a amiga de infância que acompanha Atticus (Jonathan Majors) na sua aventura à procura de respostas, numa jornada pelo oculto sem precedentes. É uma mulher corajosa e segura de si, ativista dos direitos civis e fotógrafa, que procura o seu rumo e a sua eterna “casa”. De destacar que esta produção tem uma forte componente social, abordando temas como o racismo sistémico nos Estados Unidos da América, tendo estreado pouco depois do homicídio de George Floyd, o que fortaleceu também o debate sobre esta temática. Smollett é exímia no seu papel e isso comprova-se com esta primeira nomeação.



JONATHAN MAJORS POR “LOVECRAFT COUNTRY” – MELHOR ATOR NUMA SÉRIE DRAMÁTICA

lovecraft country
© HBO Portugal

A par de Smollett, o seu parceiro Jonathan Majors está também nomeado pela primeira vez para os Emmys, pelo seu papel em “Lovecraft Country”. Majors dá vida a Atticus Freeman, um veterano de guerra aficionado por “Pulp Fiction”, que sente na pele as injustiças de viver em Jim Crow, nos Estados Unidos da América. Na busca pelas suas raízes, parte à aventura com o seu tio George (Courtney B. Vance) e a amiga de infância Leti (Jurnee Smollett) , onde descobre não só os segredos dos seus antepassados mas também os perigos que o esperam após o anoitecer. Apesar da série ter sido cancelada, teve imenso sucesso e os protagonistas desta amada produção receberam assim os louros do excelente trabalho no ecrã, tanto pelas suas interpretações como também no debate social importantíssimo que decorreu desde a estreia de “Lovecraft Country”.



JOSH O’CONNOR POR “THE CROWN” – MELHOR ATOR NUMA SÉRIE DRAMÁTICA

Josh O’Connor The Crown
Des Willie / © Netflix

Também aqui a par da sua companheira Emma Corrin, Josh O’Connor que interpreta o Príncipe Carlos no drama “The Crown” está nomeado pela primeira vez. Apesar da figura de destaque ser Corrin, devido ao peso que acarreta dar vida à Princesa Diana, não podemos deixar de destacar o papel importantíssimo de O’Connor nesta produção. Tendo ficado conhecido do grande público pela sua interpretação em “God’s Own Country”, a verdade é que representar o monarca ao longo de duas temporadas lhe valeu algum prestígio e certamente marcará uma posição acerca da sua carreira na indústria. Mesmo não tendo todo o foco nele, O’Connor foi tão convincente que inclusivamente teve dificuldade em que as pessoas separassem o ator do personagem na vida real, tal como o mesmo revelou em algumas entrevistas após o lançamento da 4ª temporada da série.



REGÉ-JEAN PAGE POR “BRIDGERTON” – MELHOR ATOR NUMA SÉRIE DRAMÁTICA

TIME 100 Regé-Jean Page
“Bridgerton” | © Netflix

O fenómeno Regé-Jean Page veio mesmo para ficar e foi provavelmente um dos acontecimentos do ano desde a estreia da série de época da Netflix “Bridgerton”. Bem sabemos que tudo onde Shonda Rhimes toca vira ouro e neste caso não foi diferente, com a produção a ganhar mais duas temporadas, que infelizmente não contarão com Page no elenco. Ainda assim, a sua interpretação como Simon Basset não passou despercebida a ninguém e deu-lhe algum estatuto para outros trabalhos relevantes, como por exemplo “The Gray Man”, dos irmãos Russo. A carreira está de vento em poupa e agora passa a figurar também a lista de nomeações dos Emmy pela primeira vez.



TOBIAS MENZIES POR “THE CROWN” – MELHOR ATOR SECUNDÁRIO NUMA SÉRIE DRAMÁTICA

Tobias Menzies The Crown
Ollie Upton / © Netflix

Mais uma estreia na série “The Crown”. Desta vez Tobias Menzies, que interpreta Filipe, Duque de Edimburgo está também pela primeira vez nomeado, mesmo já estando presente no elenco desde a terceira temporada. Nesta produção, vemos a sua ascensão na família real com o casamento com a Rainha Isabel II (Olivia Coleman), que o poderia colocar numa posição de maior poder e controlo mas por outro lado, vemos um Duque em conflito com ele próprio e as suas ambições. Nesta temporada, conseguimos perceber a mudança de comportamento, conformado com o caminho que deve seguir. Apesar da sua vasta carreira no cinema, entre nomes como “007: Casino Royale” ou “Underworld: Guerras de Sangue”, foi a primeira vez que viu o seu nome figurar a lista de nomeados para Melhor Ator Secundário nos Emmys.



O-T FAGBENLE POR “THE HANDMAID’S TALE” – MELHOR ATOR SECUNDÁRIO NUMA SÉRIE DRAMÁTICA

O-T Fagbenle The Handmaid's Tale
© HULU

A icónica série “The Handmaid’s Tale” continua a dar cartas com uma quarta temporada fortíssima. Fagbenle faz parte do elenco desde a primeira parte no papel de Luke Bankole, eterno amor de June (Elizabeth Moss) com quem acaba por casar e ter uma filha. Como sabemos, existe um antes e um depois de Gilead e Luke vê-se forçado a separar-se dos seus dois amores enquanto fogem do país. Entre reviravoltas na história, encontros e desencontros o porto de abrigo e o abraço seguro continuam fortes para amparar aqueles que lhe são queridos. A sua interpretação ao longo desta série tem sido consistente e nesta temporada revolucionária mereceu destaque, no reencontro emocionante com June que mostra bem todo o sentimento reprimido enquanto estiveram separados.



MAX MINGHELLA POR “THE HANDMAID’S TALE” – MELHOR ATOR SECUNDÁRIO NUMA SÉRIE DRAMÁTICA

Max Minghella The Handmaids tale
© 2016 Hulu

Também presente desde a primeira temporada, dando vida a Nick Blaine com quem June (Elizabeth Moss) acaba por ter um caso, só agora o vemos como nomeado na lista dos Emmys. Apesar de aparentemente fazer parte do regime de Gilead, não crê nesse modo de vida e isso mostra-se durante a série. Como costumamos dizer, até bons homens podem ter passados tenebrosos e é isso mesmo que figura em Nick. Numa luta entre o moralmente correto e o que deve fazer, a personagem de Minghella teve maior destaque na quarta temporada que na anterior e o seu trabalho consistente valeu-lhe agora esta nomeação.



MADELINE BREWER POR “THE HANDMAID’S TALE” – MELHOR ATRIZ SECUNDÁRIA NUMA SÉRIE DRAMÁTICA

Madeline Brewer The Handmaid's Tale
© Hulu

Ainda dentro do universo “The Handmaid’s Tale” encontramos a rebelde Janine e esse lado valeu-lhe alguns dissabores entre as servas. Com um passado e um presente bem pesados, a interpretação de Madeline Brewer tem sido exímia ao longo das quatro temporadas. Apesar de já ter contracenado em outras produções, tais como “Orange Is The New Black”, foi nesta série que encontrou o seu lugar de destaque, ao lado da companheira e aliada June. Brewer é a única atriz secundária a figurar pela primeira vez na lista de nomeados.



CARL WEATHERS POR “THE MANDALORIAN” – MELHOR ATOR CONVIDADO NUMA SÉRIE DRAMÁTICA

Carl Weathers The Mandalorian
© Disney, All Rights Reserved

Esta é uma das grandes surpresas dentro da lista de nomeados pela primeira vez aos prémios Emmys, ou não seria a carreira de Carl Weathers tão vasta e cheia de bons projetos tais como os clássicos “Predator” ou a saga “Rocky”. Tem sido no universo “Star Wars” que o vemos brilhar desde 2019 como Greef Karga, agente da Bounty Hunters’ Guild onde se encontra pela primeira vez com o nosso querido Mando, numa jornada que os tem colocado frente a frente ou lado a lado. Karga tem um papel crucial na narrativa da série e Weathers veste-o como ninguém, valendo-lhe esta primeira nomeação.



MCKENNA GRACE POR “THE HANDMAID’S TALE – MELHOR ATRIZ CONVIDADA NUMA SÉRIE DRAMÁTICA

The Handmaid's Tale T4
A jovem Mckenna Grace como a revolucionária esposa Esther Keyes |©NOS

A revolucionária esposa Esther Keyes deu muito que falar na quarta temporada de “The Handmaid’s Tale” e é notória por esta indicação. A jovem atriz já conta com vários trabalhos na indústria, entre “Young Sheldon”, “Mente Brilhante” e “Eu, Tonya”, temos visto Grace brilhar como ninguém, estreando agora o seu lugar nas nomeações dos Emmys. A sua emocionante interpretação como esposa do Comandante Keyes e a sede de vingança foram bastante convincentes para os fãs e para o público em geral que assistiu à série, estando então merecidamente nesta lista.



SOPHIE OKONEDO POR “RATCHED” – MELHOR ATRIZ CONVIDADA NUMA SÉRIE DRAMÁTICA

Sophie Okonedo Ratched
SAEED ADYANI/NETFLIX © 2020

A série dramática da Netflix que revela a história de uma enfermeira num asilo que é nada mais nada menos que a icónica vilã de “Voando Sobre um Ninho de Cucos” também foi uma das surpresas do ano 2020, mostrando como é que Mildred Ratched se tornou na cruel e sádica antagonista do filme. Nesta trama, Sophie Okonedo interpreta uma paciente do hospital psiquiátrico, assombrada por um acontecimento traumático que desencadeou a sua estadia no asilo. Assumindo múltiplas personalidades, os surtos que desencadeiam cada uma delas figura numa interpretação sem igual de Okonedo.



PAUL BETTANY POR “WANDAVISION” – MELHOR ATOR NUMA SÉRIE LIMITADA, ANTOLÓGICA OU FILME

WandaVision
©2021 Marvel Studios

Uma das séries mais esperadas e de maior sucesso da parceria Marvel Studios e Disney+ chegou para ficar. “WandaVision” marcou uma era nas adaptações para o pequeno ecrã das produções da MCU e não nos defraudou, muito pelo contrário. Sem surpresas aqui, Paul Bettany foi nomeado pelo seu papel de Vision, que vive uma vida supostamente ideal nos subúrbios com a sua amada (e poderosa) Wanda. Já com um longo reportório de filmes no seu currículo, foi dando vida ao super-herói que virou as costas ao seu “pai” Ultron, juntando-se aos Vingadores na luta contra as forças do mal, valendo-lhe nesta produção a primeira nomeação aos Emmys.



ELISABETH OLSEN POR “WANDAVISION” – MELHOR ATRIZ NUMA SÉRIE LIMITADA, ANTOLÓGICA OU FILME

WandaVision
©2021 Marvel Studios

Ainda dentro no universo “WandaVision”, mais uma vez sem surpresas encontramos a atriz que deu vida a Wanda Maximoff, ou será Scarlet Witch?! Elisabeth Olsen já tinha surgido no MCU mas agora nesta série que se apresenta uma sequela a “Vingadores: Endgame” pudemos ver a sua verdadeira força. Com uma excelente interpretação, Olsen recebeu vários elogios da crítica, bem como todo o projeto foi muito bem recebido e adorado pelos fãs da Marvel. Passando de figuras secundárias a protagonistas, tanto Wanda como Vision marcaram certamente a sua posição com os holofotes posicionados em cima deles nesta jornada.



ANYA TAYLOR-JOY POR “THE QUEENS GAMBIT” – MELHOR ATRIZ NUMA SÉRIE LIMITADA, ANTOLÓGICA OU FILME

Anya Taylor-Joy
The Queen’s Gambit | © Netflix

Mais uma das grandes séries que marcou o ano 2020, saída da plataforma de streaming Netflix. Apesar de Anya Taylor-Joy já ter participado em algumas produções ao longo da sua carreira, foi a dar vida a Beth Harmon que a vimos brilhar. Prodígio do jogo de xadrez, estratega e por vezes pouco ortodoxa é assim que encontramos Joy, que faz xeque-mate com a sua excelente representação de Beth. A minissérie que fez furor e bateu records internacionais, colocou todos os olhos em Joy ao longo dos sete episódios que lhe dão o título de Rainha deste jogo.



CYNTHIA ERIVO POR “GENIOUS: ARETHA – MELHOR ATRIZ NUMA SÉRIE LIMITADA, ANTOLÓGICA OU FILME

Cynthia Erivo Genious: Aretha
© National Geographic

Cynthia Erivo tem visto a sua carreira a levantar voo e ganhar novas proporções, muito devido à forma como se agarra com unhas e dentes à interpretação das personagens que lhe são dadas e em “Genious: Aretha”, isso acontece mais uma vez. Erivo dá a voz e veste a pele da icónica Aretha Franklin, Rainha do Soul, com muita alma. Não só as semelhanças físicas são impressionantes como toda a forma como Erivo carrega esta personagem dá um caracter realista e bastante credível à série antológica que a cada temporada se foca numa personalidade importante da nossa História. É prestada assim a homenagem, com todo o RESPECT  à cantora mais marcante das últimas décadas, em exibição na Disney+.



MICHAELA COEL POR “I MAY DESTROY YOU” – MELHOR ATRIZ NUMA SÉRIE LIMITADA, ANTOLÓGICA OU FILME

Black Panther Michaela Coel
©HBO Portugal

A série autobiográfica foi um enorme sucesso da HBO e conta a própria história agonizante de Michaela Coel, que foi vítima de estupro na época em que protagonizava “Chewing Gum”, criando assim Arabella, a personagem principal que vemos em “I May Destroy You”. A experiência foi obviamente adaptada, com variações acerca das pessoas e das situações que aconteceram, contudo, o simples facto da própria ter a coragem de a enfrentar de novo, mesmo que de forma simulada, para criar uma maior consciencialização dos abusos a que as mulheres são muitas vezes sujeitas, revela por si só uma espinha dorsal como nunca visto, numa interpretação exímia de Coel que merece ser aplaudida.



DAVEED DIGGS POR “HAMILTON” – MELHOR ATOR SECUNDÁRIO NUMA SÉRIE LIMITADA, ANTOLÓGICA OU FILME

Daveed Diggs Hamilton
© 2020 Lin-Manuel Miranda and Nevis Productions, LLC. All Rights Reserved.

Daveed Diggs que interpreta tanto Marquis de Lafayette como um dos pais fundadores dos Estados Unidos da América Thomas Jefferson no musical “Hamilton” de Thomas Kail é pela primeira vez indicado aos Emmys. Ainda com uma curta carreira, mas já tendo participado em produções como “Blindspotting – À Queima-Roupa” que lhe valeu também algumas nomeações para outros prémios e “Wonder – Encantador”, encontra aqui o seu segundo grande papel de destaque. “Hamilton” é adaptado da biografia escrita por Ron Chernow e capta os momentos mais importantes da vida de Hamilton, na sua jornada que culminou na figura política que conhecemos.



JONATHAN GROFF POR “HAMILTON” – MELHOR ATOR SECUNDÁRIO NUMA SÉRIE LIMITADA, ANTOLÓGICA OU FILME

Jonathan Groff Hamilton
© 2020 Lin-Manuel Miranda and Nevis Productions, LLC. All Rights Reserved.

Ainda dentro de “Hamilton” encontramos mais uma estreia na lista de nomeados. Jonathan Groff que deu vida a Holden Ford em “Caçador de Mentes” vestiu a pele do Rei George III no musical de sucesso que lhe valeu uma indicação a um Tony Awards. Assim, sem surpresas, vemos Groff como nomeado pela sua interpretação, firmando a carreira sólida que o ator tem vindo a trilhar tanto na Broadway como nos ecrãs.



ANTHONY RAMOS POR “HAMILTON” – MELHOR ATOR SECUNDÁRIO NUMA SÉRIE LIMITADA, ANTOLÓGICA OU FILME

Anthony Ramos | © NOS Audiovisuais

O jovem ator mais promissor Anthony Ramos vive um dos melhores momentos da sua carreira. Depois de “Hamilton”, onde interpreta John Laurens um soldado revolucionário na era da escravatura e Philip Hamilton, filho do protagonista, consagrado também como o primeiro Secretário do Tesouro dos EUA, vimos Ramos à frente de outro grande musical “Ao Ritmo de Washington Heights” e encontra-se de momento a filmar o novo projeto do universo “Transformers” onde também protagoniza. A sua dupla interpretação colocou os holofotes em cima dele, revelando a sua luz própria, que vem sendo reconhecida desde “Hamilton” e lhe valeu a primeira nomeação aos Emmys.



PAAPA ESSIEDU POR “I MAY DESTROY YOU” – MELHOR ATOR SECUNDÁRIO NUMA SÉRIE LIMITADA, ANTOLÓGICA OU FILME

Paapa Essiedu I May Destroy You
Courtesy of © HBO

Paapa Essiedu está nos olhos do público, muito devido à sua excelente performance em “I May Destroy You”. Na série autobiográfica, Essiedu interpreta o melhor amigo gay da protagonista. Aventurosamente seguro de si, representa na perfeição o seu papel e entre o seu lado divertido, pouco cuidadoso mas carinhosamente afeiçoado aos que lhe são importantes, vemos numa fração de segundos o sorriso mudar quando é violado por outro homem, conseguindo perceber imediatamente a mudança que isso causa a Kwame. Esta cena e os eventos que acontecem a seguir, quase como se o próprio invalidasse o que estava a sentir porque simplesmente deveria esquecer o que sucedeu naquela noite, urgem num debate importante acerca da violência e estupro masculino. Sem dúvida que o papel que Essiedu interpreta é impactante, sendo que esta primeira nomeação é mais do que merecida.



EVAN PETERS POR “MARE OF EASTTOWN” –  MELHOR ATOR SECUNDÁRIO NUMA SÉRIE LIMITADA, ANTOLÓGICA OU FILME

Evan Peters Mare of Easttown
Photograph by Sarah Shatz/ © HBO

Mais um nome já conhecido do público, com inúmeras produções de renome no seu currículo como a saga “X-Men”, “American Horror Story” ou até numa série presente na lista de nomeados dos Emmys 2021 “WandaVision”, Evan Peters tem visto a sua carreira ascender ao longo dos últimos anos, mas surpreendentemente nunca antes tinha sido nomeado para estes prémios. Foi com a sua interpretação do Detetive Colin Zabel, que faz par com Mare (Kate Winslet), que surgiu esta indicação, num papel mais maduro e sério do que nos tem habituado. Zabel tem que lidar com o feitio pouco amistoso de Mare, para desvendar o recente crime (que mais tarde se vem a revelar numa série de acontecimentos passados) que assombra a pequena cidade da Pensilvânia. A série da HBO foi muito bem recebida por todos e a interpretação de Peters também, valendo assim a primeira indicação aos Emmys.



THOMAS BRODIE-SANGSTER POR “THE QUEEN’S GAMBIT” – MELHOR ATOR SECUNDÁRIO NUMA SÉRIE LIMITADA, ANTOLÓGICA OU FILME

Thomas Brodie-Sangster The Queen's Gambit
COURTESY OF NETFLIX © 2020

A sua cara de certeza não é estranha. Apesar de mais velho, os traços do pequeno Simon de “Nanny McPhee – A Ama Mágica” continuam bem presentes e não nos deixam indiferentes à carreira do jovem ator, que começou desde criança neste mundo das artes. Agora mais maduro, em “The Queen’s Gambit”, vemos interpretar o arrogante Benny Watts, também ele prodígio do jogo de xadrez que se revela no rival, mentor, amigo e amante da protagonista. A sua carreira dá um valente salto com este papel, marcando bem a sua posição na indústria.



RENÉE ELISE GOLDSBERRY POR “HAMILTON” – MELHOR ATRIZ SECUNDÁRIA NUMA SÉRIE LIMITADA, ANTOLÓGICA OU FILME

Renée Elise Goldsberry Hamilton
© 2020 Lin-Manuel Miranda and Nevis Productions, LLC. All Rights Reserved.

Mesmo tendo algumas participações em séries tais como “Zoey’s Extraordinary Playlist”, foi em “Hamilton” que vimos brilhar. A atriz Renée Elise Goldsberry interpretou Angelica Schuyler, uma socialite americana e cunhada de Hamilton, muito à frente do seu tempo, com vastos conhecimentos políticos e ligações a pessoas importantes como Benjamin Franklin ou Thomas Jefferson, a quem chegou a aconselhar e instruir sobre a construção da nação americana. A sua poderosa interpretação não deixou ninguém indiferente e por isso mesmo mereceu um lugar de destaque, pela primeira vez, nos Emmys deste ano.



PHILLIPA SOO POR “HAMILTON” – MELHOR ATRIZ SECUNDÁRIA NUMA SÉRIE LIMITADA, ANTOLÓGICA OU FILME

Phillipa Soo Hamilton
© 2020 Lin-Manuel Miranda and Nevis Productions, LLC. All Rights Reserved.

Phillipa Soo, com uma curta carreira na indústria, conta já com uma nomeação aos Emmys. No musical “Hamilton”, Soo interpretou Eliza, irmã de Angelica (Renée Elise Goldsberry) que abdica dos seus sentimentos por Alexander (Lin-Manuel Miranda) para apresentar os dois e dar assim início à grande história de amor. Soo foi cuidadosa na sua interpretação de Eliza e arrebatou todos com a sua paixão. Determinada, a mulher de Hamilton viveu para contar a história do seu marido. Foi um amor para toda a vida que se viu aqui representado na perfeição, apesar da pouca experiência a atriz não ficou atrás dos seus pares e foi notório o seu desempenho.



JULIANNE NICHOLSON POR “MARE OF EASTTOWN” – MELHOR ATRIZ SECUNDÁRIA NUMA SÉRIE LIMITADA, ANTOLÓGICA OU FILME

Julianne Nicholson Mare of Easttown
Michele K. Short / © HBO

Em “Mare of Easttown” é Lori, a melhor amiga de Mare (Kate Winslet) e sem uma a outra desaba. Sempre com um ombro (ou dois) disponíveis para amparar as mágoas da protagonista, no final surpreende por ser ela quem junta as pontas soltas. O papel que interpreta nesta série poderia até ter maior destaque, não fosse o brilho de Winslet tomar conta de cada cena onde entra. Ainda assim, Lori é uma mulher destemida, preocupada, a típica amiga que apesar de saber que erramos, está sempre disponível para uma palavra. Um porto seguro sem o qual Mare não conseguiria brilhar e uma distinção para os Emmys muito merecida para Julianne Nicholson.



MOSES INGRAM POR “THE QUEEN’S GAMBIT – MELHOR ATRIZ SECUNDÁRIA NUMA SÉRIE LIMITADA, ANTOLÓGICA OU FILME

Moses Ingram The Queen's Gambit
KEN WORONER/NETFLIX © 2020

A melhor amiga de Beth (Anya Taylor-Joy), a destemida Jolene, que a ajuda na sua jornada dentro do orfanato, já é a segunda personagem favorita de toda a série pelos fãs. Quase como que uma irmã, a personagem interpretada por Moses Ingram protege e instrui a sua nova companheira com as regras (e não só), que visam em Methuen. Ainda que separadas por mais de uma década, a ligação que as une perdura até ao final, unidas sempre pelo facto de terem passado por uma das experiências mais marcantes de uma vida juntas e Jolene estará sempre pronta para amparar as quedas de Beth. Muitos dos entusiastas desta produção pedem um spin-off que preencha os espaços por vazios quando a amiga é adotada, justificando ainda mais o facto de que queremos todos ver muito mais de Moses Ingram nos ecrãs.



KALEY CUOCU POR “THE FLIGHT ATTENDANT” – MELHOR ATRIZ NUMA SÉRIE DE COMÉDIA

Kaley Cuoco
Kaley Cuoco, “The Flight Attendant” | © HBO Portugal

Apesar dos longos anos em que deu vida à desmiolada e atrevida Penny em “A Teoria do Big Bang”, só agora quando protagonizou Cassie Bowden teve o devido reconhecimento na lista de nomeados dos Emmys. Uma indicação um pouco demorada na minha opinião, mas merecida pelo trabalho que fez em desassociar-se da personagem que a marcou durante doze anos e transformar-se na assistente de bordo promíscua, com uma vida tão louca como um avião com turbulência. Uma das séries mais refrescantes de 2020 e com algum humor negro à mistura, que está já renovada para a segunda temporada, onde esperamos mais aventuras no turbilhão de emoções que é Bowden.



JASON SUDEIKIS  POR “TED LASSO” – MELHOR ATOR NUMA SÉRIE DE COMÉDIA

Apple Jason Sudeikis ted lasso
©AppleTV

Já nos tem habituado ao seu lado mais bem-humorado pelas personagens que interpreta em algumas das comédias mais vistas dos últimos anos como é o caso de “Chefes Intragáveis”, “Trip de Família” e “Masterminds – Golpada de Mestre”. Um estilo que lhe assenta que nem uma luva e que perpetua agora na série “Ted Lasso”, onde representa um modesto treinador de futebol universitário do Kansas que, do dia para a noite, recebe a proposta inesperada de assumir as rédeas de uma equipa profissional da Primeira Liga de Futebol de Inglaterra. Um sonho para uns, um pesadelo para outros, Lasso vê-se num plano maquiavélico de vingança da ex-mulher do dono do clube, para o afundar de vez na Liga. Mas será que ele o vai permitir? É nesta situação caricata que nos arranca um sorriso fácil onde vemos Sudeikis brilhar. Com um carisma sem igual dentro do ecrã, sem dúvida que este reconhecimento é mais que esperado para o prestigiado ator.



HANNAH EINBINDER POR “HACKS” – MELHOR ATRIZ SECUNDÁRIA NUMA SÉRIE DE COMÉDIA

Hannah Einbinder HACKS
Jake Giles Netter / © HBO Max

“Hacks” retrata a vida de uma comediante pioneira da sua geração, Deborah Vance (Jean Smart), que está um pouco ultrapassada e contrata uma nova cara, mais jovem, para dar um ar mais fresco ao seu guião. É aqui que entra Ava Daniels, interpretada pela atriz Hannah Einbinder. Ambas com uma reputação manchada por motivos distintos, mas que sem dúvida precisam uma da outra para voltarem a brilhar, num choque geracional que se revela ser o ponto mais forte da relação de ambas, que tanto se amam como odeiam. Einbinder vê aqui o seu primeiro papel de destaque numa comédia inquietante e inesperada que revela o talento da jovem atriz.



HANNAH WADDINGHAM POR “TED LASSO” – MELHOR ATRIZ SECUNDÁRIA NUMA SÉRIE DE COMÉDIA

Hannah Waddingham Ted Lasso
© Apple TV

Claro que não podia faltar uma das peças principais para a trama de “Ted Lasso”. A mente por trás da ideia de contratar o treinador para a equipa do ex-marido é ela mesma: Rebecca Welton, num esquema de vingança contra Rupert Mannion (Anthony Head). Assumindo a presidência da equipa, tenta destruí-la com a chegada do treinador, esperando que a reputação afunde tanto quanto a mágoa que ainda sente pelo recente divórcio. Os muros que constrói à volta deste lado rancoroso não deixam transparecer, ao início, o seu lado sentimental, que acaba por conseguir transformar as suas fraquezas em forças e aprende a construir uma vida por si. A personagem evoluiu imenso ao longo da série e a interpretação de Waddingham também, fazendo agora parte da lista de nomeados pela primeira vez a um Emmy.



JUNO TEMPLE POR “TED LASSO” – MELHOR ATRIZ SECUNDÁRIA NUMA SÉRIE DE COMÉDIA

Juno Temple em série com Miles Teller 2021
Juno Temple em “Ted Lasso” (2020) |©AppleTv+

Ainda dentro da mesma série, uma das surpresas na área da representação em “Ted Lasso” vem de Juno Temple. Mais conhecida por dramas como “Expiação” ou “Killer Joe”, tendo pouca experiência em comédias, acabou por surpreender com a sua Keeley Jones. Modelo quase famosa e numa relação com o avançado, a ideia estereotipada da típica namorada de futebolista está estampada na cara de Jones. Se existem dois nomes femininos de peso dentro do universo “Ted Lasso”, são as duas nomeadas desta lista, que merecem o destaque pelo seu papel fundamental na narrativa desta produção, num mundo onde dominam os homens.



ROSIE PEREZ POR “THE FLIGHT ATTENDANT” – MELHOR ATRIZ SECUNDÁRIA NUMA SÉRIE DE COMÉDIA

Rosie Perez The Flight Attendant
© HBO Portugal

Não existe “The Flight Attendant” sem Megan Briscoe, a líder da equipa de assistentes de bordo que esconde um grande segredo e contactos perigosos. O seu lado espiã que rouba informações ao marido é rapidamente confundido com a amizade que mantém com Cassie, num on and off que nos faz questionar as suas verdadeiras intenções ou até mesmo se não será tudo obra dela própria. Nunca nada é com ela, mesmo quando é a culpada e parece sempre que tem algo a esconder. O lado misterioso desta personagem é fulcral para a continuidade da narrativa, que não se centra somente no plano principal e cria aqui uma história quase secundária, mas que nos entretém e mantém agarrados ao ecrã. Apesar de Rosie Perez já ser uma cara conhecida do público, “Birds of Prey” ou “The Last Thing He Wanted” são exemplos disso, esta foi a primeira nomeação para os Emmys.



BRETT GOLDSTEIN POR “TED LASSO” – MELHOR ATOR SECUNDÁRIO NUMA SÉRIE DE COMÉDIA

Brett Goldstein Ted Lasso
© Apple TV

Entramos nesta categoria, diretamente no universo “Ted Lasso” com estreias de peso na lista de nomeados. O primeiro é o capitão da equipa, respeitado por todos, Roy Kent, a peça central da AFC Richmond e também aliado de Lasso (Jason Sudeikis), o treinador. É uma personagem atribuída quase ao acaso ao ator e comediante Brett Goldstein, que também faz parte da equipa de argumentistas da série. Ele identificou-se tanto com Kent que se arriscou e fez um vídeo a interpretar a personagem, enviando para apreciação de Sudeikis e dos colegas, que felizmente confirmaram que Goldstein era o capitão de equipa perfeito. Essa paixão e entrega são notórias durante os episódios em que dá vida ao por vezes insensível Kent, mas que nutre um imenso carinho pela sua sobrinha e pela equipa.



BRENDAN HUNT POR “TED LASSO” – MELHOR ATOR SECUNDÁRIO NUMA SÉRIE DE COMÉDIA

Brendan Hunt Ted lasso
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O braço direito do treinador Ted Lasso (Jason Sudeikis), interpretado por Brendan Hunt, promete que leu muito sobre o cargo de treinador adjunto e isso nota-se pelo seu vasto conhecimento do desporto e da cultura Inglesa quando ambos chegam ao AFC Richmond. Não existem um sem o outro e a sua ligação é notória ao longo dos episódios. Hunt é também um dos co-criadores da série e muitas das situações que vemos representadas vêm das experiências que ele e Sudeikis tiveram enquanto trabalharam em Amsterdão, jogando FIFA nas horas vagas um contra o outro. Apesar da pouca experiência na área da representação, vestiu a pele do treinador Beard e tornou-se numa das figuras queridas desta produção.



NICK MOHAMMED POR “TED LASSO” – MELHOR ATOR SECUNDÁRIO NUMA SÉRIE DE COMÉDIA

Nick Mohammed Ted Lasso
© Apple TV

E por falar em figuras queridas, temos o Nathan Shelley, responsável pelo guarda-roupa e da manutenção do relvado. Um trabalhador humilde que se sente pouco reconhecido pelo seu trabalho, principalmente pelos jogadores que costumam gozá-lo. Algo que Lasso (Jason Sudeikis) decidiu terminar mal chegou à equipa e conseguiu, criando assim uma side story que contribui bastante para o enriquecimento da narrativa. De destacar que mais uma vez encontramos um ator que apesar de já ter participado em algumas produções, ficou sempre com papéis menos relevantes e isso muda em “Ted Lasso”, onde apesar de parecer que não vamos ouvir falar muito Shelley e que vai mais uma vez passar despercebido, acaba por nos surpreender a todos e tornar-se numa das figuras mais queridas da série.



DANIEL KALUUYA POR “SATURDAY NIGHT LIVE” – MELHOR ATOR CONVIDADO NUMA SÉRIE DE COMÉDIA

Daniel Kaluuya
Daniel Kaluuya em “Foge” | © 2016 Universal Pictures

A estrela do momento! Daniel Kaluuya, que ganhou um Óscar da Academia pela sua soberba interpretação em “Judas e o Messias Negro”, uma história verídica onde interpreta o carismático e revolucionário líder do Partido dos Panteras Negras e já tinha sido nomeado anteriormente pelo filme “Foge”, um thriller com muito suspense onde um simples fim de semana com a família da namorada se torna num autêntico pesadelo. Agora, vê-se pela primeira vez indicado aos Emmys, pela sua participação no programa “Saturday Night Live”, o icónico programa de sketches ao vivo onde várias figuras públicas tomam as rédeas e para além de apresentarem, criam paródias com o elenco residente. No programa, Kaluuya sensibilizou através da comédia, a vacinação contra a COVID-19 e ainda fez um monólogo impressionante onde falou da sua nacionalidade, herança cultural e também o momento caricato onde ficou silenciado no Zoom quando ganhou o Globo de Ouro por “Judas e o Messias Negro”. Um momento carinhoso, divertido e feito à medida de Kaluuya, que vê a sua carreira de vento em poupa.



YVETTE NICOLE BROWN POR “A BLACK LADY SKECTH SHOW”- MELHOR ATRIZ CONVIDADA NUMA SÉRIE DE COMÉDIA

Yvette Nicole Brown A Black Lady Skecth show
© 2015 CBS Television Studios, Inc. All Rights Reserved

Uma lufada de ar fresco é o que podemos dizer de “A Black Lady Sketch Show” criado por Robin Thede, num conjunto de sketches humorísticos que contam com várias participações especiais e relatam de forma sarcástica alguns problemas ou até momentos caricatos baseados nas suas experiências. Totalmente focada na comunidade afro-americana, esta série da HBO tem sido um sucesso e já caminha para a terceira temporada. Contudo, não é alguém do quarteto principal a ser nomeado, desta vez temos a atriz convidada Yvette Nicole Brown, que regressa para dar vida à divertida e assertiva Juíza Harper num julgamento bastante peculiar que acaba com todos os intervenientes a dançar. Caricato, no mínimo, mas a comédia não é de todo para ser levada a sério.

 

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Depois da lista completa, queremos saber. Quem apostas que irá ganhar pela primeira vez um Emmy?

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